"Vai-te" 2009!...
Desaparece e não digas a 2010 que vais daqui…
Não deixas as mínimas saudades e teria passado bem sem a tua existência.
Ficas para a história da minha vida, como certamente para a de muitos meus concidadãos, como o pior, o pior de todos os que vivemos à face da terra!
Desaparece!
Os teus 365 dias bem que poderiam ter sido apenas 365 segundos…
Não me deixas saudades e pretendo esquecer-te para sempre!
E, só espero que o 2010 que aí vem seja melhor porque… pior parece-me impossível.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
É A CRISE...
Dizem-nos os jornais que, uma qualquer daquelas cachopas cheias de curvas e mamas de silicone, que andam aí nas capas das revistas cor-de-rosa, vai despir-se para a revista Playboy e aparecerá ali, nuazinha, tal como veio ao Mundo, a troco de uns míseros 800 euros...
É a crise, meus amigos!...
É a crise!...
É a crise, meus amigos!...
É a crise!...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
CONSOADA
E aqui estamos em mais uma véspera de Natal, preparando a Consoada que, juntando a família, nos proporcionará mais um magnífico momento das nossas existências com harmonia e amizade.
Pelo espírito e ambiente que envolve e é envolvido, não só entre a família propriamente dita como até entre os seres humanos no seu conjunto, o Natal e a sua vivência é sempre algo muito querido e muito especial.
As pessoas sentem-se mais juntas e mais amigas e só é pena que, passada essa data e esse espírito, tudo seja esquecido e tudo volte ao normal de guerrilhas e questiúnculas… Mas, isto diz-se há milénios e certamente sempre se dirá… Se calhar é coisa dos humanos…
Acontece entretanto que a família vai aumentando, os hábitos de reunião, por força das circunstâncias, vão-se alterando e, aquela que, para nós, anos atrás era uma festa celebrada com filhos, cunhados e sobrinhos, hoje passa para filhos, neto e compadres e seus familiares mais chegados... A vida, a sua evolução e as suas transformações, algo diferentes mas também todas boas e bem amigas, familiares e agradáveis!...
Mas tenho algumas saudades dos natais na Beira Alta, com 20 ou mais à mesa, o frio e a lareira amiga a aquecer-nos, a broa de milho, o azeite quase solidificado pelo frio da zona, o vinho da aldeia, quase sem grau mas delicioso, as couves colhidas ali no quintal, etc, etc.
Coisas que passaram e não voltam…
Fica aí, como recordação, uma patusca imagem do Natal de 2003 na Beira Alta, com minha filha e minhas sobrinhas:
Pelo espírito e ambiente que envolve e é envolvido, não só entre a família propriamente dita como até entre os seres humanos no seu conjunto, o Natal e a sua vivência é sempre algo muito querido e muito especial.
As pessoas sentem-se mais juntas e mais amigas e só é pena que, passada essa data e esse espírito, tudo seja esquecido e tudo volte ao normal de guerrilhas e questiúnculas… Mas, isto diz-se há milénios e certamente sempre se dirá… Se calhar é coisa dos humanos…Acontece entretanto que a família vai aumentando, os hábitos de reunião, por força das circunstâncias, vão-se alterando e, aquela que, para nós, anos atrás era uma festa celebrada com filhos, cunhados e sobrinhos, hoje passa para filhos, neto e compadres e seus familiares mais chegados... A vida, a sua evolução e as suas transformações, algo diferentes mas também todas boas e bem amigas, familiares e agradáveis!...
Mas tenho algumas saudades dos natais na Beira Alta, com 20 ou mais à mesa, o frio e a lareira amiga a aquecer-nos, a broa de milho, o azeite quase solidificado pelo frio da zona, o vinho da aldeia, quase sem grau mas delicioso, as couves colhidas ali no quintal, etc, etc.
Coisas que passaram e não voltam…
Fica aí, como recordação, uma patusca imagem do Natal de 2003 na Beira Alta, com minha filha e minhas sobrinhas:
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O "ABANÃO" E A CONSTRUÇÃO
Esta madrugada o portugalito abanou!...
Abanou e abanou com alguma intensidade!...
Tinha acabado de desligar esta geringonça do computador e, porque o frio apertava, estava de pé, junto ao aquecedor electrico, arranjando temperatura para a deita, quando comecei a ouvir aquele barulho estranho, esquisito, forte e demorado. Muito demorado!
A demora daquela coisa foi o que mais me impressionou no abanão de hoje!... Demorou tanto tempo que deu para começar a calcular várias hipóteses para a origem daquela trapalhada… E, só depois de deduzir certeiro: tremor de terra… é que a família entrou na sala, “expulsa” da cama e do sono, pelo abanão desta terrinha…
Pronto! Com a escala de 6, foi o maior em 40 anos – depois, portanto, do de 1969 que se sentiu em Portugal, estando eu na ocasião na guerra de Angola. Mas, este deu para assustar...
E, hoje mesmo, ouvi na rádio num Fórum que debateu o assunto, um engenheiro civil que me pareceu muito conhecedor da matéria e que, relativamente à segurança das nossas casas, pôs o dedo na ferida, afirmando e muito bem que não temos a mais pequena fiscalização na construção civil em Portugal, relativamente à segurança dos prédios.
E. nisto, eu falo com absoluto conhecimento da situação, por força da minha actividade profissional: É um escândalo! É uma irresponsabilidade! É um crime o que se faz em Portugal relativamente à segurança dos edifícios!
É preciso que se diga, denuncie e alerte para esta vergonha!
Enquanto a ASAE anda aí por ruas e ruelas, fechando restaurantes, cafés e tascas que têm umas instalações sanitárias sem boas condições higiénicas, os edifícios onde essas casas estão instaladas podem estar deficientemente construídos porque foram feitos à vontade e conveniência da construtora. Sem fiscalização! À balda!
Falo com conhecimento de causa e entendo que devo denunciar esta barbaridade que se passa há muitos e longos anos em Portugal!
A construtora levanta a Licença de Construção na Câmara e recebe o respectivo processo com as plantas e projectos do edifício e, depois, relativamente a ferro e betão (quantidade e diâmetros) executa a obra a seu belo prazer e segundo as suas conveniências. Pode o projecto estar bem feito e calculado. Pode o ferro estar bem e correctamente calculado e desenhado porque, na prática, ninguém fiscaliza se ele foi bem executado…
Esta é a verdade! Nua e crua! Real e perigosa! E venha quem me desminta…
Quando o casalinho anda à procura de casa para comprar, olha para os acabamentos, para os brilhos, para as cores, para a graxa dada ao seu novo lar e, longe está de saber, não tendo informação nem garantias da segurança da sua construção, que pode acontecer que um abanão mais forte cause graves danos, ou eventualmente provoque consequências bem mais graves e irremediáveis…
Esta é a realidade em Portugal e, não sei porquê, ninguém se preocupa com isto…
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
BOAS FESTAS... EM CARTÃO
Nos idos anos 50, 60, 70 - e, quem os viveu, certamente lembra-se bem... -, chegados a esta quadra de Natal/Ano Novo tínhamos o hábito – bonito hábito! – de ir ás papelarias escolher e comprar os cartões e postais de Boas Festas - dezenas de cartões e postais compravamos! - para enviarmos aos familiares, aos amigos, ás namoradas.
Tínhamos então no mercado uma diversidade imensa de cartões e postais e lembro-me de uns desdobráveis, bem interessantes e, de outros muito especiais, com vários odores, especialmente indicados, achava eu, para enviarmos ás namoradas…
Fui um grande cliente dos cartões de Boas Festas - com e sem odores... eh!eh!eh! - e era sempre com grande prazer que os enviava e também recebia e, alguns, ainda hoje os guardo no baú das minhas velharias. Um dia falarei disso mais detalhadamente...
Mas, como muita coisa do antigamente que era boa e bonita, o cartão de Boas Festas foi desaparecendo, rareando de ano para ano e, hoje, adquiri-los, é um hábito que caiu muito em desuso, sendo muito raros os que enviamos e recebemos.
Ora acontece que eu tenho um amigo que, felizmente, para mim e certamente para muitos outros seus amigos, todos os anos mantém o saudável hábito de ainda enviar cartões de Boas Festas! Tem esse costume anual o amigo Júlio Oliveira, de Cucujães e tem ainda um outro muito importante e magnífico hábito: Júlio compra os cartões da Unicef e tem a gratificante preocupação de neles incluir uma mensagem muito peculiar, de cunho bem pessoal e amigo que sempre aprecio, de verdade!
Este ano, não fugiu à regra e, hoje, recebi o tradicional cartão de Boas Festas do amigo Júlio, com a “obrigatória” mensagem, todos os anos diferente e todos os anos importante!
Tomo a liberdade de aqui a trazer, certo que não ofenderei a modéstia deste meu amigo, grande frequentador e organizador de caminhadas e grande apreciador do contacto com a natureza, na convicção que os habituais leitores destes meus rascunhos também apreciarão.
Ei-la: ”Para a subida da “montanha da vida” ponha na mochila muita esperança, alegria, fé, solidariedade mas, sobretudo, ponha os pés ao caminho.
Deixe que aconteça “Natal” e tenha um excelente 2010!”
Obrigado, Júlio!
Tínhamos então no mercado uma diversidade imensa de cartões e postais e lembro-me de uns desdobráveis, bem interessantes e, de outros muito especiais, com vários odores, especialmente indicados, achava eu, para enviarmos ás namoradas…
Fui um grande cliente dos cartões de Boas Festas - com e sem odores... eh!eh!eh! - e era sempre com grande prazer que os enviava e também recebia e, alguns, ainda hoje os guardo no baú das minhas velharias. Um dia falarei disso mais detalhadamente...
Mas, como muita coisa do antigamente que era boa e bonita, o cartão de Boas Festas foi desaparecendo, rareando de ano para ano e, hoje, adquiri-los, é um hábito que caiu muito em desuso, sendo muito raros os que enviamos e recebemos.
Ora acontece que eu tenho um amigo que, felizmente, para mim e certamente para muitos outros seus amigos, todos os anos mantém o saudável hábito de ainda enviar cartões de Boas Festas! Tem esse costume anual o amigo Júlio Oliveira, de Cucujães e tem ainda um outro muito importante e magnífico hábito: Júlio compra os cartões da Unicef e tem a gratificante preocupação de neles incluir uma mensagem muito peculiar, de cunho bem pessoal e amigo que sempre aprecio, de verdade!
Este ano, não fugiu à regra e, hoje, recebi o tradicional cartão de Boas Festas do amigo Júlio, com a “obrigatória” mensagem, todos os anos diferente e todos os anos importante!
Tomo a liberdade de aqui a trazer, certo que não ofenderei a modéstia deste meu amigo, grande frequentador e organizador de caminhadas e grande apreciador do contacto com a natureza, na convicção que os habituais leitores destes meus rascunhos também apreciarão.
Ei-la: ”Para a subida da “montanha da vida” ponha na mochila muita esperança, alegria, fé, solidariedade mas, sobretudo, ponha os pés ao caminho.
Deixe que aconteça “Natal” e tenha um excelente 2010!”
Obrigado, Júlio!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
ESQUECIMENTOS
E. relativamente à palhaçada de S. Bento, que referi no meu último apontamento, ficamos agora a saber que, afinal, tanto Zezinha de Cascais como o seu colega deputado de província, Ricardo Gonçalves, do PS, no final da cena apressaram-se a pedir desculpas à Ministra da Saúde que, coitada, foi testemunha forçada de tudo aquilo e ao Presidente da Assembleia da República que posteriormente se referiu aos dois protagonistas como dois bons deputados.
Não consta todavia que pedissem desculpas aos portugueses que, com os seus impostos, lhes pagam os vencimentos de deputados.
Esquecimentos...
Não consta todavia que pedissem desculpas aos portugueses que, com os seus impostos, lhes pagam os vencimentos de deputados.
Esquecimentos...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O CIRCO DE S. BENTO
Como que querendo fazer concorrência aos circos e aos seus palhaços que, nesta quadra natalícia, têm sempre a sua maior actividade e são o encanto da criançada, hoje em S. Bento, na Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia da República, na presença da Ministra da Saúde Ana Jorge, que nem queria acreditar no que estava a presenciar, a deputada, agora independente na lista do PSD, Maria José Nogueira Pinto e, o para mim desconhecido deputado do PS, Ricardo Gonçalves, protagonizaram uma cena bem gira e gratificante – ih! Ih! Ih! - com a 1ª a chamar directamente o 2º de palhaço. Assim mesmo: Palhaço!
A nossa Zézinha de Cascais não foi de meias tintas e, achando-se agastada com os “apartes” do outro, parece que provinciano sujeito, olhou-o bem de frente e… toma: “O senhor é um palhaço!”
Coitados dos palhaços, digo eu!...
Antes, em momento certamente também bem edificante, um outro qualquer do PS tinha chamado de “esquizofrenios” aos deputados da oposição…
Pois!... Bem edificante!
E… estes são os deputados que temos!
E… este é Parlamento que temos!
E… estes são os políticos que temos!
Até quando?... É que iremos ver…
Pessoalmente impressionou-me e fixei a ministra baixando a cabeça, escondendo o rosto entre as mãos, talvez suplicando: “Meu Meus! Tira-me daqui!..."
Para a posteridade deixo então aqui a dignificante cena do momento em que Maria José chamava de palhaço ao colega e a pobre da ministra envergonhada com tudo aquilo e também em vídeo o prestigiante espectáculo circense de S. Bento.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
PASTEIS DE VOUZELA
Dois deliciosos e fresquíssimos Pasteis de Vouzela, que tanto aprecio e de que tanto gosto, acabadinhos de chegar daquela linda, muito nobre e sempre belíssima vila beirã!
Deliciando-me com estes gulosos Pasteis de Vouzela – acompanhando-os como sempre o faço e da forma que tanto gosto, ( será que faz mal?...) com um puro e original bagacinho caseiro, igualmente da região, ( mesmo, mesmo da região vouzelense!...), comecei a pensar que, nas minhas divagações feitas neste blogue, creio que ainda nunca aqui falei dos magníficos Pasteis de Vouzela, feitos na terra e comprados como sempre no afamado e único Café Central, no centro da vila.
De recheio de ovos único e de receita de segredo, envolto em massa finíssima, igualmente única em tudo o que se vê por aí no mundo da pastelaria, estes Pasteis de Vouzela não têm comparação com outros, eventualmente parecidos, que se produzem e vendem no nosso Portugal!
Numa terra e numa região que há mais de 40 anos adoptei como minha, habituei-me a degustar estas maravilhas ali produzidas e, francamente, francamente, recomendo-os vivamente!
Os Pasteis de Vouzela, que eu saiba e fora raríssimas excepções, só se vendem em Vouzela!
Não os encontramos noutras regiões, noutras pastelarias, nas áreas de serviço das auto-estradas e/ou noutros cafés de Portugal.
Pasteis de Vouzela, porque frescos, porque deliciosos, porque bons, porque únicos, só em Vouzela!
E, Vouzela é linda!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
NO DESMAME...
A chata urticária teima em continuar nesta velha carcaça e ontem tive de recorrer a uma dermatologista para tentar debelar a situação.
Desta vez fui ao Hospital Cuf Descobertas onde deixei mais umas notas mas, se o tratamento resultar, não me queixo...
Ainda que sem consulta marcada fui muito bem atendido com rapidez e simpatia por uma médica - drª Helena - que me acolheu e me observou atenta e julgo que eficazmente. Detectou a origem da minha urticária já de estimação e apontou de imediato para um anti-inflamatório que a Joana antes me tinha receitado para atacar um dente que anda para aqui a incomodar.
Ás perguntas sobre a composição do remédio e que eu não sabia responder, pu-las em contacto telefónico uma com a outra e simpaticamente a dermatologista deu o seu parecer sobre a alergia que eu sentia relativamente ao mesmo. É então que ouço ela dizer para a Joana: “Então, o pai vai suspender o anti-inflamatório, vai medicado com o que vou preceituar e vai entrar no desmame.”
E, aí eu achei graça e interroguei-me: Desmame?
Assim, julgo que pela 2ª vez na vida – da 1ª não me recordo, pela tenra idade… - estou num desmame…
Aos 65 anos e após duas vezes seguidas ao médico, em absoluta estreia, eis o meu 2º desmame!
Desmame…
Tá bonito, tá!...
Desta vez fui ao Hospital Cuf Descobertas onde deixei mais umas notas mas, se o tratamento resultar, não me queixo...
Ainda que sem consulta marcada fui muito bem atendido com rapidez e simpatia por uma médica - drª Helena - que me acolheu e me observou atenta e julgo que eficazmente. Detectou a origem da minha urticária já de estimação e apontou de imediato para um anti-inflamatório que a Joana antes me tinha receitado para atacar um dente que anda para aqui a incomodar.
Ás perguntas sobre a composição do remédio e que eu não sabia responder, pu-las em contacto telefónico uma com a outra e simpaticamente a dermatologista deu o seu parecer sobre a alergia que eu sentia relativamente ao mesmo. É então que ouço ela dizer para a Joana: “Então, o pai vai suspender o anti-inflamatório, vai medicado com o que vou preceituar e vai entrar no desmame.”
E, aí eu achei graça e interroguei-me: Desmame?
Assim, julgo que pela 2ª vez na vida – da 1ª não me recordo, pela tenra idade… - estou num desmame…
Aos 65 anos e após duas vezes seguidas ao médico, em absoluta estreia, eis o meu 2º desmame!
Desmame…
Tá bonito, tá!...
domingo, 22 de novembro de 2009
A DANÇA DOS TACHOS
Hoje o meu apontamento resume-se praticamente ao velho “tesoura e cola” da nossa velha imprensa.
Na verdade, que melhor poderia eu aqui escrever para demonstrar a já tradicional “dança dos tachos”, do que copiar na sua totalidade a notícia bem esclarecedora publicada no “Expresso” de ontem?
Ela dá-nos conta de como o pessoal político se “abotoa” depois das eleições, arranjando “tachos” uns aos outros.
Vale a pena ler.
Na verdade, que melhor poderia eu aqui escrever para demonstrar a já tradicional “dança dos tachos”, do que copiar na sua totalidade a notícia bem esclarecedora publicada no “Expresso” de ontem?
Ela dá-nos conta de como o pessoal político se “abotoa” depois das eleições, arranjando “tachos” uns aos outros.
Vale a pena ler.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
FUTEBOL - ESTAMOS NO MUNDIAL 2010!
Foi difícil e demorou, de tal forma que, só hoje, no derradeiro jogo, conseguimos o êxito mas a verdade é que a nossa selecção de futebol conseguiu o apuramento para o Campeonato Mundial de Futebol de 2010, na África do Sul!
Parabéns ao seleccionador Carlos Queirós que conseguiu o feito! (Eu não acreditava muito mas… isso é outra história…).
E esperemos agora que tudo se programe e prepare a tempo e eficazmente para que possamos no Verão de 2010 mostrar ao Mundo o valor e a classe dos nossos jogadores e do nosso futebol.
Parabéns aos nossos rapazes!E, hoje sim, com valor e categoria, devo confessar, os nossos jogadores me entusiasmaram! Jogaram como muita garra. Actuaram como um verdadeiro grupo, bem coeso e de uma só vontade! Hoje, na Bósnia, numa partida muito difícil e importante, fomos uma verdadeira equipa e vencemos o jogo (0-1) e a passagem ao Mundial com indiscutível categoria.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
"O MIRANTE" DE PARABÉNS!
“O Mirante” está de parabéns porque festeja o seu 22º aniversário!
Lembro-me da sua criação a 16 de Novembro de 1987 na Chamusca pelo amigo Joaquim António Emídio, então ainda como mensário e, onde, a seu convite, cheguei a colaborar durante vários números com um local de opinião de nome “Jardim do Coreto”.
Depois foi a profissionalização dos seus quadros, passagem do velho mensário a quinzenário e logo de seguida a semanário, o grande salto para Santarém e a enorme evolução e propagação por toda a região ribatejana, colocando rapidamente e sustentadamente “O Mirante” como o maior jornal regional de Portugal em tiragem e influência social e política no que é hoje sem dúvida uma belíssima referência na nossa imprensa portuguesa.
Partindo do nada na nossa Chamusca, o amigo Joaquim Emídio levou “O Mirante” a uma destacadíssima posição na nossa imprensa e são de esperar muitos mais sucessos porque a ambição é grande e a competência é uma importante realidade.
E como é bonito e gratificante ver um amigo e um produto nascer pequenino na nossa terra e chegar tão rápidamente e tão sustentadamente a tão destacada posição!
Para Joaquim Emídio fica um forte abraço de Parabéns!
domingo, 15 de novembro de 2009
E... AOS 65, A MINHA 1ª VEZ!...
Tinha já uns dias que a situação se iniciara… Comichão, muita comichão, cada dia mais comichão na cabeça do craque, agora já cota... Cada dia, maior incomodidade e, de ontem para hoje, a situação atingiu um volume que ele disse para os seus botões: "É hoje! Tem de ser hoje! "
Então, depois do almoço, notas na carteira (para o local são imprescindíveis!...) e… Hospital da Luz como destino.
Atendimento rápido, acolhimento e consulta excelentes e tratamento modelar e eficiente! Tudo bom! Temos ali uma magnífica unidade de saúde - pelo menos e sobretudo para quem pode pagar porque, ao meu lado, tive na recepção uma senhora, visivelmente de etnia cigana, de visual cuidado e muito bem vestida e que se insurgiu com veemência porque não queria pagar... – e, sem dúvida, temos um acolhimento e tratamento de muita qualidade!
Atendeu-me um médico, rapaz novo, simpático e que me pareceu sabedor da matéria. Pelo menos o tratamento que me prescreveu - “meteram-me para a veia (salvo seja!...) um liquidozinho milagroso, (Clemastina,Cloreto de Sódio,Metilprednisolona e Benzalconico, Cloreto em Sol Alcoolica - o Victor tinha que levar com uma dosezinha de alcool, né?...) durante mais de meia hora em “pingo-pingo”… - funcionou de imediato e tudo parece crer que a URTICÁRIA, que o dr. me diagnosticou e que ainda vai levar com mais uns quantos comprimidos receitados, partirá sem deixar saudades.
Mas, esta ida forçada ao Hospital da Luz, em Lisboa, fica na minha história pessoal como a 1ª vez que, por doença, fui ao médico!
E, porque o historial deste agora ”jovem sénior”, tem de aqui ser construído e mantido, fica aí uma imagem de quando o “cota”, agora com 65 anos foi ao médico por motivo de doença pela 1ª vez e, onde, logo ai, “levou na veia”!…
EM TEMPO – Que não se depreenda pela leitura deste apontamento que sou defensor na saúde do sector privado em detrimento do público, o que não é o caso. Entendo que devem existir os dois. Toda a minha vida tenho pago pronta e integralmente os meus impostos e contribuições como muitos dos meus concidadãos mas, já que o Estado não nos pode servir um Serviço Nacional de Saúde mais completo e eficaz que nos satisfaça em pleno, acho por bem que existam os dois sistemas para que, quando necessário, o cidadão que poder e quiser opte pelo que lhe pareça mais eficaz. Foi o que fiz agora que precisei, com comichão por todo corpo, com a cara que já parecia um "trambolho" e com meio mundo a correr às urgências dos hospitais públicos por causa da pandemia da gripe A. E, também do Hospital da Luz, depois da consulta muitos foram o que dali saíram com a já tradicional "máscara".quarta-feira, 11 de novembro de 2009
UMA TRISTEZA...
A propósito deste grande escândalo que é este caso da FACE OCULTA, cujos contornos e tamanho me palpita que ainda estamos muito, muito longe de ver o seu fim, o homem comum comenta na rua, nos cafés, nos mercados e os jornalistas apanham o Procurador Geral da República e/ou o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, aqui, ali, no vão de uma escada, na rua, debaixo de umas arcadas, na rua e… eles falam, comentam isto e aquilo, botam quase palpites e opiniões e, francamente, eu interrogo-me: Mas, isto estará correcto? Isto estará certo?
Estes homens – gradas figuras do Estado, é bom recordar... Repito: Gradas figuras do Estado!... – não deveriam ter outra postura?
Estes homens não terão os gabinetes, as salas de trabalho, as instalações adequadas e próprias para abordar estes assuntos com solenidade, sobriedade e seriedade e até, eventualmente, para utilizarem uns inteligentes silêncios?
Confesso, confesso que me choca ver tudo isto, todo este espectáculo de rua, de praça pública desta forma leviana, sem categoria e irresponsável.
Uma tristeza.
Repito: Uma tristeza.
Estes homens – gradas figuras do Estado, é bom recordar... Repito: Gradas figuras do Estado!... – não deveriam ter outra postura?
Estes homens não terão os gabinetes, as salas de trabalho, as instalações adequadas e próprias para abordar estes assuntos com solenidade, sobriedade e seriedade e até, eventualmente, para utilizarem uns inteligentes silêncios?
Confesso, confesso que me choca ver tudo isto, todo este espectáculo de rua, de praça pública desta forma leviana, sem categoria e irresponsável.
Uma tristeza.
Repito: Uma tristeza.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
FALTA DE PONTARIA?
Pelos vistos, no Café e Snack Bar “Os Bicos”, ali nos Casais da Marmeleira, pequeno lugarejo junto ao Carregado onde, graças aos convites do meu cunhado Gilberto Madureira tenho degustado uns excelentes coelhos bravos magnificamente cozinhados pela dona do estabelecimento, a clientela masculina parece que tem falta de pontaria no ataque à sanita…
Há dias, visitando os sanitários deparei ali com um lancinante pedido que os proprietários da casa, certamente fartos de limpar as “desatenções” de gente mais descuidada decidiram afixar na parede junto à sanita em local bem visível.
Assim e porque o simpático pedido está mesmo na frente dos olhos de quem utiliza o sanitário, o sujeito, pegando na “arma”, deve apontá-la bem ao buraco e zás, "verter águas" bem direitinho e certinho no buraco da sanita.
O diabo, penso eu, é se, por existência de alguma barriga mais avantajada, o nosso homem não conseguir usar eficazmente a “mira”…
Há dias, visitando os sanitários deparei ali com um lancinante pedido que os proprietários da casa, certamente fartos de limpar as “desatenções” de gente mais descuidada decidiram afixar na parede junto à sanita em local bem visível.
Assim e porque o simpático pedido está mesmo na frente dos olhos de quem utiliza o sanitário, o sujeito, pegando na “arma”, deve apontá-la bem ao buraco e zás, "verter águas" bem direitinho e certinho no buraco da sanita.
O diabo, penso eu, é se, por existência de alguma barriga mais avantajada, o nosso homem não conseguir usar eficazmente a “mira”…
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
A FACE (BEM) OCULTA
A “Face Oculta”, esta importante investigação da PJ portuguesa agora vinda a público dá a conhecer ao pessoal uma face oculta sem dúvida mas também muito falada e por isso previsível na sociedade portuguesa.
Aconteceu todavia algo muito raro, tendo em conta o passado nas histórias mais conhecidas das investigações em Portugal: A PJ investigou durante muito tempo em absoluto sigilo tudo o que lhe pareceu de interesse para o processo e, na hora H, desencadeou a acção final e mais espectacular que deu azo ao divulgar do processo que, viemos então a saber, envolve figuras gradas da política e várias grandes empresas estatais cujos quadros, a fazer fé nos que se lê, estarão fortemente envolvidos em casos de grande corrupção.
E vamos nisto nesta terra: Por sobreiros, submarinos, bancos, freeport e agora, um suprer-sucateiro e, sabe-se lá o que talvez mais o que aí virá, temos gente do CDS, do PSD e do PS envolvida nestes processos de “ora sacas tu, ora saco eu” e só ainda não encontramos gente política de outros sectores partidários porque, como sabemos, ainda nunca ocuparam cargos susceptíveis de… agirem em conformidade…
Entretanto, como todos ouvimos aqui e ali, ainda nem um só – nem um que seja!... – foi até hoje penalizado e “engavetado”…
E serão eventualmente tantos o que por aí andam…
Aconteceu todavia algo muito raro, tendo em conta o passado nas histórias mais conhecidas das investigações em Portugal: A PJ investigou durante muito tempo em absoluto sigilo tudo o que lhe pareceu de interesse para o processo e, na hora H, desencadeou a acção final e mais espectacular que deu azo ao divulgar do processo que, viemos então a saber, envolve figuras gradas da política e várias grandes empresas estatais cujos quadros, a fazer fé nos que se lê, estarão fortemente envolvidos em casos de grande corrupção.
E vamos nisto nesta terra: Por sobreiros, submarinos, bancos, freeport e agora, um suprer-sucateiro e, sabe-se lá o que talvez mais o que aí virá, temos gente do CDS, do PSD e do PS envolvida nestes processos de “ora sacas tu, ora saco eu” e só ainda não encontramos gente política de outros sectores partidários porque, como sabemos, ainda nunca ocuparam cargos susceptíveis de… agirem em conformidade…
Entretanto, como todos ouvimos aqui e ali, ainda nem um só – nem um que seja!... – foi até hoje penalizado e “engavetado”…
E serão eventualmente tantos o que por aí andam…
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
65 ANOS ! O VELHO “TÁ” AÍ!...
Pronto! Atingi a meta dos 65 e cheguei á equipa dos… velhos…
Eu sei e outro dia já aqui o referi que, agora, a sociedade está muito mais meiguinha - “meiguinha” neste aspecto do “paleio” porque, no restante, hoje e cada vez mais os velhos estão votados ao esquecimento e abandono e, chegada a hora, são “arrumados” num canto, num “lar”, ou noutro quatro sítio onde menos incomodem… - e então passaram a chamar ao pessoal velhote de… “sénior”. Isso: Sénior é muito mais simpático e meiguinho que essa coisa de “velho”.
Bem! Mas atingi hoje essa meta e, por isso, nada a fazer… É a chamada “lei da vida” e será com ela que terei de conviver…
Um dia destes escrevo aqui mais qualquer coisa sobre esta etapa bem importante na vida de um cidadão quando, aqui chegado, um gajo olha para trás, para o caminho percorrido e como que faz um balanço do seu percurso desde que nasceu e teve consciência, até ao dia em que atinge a meta de “velhote” e se aposenta mas, hoje e para já, é preciso que confesse que estou de consciência tranquila pelo caminho percorrido e vivido. Olho para trás e, francamente, estou de consciência tranquila!
Com os meus 65 anos vividos, com alegrias e tristezas, bons e maus dias – nos quais terei de incluir com importante destaque os mais de dois anos passados numa guerra que me obrigaram a viver e sofrer!... – é com gosto, prazer e deleite que olho para o resultado final e reconheço que passei incólume pelas contrariedades surgidas, saudável física e mentalmente, com um bem estar social confortável e, sobretudo, com uma vivência de comunicação de amizade e confraternização com tudo e todos que, muito, muito me satisfaz e conforta!
Com 65 anos agora feitos, este rapaz (?) jamais criou problemas ao seu semelhante e orgulha-se de poder dizer que vive de bem, - muito de bem! – com a sua consciência! E é tão bonito e tão agradável poder afirmar isto!...
Que assim me seja possível continuar!...
EM TEMPO: Festejei como há muito já vem sendo tradição com a família disponível à data o “simpático” aniversário: Almoço na Beira Alta (Oliveira de Frades) e jantar mais a Sul (Amadora) . Ficam duas fotos para a posteridade:
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
HÁ 40 ANOS, A NET!
Os noticiários de hoje dizem-nos que a internet foi criada há 40 anos!
Segundo eles, no já distante dia 29 de Outubro de 1969, nos EUA, dois computadores ligados a uma rede conseguiram trocar entre si uma mensagem composta apenas por uma letra e um ponto e foi assim considerada a efectiva criação da internet.
Isso foi há 40 anos nos Estados Unidos da América e só talvez mais de duas dezenas de anos depois essa realidade surgiu em Portugal e, ainda muito depois, talvez mais de outra dezena de anos eu travei contacto real e palpável com esta extraordinária ferramenta inventada pelos homens.
Lembro-me que, talvez por volta de 2001, quando o meu filho já passava horas e horas embrenhado na net eu lhe pedi que me ensinasse como se ligava o computador e me explicasse um pouquito do que era aquilo da internet. Surgiu daí a descoberta da existência dessa para mim estranha coisa que era um e-mail e o meu pedido que me criasse um… Ele criou então um e-mail – creio que no hotmail… - e eu rejubilei e, chegando à cozinha, disse para a Tense: “Olha, que giro: Já tenho um e-mail!!!” Mas, logo depois perguntei ao Nuno: “E agora? Para que quero eu isso do e-mail?...” “Então, agora, procuras saber de entre os teus conhecidos os seus endereços de e-mail e depois trocas com eles mensagens…” E pronto, meus caros, foi assim que tudo começou há talvez 8 anos atrás.
Sem sequer saber como se ligava o grande computador (grande caixa no chão, outra grande caixa e grande ecrã e um teclado enorme na sua frente) eu parti para esta maravilhosa realidade que é hoje o mundo virtual e cibernauta em que vivemos e onde navego e convivo com todo o Mundo, agora a partir de um pequeno aparelho que levo quase no bolso para todo o lado e onde, até no meio dos sobreiros, no solitário ambiente do interior alentejano, já tenho estado em contacto com tudo e todos em todo o Mundo!
Magnífica ferramenta que torna os nossos dias e as nossas vidas bem mais eficientes e agradáveis e que hoje em dia é absolutamente indispensável nas nossas vida.
Tenho a certeza que hoje o computador e a net são quase tão necessários como o ar que se respira para muitos e muitos milhões de seres em todo o planeta!
Para mim, sinceramente o confesso, um dia sem net não é dia…
Segundo eles, no já distante dia 29 de Outubro de 1969, nos EUA, dois computadores ligados a uma rede conseguiram trocar entre si uma mensagem composta apenas por uma letra e um ponto e foi assim considerada a efectiva criação da internet.
Isso foi há 40 anos nos Estados Unidos da América e só talvez mais de duas dezenas de anos depois essa realidade surgiu em Portugal e, ainda muito depois, talvez mais de outra dezena de anos eu travei contacto real e palpável com esta extraordinária ferramenta inventada pelos homens.
Lembro-me que, talvez por volta de 2001, quando o meu filho já passava horas e horas embrenhado na net eu lhe pedi que me ensinasse como se ligava o computador e me explicasse um pouquito do que era aquilo da internet. Surgiu daí a descoberta da existência dessa para mim estranha coisa que era um e-mail e o meu pedido que me criasse um… Ele criou então um e-mail – creio que no hotmail… - e eu rejubilei e, chegando à cozinha, disse para a Tense: “Olha, que giro: Já tenho um e-mail!!!” Mas, logo depois perguntei ao Nuno: “E agora? Para que quero eu isso do e-mail?...” “Então, agora, procuras saber de entre os teus conhecidos os seus endereços de e-mail e depois trocas com eles mensagens…” E pronto, meus caros, foi assim que tudo começou há talvez 8 anos atrás.
Sem sequer saber como se ligava o grande computador (grande caixa no chão, outra grande caixa e grande ecrã e um teclado enorme na sua frente) eu parti para esta maravilhosa realidade que é hoje o mundo virtual e cibernauta em que vivemos e onde navego e convivo com todo o Mundo, agora a partir de um pequeno aparelho que levo quase no bolso para todo o lado e onde, até no meio dos sobreiros, no solitário ambiente do interior alentejano, já tenho estado em contacto com tudo e todos em todo o Mundo!
Magnífica ferramenta que torna os nossos dias e as nossas vidas bem mais eficientes e agradáveis e que hoje em dia é absolutamente indispensável nas nossas vida.
Tenho a certeza que hoje o computador e a net são quase tão necessários como o ar que se respira para muitos e muitos milhões de seres em todo o planeta!
Para mim, sinceramente o confesso, um dia sem net não é dia…
EM TEMPO: Datam de 2003 os meus registos em arquivo com os meus 1ºs trabalhos virtuais que foram os precursores do site e do blogue que hoje mantenho com agradável prazer neste mundo virtual. Criei nessa data um site num servidor que depois desapareceu e ainda um blogue num outro servidor com origem no Brasil. Para memória futura deixo aqui a 1ª página desse primitivo site pessoal .
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
HOMOSSEXUAIS
O XVIII Governo tomou hoje posse e consta que numa das suas primeiras medidas vai accionar a questão da legalização do casamento dos homossexuais o que alguns analistas vêm como uma forma de agradar ao Bloco de Esquerda e assim partir para uns acordos no Parlamento na aprovação de outras decisões governamentais.
É provável que assim seja mas não é isso que me leva a abordar aqui o assunto…
É que também se diz que uma facção do PS não concorda com esta apressada decisão do governo e pretende que seja realizado um Referendo a nível nacional para saber da vontade dos portugueses sobre a eventual legalização do casamento dos homossexuais.
Aprovo a ideia por achar que é uma boa razão para um Referendo e penso desta forma não tanto por causa dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, para os quais não quero pôr nem pedra nem cal mas, sobretudo, pela muito provável adopção de crianças que, inevitavelmente, logo se lhe seguirá.
Quanto a mim é aqui que está a verdadeira questão e acho que se justifica perfeitamente um Referendo porque este é sem dúvida um assunto que precisa de largamente ser debatido pela nossa sociedade.
Terão então a palavra os portugueses.
E, aí, eu voto.
É provável que assim seja mas não é isso que me leva a abordar aqui o assunto…
É que também se diz que uma facção do PS não concorda com esta apressada decisão do governo e pretende que seja realizado um Referendo a nível nacional para saber da vontade dos portugueses sobre a eventual legalização do casamento dos homossexuais.
Aprovo a ideia por achar que é uma boa razão para um Referendo e penso desta forma não tanto por causa dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, para os quais não quero pôr nem pedra nem cal mas, sobretudo, pela muito provável adopção de crianças que, inevitavelmente, logo se lhe seguirá.
Quanto a mim é aqui que está a verdadeira questão e acho que se justifica perfeitamente um Referendo porque este é sem dúvida um assunto que precisa de largamente ser debatido pela nossa sociedade.
Terão então a palavra os portugueses.
E, aí, eu voto.
domingo, 25 de outubro de 2009
O OVO NO CU DA GALINHA?
De João de Deus Pinheiro, que foi Ministro e até Comissário Europeu em tempos idos, há muito de nada sabíamos...
Mas, o Homem que estava retirado da política, apareceu subitamente na Campanha das Legislativas e sempre muito entusiasmado vimo-lo algumas vezes ao lado de Manuela Ferreira Leite fazendo campanha.
Tive alguma surpresa com o seu surgimento mas, informado de que concorria a encabeçar as listas do PSD por Braga entendi a sua presença e o seu regresso.
Mas, o que custou entender foi depois a sua decisão após a eleições e eleito que foi deputado à Assembleia da República…
Na verdade, o homem, no preciso momento em que tomou posse… demitiu-se!...
Ninguém percebeu tal decisão, o que é lógico dado que Deus Pinheiro se limitou a alegar os clássicos “motivos pessoais” e agora li algures que o homem esperava uma vitória do seu partido e havia algo combinado para o colocar na presidência da Assembleia…
Pois… Ora toma! A ser assim, fez contas com “o ovo no cu da galinha” e isso, como sabemos é sempre algo arriscado.
Por outro lado e é mais por isso que aqui trago o assunto, eis uma boa demonstração de como os nossos políticos sem pudor enganam os seus eleitores e mais uma boa razão para eu e tantos outros portugueses continuarmos sem votar nestes políticos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
A ESCOLHA DE MARCELO
Como seria previsível, depois das derrotas eleitorais o PSD entrou em convulsão e, daí à guerra pela sucessão na sua chefia, foi um curtíssimo passo.
Estamos então nessa fase com a realização hoje do seu Conselho Nacional para ponderarem e analisarem a situação.
Marcelo Rebelo de Sousa era à partida a figura melhor colocada para suceder a Manuela Ferreira Leite mas, depois de uns dias de ponderação comunicou ontem que não avança porque, segundo ele, não encontrou uma motivação de unidade no partido que justifique a sua candidatura.
Terá certamente a sua razão mas, em boa verdade, segundo a minha análise, o professor mais não fez que a escolha que mais acertada lhe pareceu porque, ele uma escolha teria de fazer...
Na verdade, o grande objectivo político de Marcelo, a sua grande e importante ambição, é alcançar a Presidência da República e por isso teria de ponderar e pesar bem as situações…
Marcelo entendeu então que avançar para a cadeira do PSD, que até lhe poderia a curto prazo valer o cadeirão de S. Bento, acarretaria uma excedente trabalheira talvez importante mas também talvez evitável e, por isso. optou por se constituir como uma “reserva da direita” para uma próxima candidatura a Belém.
Candidate-se ou não Cavaco a um próximo mandato, Marcelo acha que ele será eventualmente a próxima e derradeira escolha da sua área política para lhe suceder e não estará porventura muito fora da razão... se não olvidar que, nessa data, terá um fortíssimo concorrente ao mesmo cadeirão do Palácio de Belém… Durão Barroso, terminado o seu posto como Presidente do Conselho da Europa regressará e, aí…
Estamos então nessa fase com a realização hoje do seu Conselho Nacional para ponderarem e analisarem a situação.
Marcelo Rebelo de Sousa era à partida a figura melhor colocada para suceder a Manuela Ferreira Leite mas, depois de uns dias de ponderação comunicou ontem que não avança porque, segundo ele, não encontrou uma motivação de unidade no partido que justifique a sua candidatura.
Terá certamente a sua razão mas, em boa verdade, segundo a minha análise, o professor mais não fez que a escolha que mais acertada lhe pareceu porque, ele uma escolha teria de fazer...
Na verdade, o grande objectivo político de Marcelo, a sua grande e importante ambição, é alcançar a Presidência da República e por isso teria de ponderar e pesar bem as situações…
Marcelo entendeu então que avançar para a cadeira do PSD, que até lhe poderia a curto prazo valer o cadeirão de S. Bento, acarretaria uma excedente trabalheira talvez importante mas também talvez evitável e, por isso. optou por se constituir como uma “reserva da direita” para uma próxima candidatura a Belém.
Candidate-se ou não Cavaco a um próximo mandato, Marcelo acha que ele será eventualmente a próxima e derradeira escolha da sua área política para lhe suceder e não estará porventura muito fora da razão... se não olvidar que, nessa data, terá um fortíssimo concorrente ao mesmo cadeirão do Palácio de Belém… Durão Barroso, terminado o seu posto como Presidente do Conselho da Europa regressará e, aí…
domingo, 11 de outubro de 2009
HÁ 42 ANOS, A GUERRA!
Aconteceu exactamente no dia 11 de Outubro de 1967, há 42 anos, a minha partida para o Ultramar, como então se dizia e mais propriamente para Angola e a viagem foi feita no então Paquete Niassa.
Atracado o Niassa no cais de S. Apolónia, embarcaram nele uns quantos milhares de militares, no conjunto de vários Batalhões onde se incluía o meu.
Lembro-me bem, depois do desatracar e da progressão do barco Rio Tejo abaixo, de ver Lisboa cada vez mais distante e mais pequenina e guardo ainda na memória a visão da cúpula da Igreja de S. Engrácia/Panteão Nacional.
O momento era também de alguma angústia e recordo-me bem de a sentir já que, como é evidente ia a caminho da guerra, do desconhecido, do imprevisto e, porque não dizê-lo, do perigo. E, na verdade, dois meses e meio depois – precisamente na noite de Natal… - este jovenzinho de 23 anos, ingénuo e muito desconhecedor da guerra e dos seus perigos, estava a “ouvi-las” cantar e cruzar o céu, a poucos metros da sua cabeça, no inóspito e difícil leste angolano.
Mas, da viagem de 11 dias no Niassa também guardo uma desagradável ocorrência quando, por volta dos 4/5 dias no mar os soldados, em número muito elevado, apanharam uma fortíssima intoxicação alimentar, facto que gerou algum pânico a bordo. Segundo constou, os responsáveis chegaram mesmo a ponderar a hipótese de rumarmos à Guiné para aí se resolver o problema. Não foi todavia necessário mas lembro-me bem da situação com os soldados deitados pelos muitos corredores que davam acesso ás instalações onde sargentos e oficiais pernoitavam, dado que as condições onde eles viajavam, nos porões do navio, eram mais próprias para gado e cargas do que para humanos.
Os militares de alta patente responsáveis pela expedição, fizeram então constar que a indisposição dos soldados foi provocada pela passagem do Equador e as suas variações climatéricas, como se isso só atingisse os pobres dos soldados… Coisas do antigamente, do “tempo da outra senhora”…
A verdade é que aos soldados era fornecida alimentação de deficiente qualidade a bordo enquanto nós Oficiais (em 1ª Classe) e Sargentos - na qual eu, como Furriel, me incluía – (em Turística) tínhamos excelentes instalações e óptima alimentação.
Os soldados viajavam pessimamente no porão do barco de forma e condições mais próprias para gado. Coisas e realidades que talvez hoje não fossem aceites…
Para sargentos e oficiais tudo era diferente, para muito melhor e para além das excelentes condições das instalações (viajávamos em cabines de 4 pessoas), utilizávamos ainda o restaurante de magnífica qualidade! Como prova disso deixo aí a Ementa do jantar de despedida da viagem. No dia seguinte desembarcaríamos em Luanda…
Atracado o Niassa no cais de S. Apolónia, embarcaram nele uns quantos milhares de militares, no conjunto de vários Batalhões onde se incluía o meu.
Lembro-me bem, depois do desatracar e da progressão do barco Rio Tejo abaixo, de ver Lisboa cada vez mais distante e mais pequenina e guardo ainda na memória a visão da cúpula da Igreja de S. Engrácia/Panteão Nacional.
O momento era também de alguma angústia e recordo-me bem de a sentir já que, como é evidente ia a caminho da guerra, do desconhecido, do imprevisto e, porque não dizê-lo, do perigo. E, na verdade, dois meses e meio depois – precisamente na noite de Natal… - este jovenzinho de 23 anos, ingénuo e muito desconhecedor da guerra e dos seus perigos, estava a “ouvi-las” cantar e cruzar o céu, a poucos metros da sua cabeça, no inóspito e difícil leste angolano.
Mas, da viagem de 11 dias no Niassa também guardo uma desagradável ocorrência quando, por volta dos 4/5 dias no mar os soldados, em número muito elevado, apanharam uma fortíssima intoxicação alimentar, facto que gerou algum pânico a bordo. Segundo constou, os responsáveis chegaram mesmo a ponderar a hipótese de rumarmos à Guiné para aí se resolver o problema. Não foi todavia necessário mas lembro-me bem da situação com os soldados deitados pelos muitos corredores que davam acesso ás instalações onde sargentos e oficiais pernoitavam, dado que as condições onde eles viajavam, nos porões do navio, eram mais próprias para gado e cargas do que para humanos.
Os militares de alta patente responsáveis pela expedição, fizeram então constar que a indisposição dos soldados foi provocada pela passagem do Equador e as suas variações climatéricas, como se isso só atingisse os pobres dos soldados… Coisas do antigamente, do “tempo da outra senhora”…
A verdade é que aos soldados era fornecida alimentação de deficiente qualidade a bordo enquanto nós Oficiais (em 1ª Classe) e Sargentos - na qual eu, como Furriel, me incluía – (em Turística) tínhamos excelentes instalações e óptima alimentação.
Os soldados viajavam pessimamente no porão do barco de forma e condições mais próprias para gado. Coisas e realidades que talvez hoje não fossem aceites…
Para sargentos e oficiais tudo era diferente, para muito melhor e para além das excelentes condições das instalações (viajávamos em cabines de 4 pessoas), utilizávamos ainda o restaurante de magnífica qualidade! Como prova disso deixo aí a Ementa do jantar de despedida da viagem. No dia seguinte desembarcaríamos em Luanda…
sábado, 10 de outubro de 2009
OBAMA NOBEL, PORQUÊ?
Devo confessar que o Nobel da Paz ontem atribuído a Barack Obama deixou-me bastante surpreendido e vejo, pelas contínuas reacções que vão surgindo nos jornais, na rádio e na TV que não estou sozinho…
Na verdade, não estando em exercício ainda há um ano na chefia dos EUA, não tendo terminado um único conflito criado e/ou mantido pela outra “coisa” que ocupou a Casa Branca antes dele, bastou-lhe uns quantos discursos e umas quantas intenções para receber o Nobel da Paz de 2009 o que, para mim, é manifestamente um exagero de análise.
E, - afirmo-o francamente! - não sou nada de nada, um critico de Obama e aquando da sua eleição em Novembro de 2008 manifestei aqui as minhas sinceras esperanças de que viriam aí dias melhores para o Mundo porque, piores era impossível…
Mas, Barack Obama já um Nobel da Paz?
Não! Não concordo!
É um exagero esta decisão e acho que critérios destes no futuro para a eleição dos novos prémios tenderão a reduzir o valor, a seriedade e o prestígio do Prémio Nobel.
Na verdade, não estando em exercício ainda há um ano na chefia dos EUA, não tendo terminado um único conflito criado e/ou mantido pela outra “coisa” que ocupou a Casa Branca antes dele, bastou-lhe uns quantos discursos e umas quantas intenções para receber o Nobel da Paz de 2009 o que, para mim, é manifestamente um exagero de análise.
E, - afirmo-o francamente! - não sou nada de nada, um critico de Obama e aquando da sua eleição em Novembro de 2008 manifestei aqui as minhas sinceras esperanças de que viriam aí dias melhores para o Mundo porque, piores era impossível…
Mas, Barack Obama já um Nobel da Paz?
Não! Não concordo!
É um exagero esta decisão e acho que critérios destes no futuro para a eleição dos novos prémios tenderão a reduzir o valor, a seriedade e o prestígio do Prémio Nobel.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
ADÍLIA, FADISTA!
Se alguma vez me tivessem prognosticado que um dia eu iria de Lisboa ao Chouto para assistir a uma Noite de Fados em que a minha irmã Adília iria ser a atracção principal do elenco de artistas em palco, eu chamaria de louco a quem o previsse.
Chamaria, chamaria!...
Mas, afinal e agora com a realidade no terreno, quem assim vaticinasse, não seria tão doido, não!...
Aconteceu no final do dia de 26 de Setembro findo e, com a Tense e a Zita fui ao Chouto e ficámos entusiasmados com o serão que vivemos e convivemos, com casa cheia, com franco prazer!
Tanto prazer que, por incrível que tivéssemos a maluquice de imaginar, o espectáculo terminou pelas três da manhã do dia 27 e sem que ninguém arredasse pé!
Chegamos e deitámo-nos por volta das cinco da matina!
Foi obra!
Filmei e fotografei uma larga percentagem do castiço e apaixonado espectáculo – estava ali a minha mana, né?... - e vou utilizar essas imagens para criar uns quantos vídeo/clips para publicação no meu site.
Publicação que iniciei hoje e prolongarei por alguns dias.
Aqui, hoje, como ornamentação e registo para história da nossa família, deixo uma foto que testemunha a excelente actuação fadista da Adília – onde raio ela foi buscar esta vocação aos 60 anos que está prestes a fazer é coisa que me espanta!... – e o primeiro dos vídeo/clips que criei e cuja continuidade de publicação surgirá no meu Site Pessoal.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O INÁBIL CAVACO
Depois de toda a trapalhada das alegadas escutas do Governo de Sócrates - o “partido do governo “ nas suas palavras – da incompreensível apatia com que deixou em “banho maria” esse caso levantado por um seu assessor de muitos anos e que agora demitiu ou desviou do seu posto - também ninguém percebeu… - e depois da incrível “comunicação à imprensa” da passada terça-feira em que se colocou na posição de um comentador político de forma inimaginável e que muitos até tiveram pudor em comentar, Cavaco Silva faltou hoje ás comemorações do 99º aniversário da Implantação da República porque, segundo foi tornado público, não querer intervir nas campanha eleitoral autárquica em curso.
Optou então por produzir um pequeno discurso de circunstância em Belém, enquanto o 1º ministro, o presidente da Câmara de Lisboa e as demais entidades do costume estiveram nos Paços do Concelho de Lisboa como é de tradição já que foi ali que foi proclamada a República.
E é assim, desta forma inábil, acho eu, que Cavaco continua a exercer o seu cargo de Presidente da República.
Enquanto uns dizem já á boca cheia e escrevem com todas as letras que Cavaco Silva não está preparado para executar o seu mandato, outros insinuam que o presidente ou alguém por ele, faz intriga política e entra em campos pantanosos e nada próprias de uma instituição que deveria estar equidistante e longe, muito longe da luta partidária sendo garante da independência e do bom uso da democracia, eu prefiro dizer que Cavaco é inábil, muito inábil!
O seu comportamento no caso das faladas escutas e a sua patética comunicação da passada terça-feira em que mais parecia um mau comentador político trocando os pés pelas mãos e em que em vez de “pôr água da fervura” antes “deitou gasolina na fogueira” e, agora, este afastamento das comemorações do 5 de Outubro, como uma justificação sem pés nem cabeça, quando deveria aproximar-se mais das forças políticas e fazer esquecer guerrilhas histéricas e prejudiciais ao país, não auguram nada de bom para o futuro desempenho do seu mandato.
A continuar assim, embrulhado, confuso e inábil, este Presidente da República terá a sua eventual reeleição muito comprometida…
Optou então por produzir um pequeno discurso de circunstância em Belém, enquanto o 1º ministro, o presidente da Câmara de Lisboa e as demais entidades do costume estiveram nos Paços do Concelho de Lisboa como é de tradição já que foi ali que foi proclamada a República.
E é assim, desta forma inábil, acho eu, que Cavaco continua a exercer o seu cargo de Presidente da República.
Enquanto uns dizem já á boca cheia e escrevem com todas as letras que Cavaco Silva não está preparado para executar o seu mandato, outros insinuam que o presidente ou alguém por ele, faz intriga política e entra em campos pantanosos e nada próprias de uma instituição que deveria estar equidistante e longe, muito longe da luta partidária sendo garante da independência e do bom uso da democracia, eu prefiro dizer que Cavaco é inábil, muito inábil!
O seu comportamento no caso das faladas escutas e a sua patética comunicação da passada terça-feira em que mais parecia um mau comentador político trocando os pés pelas mãos e em que em vez de “pôr água da fervura” antes “deitou gasolina na fogueira” e, agora, este afastamento das comemorações do 5 de Outubro, como uma justificação sem pés nem cabeça, quando deveria aproximar-se mais das forças políticas e fazer esquecer guerrilhas histéricas e prejudiciais ao país, não auguram nada de bom para o futuro desempenho do seu mandato.
A continuar assim, embrulhado, confuso e inábil, este Presidente da República terá a sua eventual reeleição muito comprometida…
domingo, 27 de setembro de 2009
INEVITÁVEL - VENCE O PS!
O Partido Socialista vai vencer as Eleições Legislativas o que me parece absolutamente inevitável face à falta de oposição num PSD sem chefe à altura.
E, direi ainda melhor: Não é o PS que vence, é o PSD que perde. Deixo a minha previsão e logo que os resultados se confirmem acrescento aqui mais alguma coisa...
......................
E, agora, já no final da noite eleitoral e com a visão real dos seus resultados, aí está o que eu pensava: O PS foi o partido mais votado, se bem que perdendo a sua anterior maioria absoluta e o grande vencido é sem dúvida o PSD.
Na verdade, tendo escolhido para sua líder Manuela Ferreira Leite, uma figura apagada e cinzenta, sem vida e sem chama, não poderia aspirar a outro resultado.
Era evidente, estava claro, não havia dúvida.
Agora vêm as autárquicas, que o PSD certamente vencerá mas, isso será coisa de menos porque, a partir daí, estará em causa a chefia do partido, a sua força e a sua estabilidade no futuro.
A senhora, não tem jeito para a política, a senhora agradecerá que a mandem embora e a deixem em paz! Acho eu!...
E, voltando aos resultados de hoje e á estabilidade governativa futura com um PS em minoria, não é difícil adivinhar que vêm aí muitas discussões, muitas negociatas de bastidores e muita intriga política, como é de bom tom que assim aconteça.
Ah! Resta salientar que o "meu partido" o da Abstenção continua a ver avançar a sua eficiente "votação" e já vai encima dos 40%!
Um qualquer dia destes atingiremos os 50% o que quererá dizer que metade dos portugueses não votam... e daí poder questionar a razão e verdade dos resultados eleitorais...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
SÉNIOR?
Dia único!
Dia único na vida deste pacato cidadão! E, afinal, dia sempre único na existência de qualquer cidadão que, nascido, formado e entrado na sua labuta diária do trabalho e do sustento, seu e dos familiares entretanto chegados, espera, aguarda e recebe a hora do pedido da sua aposentação… chegada com os clássicos 65 anos entretanto vividos ...
Aconteceu hoje comigo e, neste registo quase “diário” deste rapaz, aí fica para a posteridade o documento entrado na Segurança Social - às 12, 18 horas de hoje! - momento em que este rapaz – rapaz??? – requer a sua passagem à classe de sénior, ficando assim a vencer a tal aposentaçãozita, com contagem a partir do início de Novembro próximo.
A nossa sociedade, hoje, assim à primeira vista, está muito mais meiguinha e suave para os idosos e, esse horrível adjectivo de “velho” desapareceu e é de muito melhor “bom tom” chamar ao idoso de… “sénior”…
“Sénior” para aqui, “sénior” para ali e, assim se tenta enganar e suavizar a existência do pobre coitado que pertence à equipa dos… velhos.
Eu, porque felizmente com saúde e bem estar, vou entrar nesse grupo muito brevemente, tenho de me sujeitar, como todos os outros à lei da vida mas não embarco nessa, não!
Vou entrar na equipa dos velhos e, não há volta a dar. Dito e assumido!
E, se ainda quisesse ser “levado” pelas novas adjectivações e pretendesse esquecer a verdade evidente, o que me aconteceu foi por demais real e concreto. Se não, vejam: Quando preenchi o documento a requerer a aposentação, tinha ali três opção para escolher numas quadriculas do impresso do requerimento, a saber: “Invalidez, Velhice e Antecipada”…
Então, chegado aos 65, sem achaques e depois de uma vida de trabalho, que me restava? A velhice, pois claro.
E…que se lixe essa coisa de ser sénior!...
Modernices!...
Dia único na vida deste pacato cidadão! E, afinal, dia sempre único na existência de qualquer cidadão que, nascido, formado e entrado na sua labuta diária do trabalho e do sustento, seu e dos familiares entretanto chegados, espera, aguarda e recebe a hora do pedido da sua aposentação… chegada com os clássicos 65 anos entretanto vividos ...
Aconteceu hoje comigo e, neste registo quase “diário” deste rapaz, aí fica para a posteridade o documento entrado na Segurança Social - às 12, 18 horas de hoje! - momento em que este rapaz – rapaz??? – requer a sua passagem à classe de sénior, ficando assim a vencer a tal aposentaçãozita, com contagem a partir do início de Novembro próximo. A nossa sociedade, hoje, assim à primeira vista, está muito mais meiguinha e suave para os idosos e, esse horrível adjectivo de “velho” desapareceu e é de muito melhor “bom tom” chamar ao idoso de… “sénior”…
“Sénior” para aqui, “sénior” para ali e, assim se tenta enganar e suavizar a existência do pobre coitado que pertence à equipa dos… velhos.
Eu, porque felizmente com saúde e bem estar, vou entrar nesse grupo muito brevemente, tenho de me sujeitar, como todos os outros à lei da vida mas não embarco nessa, não!
Vou entrar na equipa dos velhos e, não há volta a dar. Dito e assumido!
E, se ainda quisesse ser “levado” pelas novas adjectivações e pretendesse esquecer a verdade evidente, o que me aconteceu foi por demais real e concreto. Se não, vejam: Quando preenchi o documento a requerer a aposentação, tinha ali três opção para escolher numas quadriculas do impresso do requerimento, a saber: “Invalidez, Velhice e Antecipada”…
Então, chegado aos 65, sem achaques e depois de uma vida de trabalho, que me restava? A velhice, pois claro.
E…que se lixe essa coisa de ser sénior!...
Modernices!...
domingo, 13 de setembro de 2009
MORBIDEZ
«O engenheiro Sócrates parece aquela pessoa que mata o pai e a mãe para depois dizer que é órfão.»
«O senhor daqui a dez anos já não estará cá.»
Duas expressões da drª Manuela Ferreira Leite (PSD) sobre o engº José Socrates (PS) seu antagonista no debate de ontem na SIC.
Mórbida, a senhora.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
HORAS DIFÍCEIS
Foram horas difíceis as vividas ontem pela Rita minha doce sobrinha e também por nós, seus familiares que, preocupados e ansiosos por notícias, sentimos bem quanto a vida por vezes nos prega partidas e assim se torna mais complicada e difícil...
Internada durante uns dias com uma gravidez de risco - ou, alto risco?... - na sempre competente e eficiente Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, a Ritinha parece que facilitou e forçou a intenção de saída para aguardar em casa a sua “boa hora”. Julgo – deduzo… - que os médicos, simpáticos e tolerantes autorizaram e, que aconteceu? Não tardou muito que regressasse de urgência e por isso mesmo em sérias dificuldades à maternidade.
O bebé, apenas com 7 meses de gestação e 1,150 Kgs de peso, nasceu de imediato e logo passou para a incubadora mas, o problema maior ocorreria com a nossa Rita que viu surgirem-lhe graves problemas no pós-parto…
“Tudo está bem quando acaba bem!”, como diz o nosso povo mas, segundo julgo, a coisa esteve muito complicada a avaliar pelas duas transfusões de sangue que teve de receber…
Hoje a Ritinha e o bebé – o nosso Manel, o 2º de nome na família! – estão bem e em franca recuperação mas, verdade, verdadinha, ontem não ganhamos para o susto e os telefones durante todo o dia não pararam a sua “sinfonia” de chamadas num vai e vem constante de informações e notícias para todos na família e amigos conhecermos na hora o estado de saúde da Rita e do Manel.
Agora as notícias já são muito mais animadoras - tudo está a evoluir muito favoravelmente, como seria de esperar! - e acredito que só temos que “dar tempo ao tempo” para que a nossa doce Rita de recomponha em pleno e o nosso Manel entre neste tresloucado Mundo para encetar então uma outra luta: A luta que, ao longo da sua vida ele, como todo o ser vivo, terá de travar para viver!
Para viver e para vencer!
Vamos a isso Manel!!!
EM TEMPO: Fica aí uma foto do Manel, feita por telemóvel pelo baboso avô Miguel meu cunhado e que teve a gentileza de me enviar um pouquinho depois.
Internada durante uns dias com uma gravidez de risco - ou, alto risco?... - na sempre competente e eficiente Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, a Ritinha parece que facilitou e forçou a intenção de saída para aguardar em casa a sua “boa hora”. Julgo – deduzo… - que os médicos, simpáticos e tolerantes autorizaram e, que aconteceu? Não tardou muito que regressasse de urgência e por isso mesmo em sérias dificuldades à maternidade.
O bebé, apenas com 7 meses de gestação e 1,150 Kgs de peso, nasceu de imediato e logo passou para a incubadora mas, o problema maior ocorreria com a nossa Rita que viu surgirem-lhe graves problemas no pós-parto…
“Tudo está bem quando acaba bem!”, como diz o nosso povo mas, segundo julgo, a coisa esteve muito complicada a avaliar pelas duas transfusões de sangue que teve de receber…
Hoje a Ritinha e o bebé – o nosso Manel, o 2º de nome na família! – estão bem e em franca recuperação mas, verdade, verdadinha, ontem não ganhamos para o susto e os telefones durante todo o dia não pararam a sua “sinfonia” de chamadas num vai e vem constante de informações e notícias para todos na família e amigos conhecermos na hora o estado de saúde da Rita e do Manel.
Agora as notícias já são muito mais animadoras - tudo está a evoluir muito favoravelmente, como seria de esperar! - e acredito que só temos que “dar tempo ao tempo” para que a nossa doce Rita de recomponha em pleno e o nosso Manel entre neste tresloucado Mundo para encetar então uma outra luta: A luta que, ao longo da sua vida ele, como todo o ser vivo, terá de travar para viver!
Para viver e para vencer!
Vamos a isso Manel!!!
EM TEMPO: Fica aí uma foto do Manel, feita por telemóvel pelo baboso avô Miguel meu cunhado e que teve a gentileza de me enviar um pouquinho depois.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
ORDINARICE
E, quando este inocente cidadão português, neste ano da graça de 2009, imaginava que nada de mais surpreendente e ordinário iria ouvir vindo dessa patusca figura que vive e reina no arquipélago da Madeira (Portugal) e que dá pelo nome de Alberto João Jardim,- aqui bem satirizado num cartoon de Henrique Monteiro - eis que, ele, destravado, inesperado e estouvado, solta o seu verbo e investe contra uns e umas quantos e quantas jornalistas quando instado a comentar o facto de transportar na visita à Madeira a líder do seu partido, Manuela Ferreira Leite, do PSD num carro governamental , “larga” para quem o ouve: “Só os medíocres é que estão preocupados com essa história. “fuck them”!... Isso mesmo, no português vernáculo corrente: “Vão-se Fod..!” A coisa passou em todos os canais de TV e, aqui pela net está sendo divulgada, como era de esperar.
Pela parte que me toca só tenho de confessar que me espanta ver o silêncio das hostes partidárias social-democratas que, nesta situação, como em outras de igual cariz vindas daquela ilha, ficam borradas de medo do senhor da Madeira e nada dizem, como ainda fico surpreso e pasmado com igual silêncio dos jornalistas e seus órgãos representativos que, apesar de terem sido mandados fod.. por um político, nada dizem…
(Entretanto - por isto e não só… -, acho que nesta visita à Madeira, Manuela Ferreira Leite, candidata a 1ª Ministra de Portugal, ficou muito mal neste filme…)
Fica aí um extracto desse belíssimo episódio:
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
SENSABORIA
Hoje o debate na SIC – Debate? Debate é favor. – entre Jerónimo de Sousa da CDU/PCP e Francisco Louçã do BE, foi das coisas mais insossas e desenxabidas que me foi dado assistir na TV. Que coisa triste, monótona e sem vida.
Não houve debate, não houve disputa, não houve contenda. Nada de nada que esclarecesse as diferenças de opinião e pontos de vista sobre os programas e políticas de ambas as forças em debate. Nada afinal que talvez não se esperasse...
E, sem a mais leve pretensão de ofensa a pessoas que até admiro pela sua coerência e inteligência mas, sobretudo, para colocar aqui uma pequena nota de humor, num espectáculo tão sensaborão, confessarei que, o que vi mais me pareceu uma cena de amor de… dois entes do mesmo sexo…
Uma sensaboria…
Não houve debate, não houve disputa, não houve contenda. Nada de nada que esclarecesse as diferenças de opinião e pontos de vista sobre os programas e políticas de ambas as forças em debate. Nada afinal que talvez não se esperasse...
E, sem a mais leve pretensão de ofensa a pessoas que até admiro pela sua coerência e inteligência mas, sobretudo, para colocar aqui uma pequena nota de humor, num espectáculo tão sensaborão, confessarei que, o que vi mais me pareceu uma cena de amor de… dois entes do mesmo sexo…
Uma sensaboria…
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
RAFA JÁ NO COLÉGIO!
Só passaram 3 anos desde aquela madrugada de Junho de 2006 - quase podemos dizer que ele ainda ontem nasceu… - e já hoje teve o seu 1º dia oficial numa escolinha (por sinal, o mesmo colégio onde seu pai também iniciou os estudos) começando assim a já sentir os compromissos da vida.
De mochilinha ás costas e acompanhado pelos pais, o Rafael chegou pontualmente ás nove da manhã e logo se dirigiu para a escolinha, não sem que antes se fixasse um pouquinho para registar para a posteridade, na câmara do avô, este seu primeiro compromisso oficial.
Já tinha experimentado uma pequena adaptação de duas ou três horas nos dois dias anteriores mas, mesmo assim, neste 1º dia oficial, já na sala do colégio tardou um pouco a largar a mão do pai… Mas, depois, logo começou na brincadeira sozinho e também com os restantes colegas e estou convencido que vai adaptar-se com alguma facilidade, não obstante estes primeiros dias serem certamente de algum choque psicológico.
Mas, passado este 1º período de uns dias, o colégio e o convívio com as outras crianças vai fazer-lhe muito bem, como sempre faz a toda a criançada, ajudando-os na sua formação.
É o inicio de um longo percurso que, certamente terminará - vaticino... - muitos anos à frente com a sua formatura.
E... quem cá estiver confirmará!...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
ELEIÇÕES - MAIS DO MESMO...
E aí temos meus amigos o grande e tradicional circo montado: As Eleições Legislativas do fim do mês aproximam-se e, eles, os nosso grandes artistas do circo político tomam posição e iniciam a sua actuação! Há que preparar o estrado para os poleiros futuros ou, se quisermos, arear os tachos para a comidinha que vai aprontar-se…
Primeiro foram os Programas de Governo e agora preparamo-nos para os aturar a prometerem este mundo e o outro, em propaganda de rua, jardins, praças, mercados, feiras e, naturalmente, nos jornais, na rádio, na tv e cada vez mais aqui na net. Mas, aqui, por enquanto estamos protegidos… Só os lemos e ouvimos se queremos. Por enquanto… Um dia destes eles descobrem a maneira de nos invadirem, mesmo sem querermos, aqui, nesta geringonça do PC.
Teremos pois este conturbado e habitual mês de propaganda eleitoral com tudo e todos a prometerem “este mundo e o outro”, a venderem a sua “banha da cobra” ao bom estilo das nossas velhas e tradicionais feiras da província e, uns dias depois, passada a febre e eleito o novo governo, a cena habitual: O gajo – ou gaja… - que ganhar o poleiro a lamentar-se da merda de herança que encontrou - isto se for o PSD que ganhe… - e, no caso da manutenção de Socrates, do PS, no cadeirão, na escassa maioria que lhe deram e o lamento que, assim, vai ser muito difícil fazer alguma coisa…
Sinto a realidade, vejo o filme – revejo a tela de outras datas… - e, aqui estou, resignado, triste e revoltado com esta indefesa, adulterada e triste democracia que, logo depois de Abril de 1974 a mim e a tantos outros tanto fez trabalhar, lutar e sonhar e, agora, vendo o triste espectáculo que temos pela frente, tanto me entristece e revolta…
Os homens e mulheres sabedores e cultos afastaram-se desiludidos, procurando melhores oportunidades noutras paragens ou aposentando-se no aconchego dos seus lares e ficou-nos, para nos (dês)governar uns quantos sujeitos que se agruparam nos partidos e que se foram orientando uns com os outros em panelinhas e tachos para proveito próprios e de que os muitos inquéritos e processos judiciais inconsequentes e as muitas e muitas prateleiras douradas, criadas aqui e no estrangeiro para os arrumar, são um bom e elucidativo exemplo, perante a cada vez mais e maior dificuldade das gentes e do povo em viver e, nalguns casos, até de sobreviver…
Lembro-me que, logo depois do 25 de Abril de 74, o meu pai me dizia: “Vais ver que, um dia, isto tudo ainda vai voltar a ser com antigamente…” E não é que tinha razão? Na verdade, se no anterior regime tínhamos os “padrinhos” e os “afilhados” agora temos os “filiados” nos partidos do governo e os “não filiados”...
Primeiro foram os Programas de Governo e agora preparamo-nos para os aturar a prometerem este mundo e o outro, em propaganda de rua, jardins, praças, mercados, feiras e, naturalmente, nos jornais, na rádio, na tv e cada vez mais aqui na net. Mas, aqui, por enquanto estamos protegidos… Só os lemos e ouvimos se queremos. Por enquanto… Um dia destes eles descobrem a maneira de nos invadirem, mesmo sem querermos, aqui, nesta geringonça do PC.
Teremos pois este conturbado e habitual mês de propaganda eleitoral com tudo e todos a prometerem “este mundo e o outro”, a venderem a sua “banha da cobra” ao bom estilo das nossas velhas e tradicionais feiras da província e, uns dias depois, passada a febre e eleito o novo governo, a cena habitual: O gajo – ou gaja… - que ganhar o poleiro a lamentar-se da merda de herança que encontrou - isto se for o PSD que ganhe… - e, no caso da manutenção de Socrates, do PS, no cadeirão, na escassa maioria que lhe deram e o lamento que, assim, vai ser muito difícil fazer alguma coisa…
Sinto a realidade, vejo o filme – revejo a tela de outras datas… - e, aqui estou, resignado, triste e revoltado com esta indefesa, adulterada e triste democracia que, logo depois de Abril de 1974 a mim e a tantos outros tanto fez trabalhar, lutar e sonhar e, agora, vendo o triste espectáculo que temos pela frente, tanto me entristece e revolta…
Os homens e mulheres sabedores e cultos afastaram-se desiludidos, procurando melhores oportunidades noutras paragens ou aposentando-se no aconchego dos seus lares e ficou-nos, para nos (dês)governar uns quantos sujeitos que se agruparam nos partidos e que se foram orientando uns com os outros em panelinhas e tachos para proveito próprios e de que os muitos inquéritos e processos judiciais inconsequentes e as muitas e muitas prateleiras douradas, criadas aqui e no estrangeiro para os arrumar, são um bom e elucidativo exemplo, perante a cada vez mais e maior dificuldade das gentes e do povo em viver e, nalguns casos, até de sobreviver…
Lembro-me que, logo depois do 25 de Abril de 74, o meu pai me dizia: “Vais ver que, um dia, isto tudo ainda vai voltar a ser com antigamente…” E não é que tinha razão? Na verdade, se no anterior regime tínhamos os “padrinhos” e os “afilhados” agora temos os “filiados” nos partidos do governo e os “não filiados”...
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
PAIXÃO ESMURRADA
Confesso este meu “pecado” que, ingénuo e dedicado, depois de meio século de militância já passou a vício: Sou um regionalista e bairrista assumido e, por isso, sou incapaz de recusar seja o que for quando me solicitam trabalho, apoio e dedicação a causas da minha região de origem no geral e, ao Chouto, minha terra natal, em particular.Adiro “ás cegas” de imediato, não penso em mais nada e, ao longo dos tempos, muitas foram as causas que abracei com verdadeiro entusiasmo, sempre em proveito de instituições da região e também dos meus conterrâneos amigos. Bastas vezes, ou mesmo sempre, com prejuízo financeiro próprio e, em tantas e tantas ocasiões, com sacrifício pessoal e também da minha família que, não raras vezes prejudicada, não entende a minha carolice, o meu gosto pela região, a minha paixão pelo Chouto e suas gentes.
Depois, mais tarde ou mais cedo, vem o retorno dessa dedicação e, de uns recebo a compreensão, enquanto de outros – não muitos, felizmente mas… já somo alguns casos… - surge, a incompreensão, a rejeição, quando não o insulto, a grosseria e a ofensa.
Fui agora novamente personagem inocente, frágil e evidente disso mesmo quando, depois de ser convidado e aderir de corpo e alma ao novel e bem interessante projecto de uma Rede Social de nome “Amigos do Chouto” aqui na net, criado por alguém sem historial nestas lides de apoio humanitário às gentes choutenses, nem por isso mereceu da minha parte menos consideração e respeito, não obstante a minha dúvida sobre esse inesperado surgimento, seus interesses e suas razões…
Como é meu hábito aderi franca e desinteressadamente por entender que todos afinal somos poucos para melhorar a nossa terra e ajudar as suas boas e humildes gentes agora em elevado número envelhecidas e, por isso, a necessitarem de maior apoio e solidariedade.
Mas, eu, que desde a 1ª hora, com verdadeira e franca paixão – eu só sei trabalhar assim pelo Chouto – juntamente com outros amigos e amigas, fui um dos mais vivos e intervenientes activos do espaço, com registos fotográficos, registos sonoros e vídeos, reportagens e entrevistas num trabalho e numa dedicação que naturalmente me deu grande prazer e alegria e algo dinamizou o espaço dos “Amigos do Chouto”, ao mesmo tempo que vejo o mentor do projecto embandeirar em arco com o elevado número de visitas que recebíamos, noto que começa a surgir avultada publicidade – alguma até de cariz local – não só na 1ª página como até nas páginas particulares de cada um dos membros do grupo. Exacto! Até nas páginas particulares de cada um a publicidade caiu. Portanto, observada crua e realisticamente a realidade, temos que, enquanto eu, o “José”, a ” Maria”, o “Joaquim”, membros da dita Rede Social, mantínhamos e dinamizávamos o espaço, o criador e mentor do mesmo, numa jogada interesseira, oportunista, grosseira e feita “à sucápa”, aproveitava-se do sucesso do espaço e das suas muitas visitas – quanto mais visitas, como sabemos, mais produtiva a “safra”… - e… facturava publicidade... em proveito próprio.
Atento, “levantei a lebre” e, confirmada a realidade pelo próprio – naturalmente e publicamente teve de o reconhecer - a que não deixou de, logo de seguida, adicionar a despeitada e grosseira ofensa de cariz pessoal, só me restou “bater com a porta” porque, servir de escada para quem quer que seja, não será forçosamente o meu papel, face à minha pequena estatura física…
Ao longo de toda a minha vida sempre servi desinteressada e apaixonadamente a minha terra e não pactuo com iniciativas que, tendo por objectivo o interesse pessoal, com a fachada de ser no interesse do colectivo, sirvam interesses pessoais, criados e mantidos “à sucápa”, usufruindo proveito do trabalho dos outros.
Para mim, nunca houve nem haverá “meias tintas” ao serviço dos meus concidadãos! Tudo terá sempre de ser claro, franco e aberto!
Mas, confesso, foi um duro murro nesta “maluca” paixão que teimo a sempre abraçar com alegria e entusiasmo.
O Chouto merece-o! O Chouto é lindo!
Mas, verdade, verdade, é que este velho burro, quando lhe colocaram a “cenoura” - o Chouto - na frente não viu mais nada e, montado, seguiu, ingénuo, feliz da vida…
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O PASSADO, DE NOVO!...
Novo e cativante encontro com o velho amigo padre Luís em Alcabideche, três anos e meio depois de ali termos convivido após algumas dezenas de anos sem nos vermos e que então, em Fevereiro de 2006 aqui descrevi.
E, felizmente – curiosamente de novo na companhia do meu compadre Lenine…-, a conversa foi agora muito mais prolongada!...
Almoçamos num restaurante local (e… - chatice! - a qualidade das sardinhas deixou muito a desejar…) e só nos despedimos quatro horas depois, após desenferrujarmos bem a língua recordando tempos vividos no nosso Chouto, quando eu era um adolescente de 14/18 anos e, ele, um verdadeiro passarinho saído da gaiola, vindo verde – verdinho!... - do seminário para a sua primeira paróquia.
Recordou e recordamos a sua 1ª chegada a Ulme quando, vindo de Santarém para a Chamusca deixou essa estrada nacional e desceu da camioneta de carreira no cruzamento que daí nos leva a Ulme e, a pé, iniciou o seu trajecto para a aldeia dos pinéus. Segundo conta, no percurso “a penates”, surgiu-lhe Ernâni Lopes da Costa, abastado proprietário local que se prontificou a transportá-lo até Ulme. (Aqui, constato: Hoje não haveria seminarista saído do seminário que fizesse uma viagem de 6/7 Kms a pé a caminho da sua nova paróquia e, mais completo ainda que isso, não há seminaristas a sair do seminário…).
Recordamos quando, ambos de Vespa, uma motoreta muito bonita que ele hoje me confidenciou que lhe tinha sido oferecida pela padre Manuel, pároco que ele ali foi substituir, viajamos, ele à frente na condução, eu, atrás, com a pesadona Pedra d’Ara no meio dos dois, aos mais recônditos lugarejos da charneca choutense para ali padre Luís celebrar a missa. Palhas, Junco, Tujeiras, Parreira, Gorjão, etc. Eu sei lá por onde andamos… Em pequenas capelas, celeiros e até lagares de azeite, como no Casal do Junco, na Parreira.
E, recordo-me agora, ao correr do teclado, coisa que não me lembrei quando estive há pouco com ele, o padre Luís nos primeiros tempos chegou a fazer o trajecto Ulme/ Chouto e volta em bicicleta a pedais! E, note-se bem: de batina vestida! Enrolava a batina em cima do quadro da bicicleta e aí ia ele, feliz da vida!
Falamos de muitos e diversos amigos, recordou a convivência que tinha com muitos abastados proprietários do concelho da Chamusca (recorda todos pelos nomes completos!) e as prestimosas ajudas que estes lhe prestaram para a conclusão da construção da actual igreja de Ulme que o anterior padre Manuel começou e vê-se que se recorda de tanta e tanta gente e de todos os lugares e recantos das freguesias de Ulme e Chouto com uma frescura na memória que me causou espanto.
Senti que fugiu um pouco a abordar a figura ímpar de meu pai, de quem foi particular amigo e recordou-me – coisa que já não me lembrava porque na data eu já estava na guerra de Angola – que deixou as paróquias de Ulme (onde habitava) e Chouto – partindo do Chouto numa caravana de oito autocarros e mais oito que os aguardavam em Ulme e que o acompanharam até Atouguia da Baleia onde foi colocado.
Ficou então nessa derradeira noite na casa de meus pais – “padre Luís: dormiu então na minha cama?!… - interroguei. “Sim! Foi!” – reconheceu - numa decisão que, ainda hoje acha que caiu um pouco mal à população de Ulme, afinal a terra onde sempre residiu…
Despedimo-nos passadas quatro horas e, agora, está o compromisso por mim assumido de um dia destes pegá-lo em Alcabideche, onde o deixarei à noite, depois de uma visita ao Chouto e à sua região, que ele tem saudades em rever. "Mas, tudo com absoluta descrição, sim?" - pediu. "De acordo!" - assumi.
Deixo aí o registo deste nosso belo e saboroso encontro de hoje, captado enquanto almoçávamos em Alcabideche e, ainda, colocada na entrada do excelente complexo social que criou, mantém e dirige na povoação, ao serviço da freguesia, a sua face, moldada num cubo de bronze que, alguém reconhecido decidiu mandar fazer e colocar em lugar de destaque na entrada principal do grande e excelente Lar para idosos que se vê parcialmente ao fundo.
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