sábado, 30 de dezembro de 2006

ENFORCARAM O GAJO!...

O seu destino estava traçado e dele não poderia fugir...

Saddam Hussein teria forçosamente de ser executado.

Aconteceu hoje às 3 da manhã de Portugal, como poderia ser às 4, às 5, ou numa outra qualquer hora de um outro qualquer dia. O gajo teria de ser liquidado, os americanos tinham assim decidido e o tirano estava condenado.

Pronto! E agora?... Como vai ser?... Algo vai mudar naquele imenso vespeiro? Penso que não.
Quem viver vai comprovar que toda aquela terra e toda aquela zona permanecerá em contínua e constante ebulição durante muitos e muitos anos.

Até que um dia, depois de milhares de seres humanos dizimados, finalmente ganhem juizo e se quedam e fiquem em paz.

Mas, até lá, muitos e muitos morrerão de forma violenta. Muitos diriam: É o destino. Eu, prefiro dizer: É o Mundo.

O Mundo...

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

INSENSIBILIDADE

Ouvi há pouco nas notícias que no início do ano o preço do pão vai sofrer um aumento de 20 %. Isso mesmo: 20 %!

Não sei quem decide estas coisas mas o que sei é que, certamente, é pessoa insensível.

O pão, como todos bem o sabemos, é o alimento base e por isso o principal componente da alimentação de muitos milhares de portugueses que vivem com imensas dificuldades e, encarece-lo em 20 %, nem dá para acreditar.

Pessoas de idade, com parcas reformas e famílias numerosas e pobres, fazem do pão o seu principal alimento e, a ser verdade esta notícia, passarão a ter ainda maiores dificuldades para subsistirem.

Mas a insensibilidade ou a falta de conhecimento do país que temos por parte dos homens que decidem estas coisas, em contraponto com o aumento dos proveitos dos homens da panificação, cujos lucros, como sabemos, já são bem elevados, levam a isto.

Lamentávelmente.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

O NATAL VISTO DO BRASIL

Hoje volto a referir-me aos meus amigos do Brasil com quem diariamente convivo através desta maravilha da net...

São companheiros excelentes. Gajos porreiros e por isso gente boa!

Há dois anos conheci mesmo pessoalmente alguns no Rio de Janeiro e guardo gratas e inesquecíveis recordações da forma exemplar como fui recebido. Aconteceu até que o Val, - dr. Valcir, médico em S.Paulo - foi mesmo ao Rio para me conhecer pessoalmente. (Coitado!... Como ele deverá ter ficado desiludido...).

Na net diariamente falamos das nossas pescarias (todos somos pescadores), das nossas vidas, até das nossas famílias e também, como é lógico, do mundo que nos cerca, da sociedade em que vivemos.

De uma maneira geral todos os amigos brasucas do grupo são letrados e expressam-se com muita facilidade, desenvoltos na escrita e na fala e com as ideias bem arrumadas. Vejo que são pessoas cultas, muitos com fortes convicções religiosas e todos muito preocupados com o seu semelhante.

Certamente foi por isso que o Oscar, meu velho amigo de S. Paulo, apresentou num dos sites que frequentamos, um excelente texto alusivo ao Natal e que, com o seu assentimento, vou aqui publicar com o maior gosto, exactamente porque ele expressa de forma exemplar o muito que eu também penso da bela quadra que atravessamos.

Com o meu obrigado ao amigão Oscar, deixo o seu excelente texto que, embora extenso, vale bem a pena ler:

O ESPÍRITO DO NATAL NÃO ACABOU
ACABOU FOI A NOSSA PACIÊNCIA, A NOSSA ESPERANÇA!

Esse pra mim é um assunto triste, porque o que vejo acontecendo com as pessoas hoje, sinto em mim já há bastante tempo!
Natal para mim sempre representou congraçamento, despojamento da rigidez de atitudes e pensamentos para buscar, mais uma vez, o entendimento com a família, com o próximo, com o mundo e com a vida. Uma oportunidade que nos damos para rever posições e depois, desarmados, começarmos um novo ciclo.
Acontece nesse mundo cada dia mais maluco em que vivemos, com as sociedades se desconstruindo a cada dia pela danada (falando de Natal não dá pra usar o termo correto) filosofia da produção sempre crescente, da geração de lucros cada vez maiores, do objetivo da acumulação constante sem se importar com o que, quem ou quantos essa postura pode prejudicar.
Vivemos num mundo que cada vez dá menos oportunidade aos nossos filhos e sentimos hoje neles a desesperança. Vemos que as tais oportunidades, antes à disposição de qualquer um que tivesse um mínimo de empenho, hoje se encontram à disposição de muito poucos, para os tantos que somos.
Nós, mais velhos (só um pouco mais), que nos fizemos em outra época, percebemos isso com muita clareza. Nossos filhos, assim como os filhos do mundo, apenas se sentem perplexos e desnorteados, sem vislumbrarem um horizonte de vida e de estabilidade, como nós pudemos fazer.
Vivemos num mundo que, sob a égide do sucesso pessoal, faz com que a solidariedade e o espírito de grupo, inerentes à alma humana, tenham que ser sufocados com vistas à busca da oportunidade individual, inseridos em grupos onde mutuamente se mutilam competindo pela própria chance de sucesso.
Se bem olharmos, poderemos ver que, no mundo de hoje, voltamos ao tempo dos senhores feudais, quando alguns poucos eram donos de todos os meios e a quem ao povo cabia apenas servir e tentar sobreviver fazendo isso. O mundo de hoje está cada vez mais concentrado nas mão de cada vez menos gente, cada vez mais impessoalmente possuído por corporações gigantescas, que o tratam como fonte de produção de seus próprios lucros e onde as pessoas passam cada vez mais a ser entendidas e tratadas como simples meios de produção.
Os homens de hoje, somos todos reflexo do individualismo constantemente pregado e que aos poucos passou a fazer parte da nossa natureza. Fomos ensinados, ao longo de décadas, a nos bastar por nós mesmos, sem nos dar conta que assim nos enfraquecemos, porque passamos a ser apenas indivíduos isolados, facilmente atingíveis, ao invés de integrantes de sociedades coesas que tem como reagir e se auto proteger.
Nos desencantamos com o espírito de Natal porque nos acostumamos a ver que NATAL passou a significar oportunidade de ganho concentrado em curto período, porque passou a ser visto como o tempo de crescimento da produção para alimentar a exacerbação do consumo, que existe pela obrigação do presente em lugar da alegria do abraço.
Nos desencantamos porque vemos que, assim como as sociedades, a célula principal delas, A FAMÍLIA, também está condenada pelos mesmos princípios, com a unidade esgarçada pelo comportamento que a sociedade nos exige e pela desesperança que ela nos impõe.
O espírito de Natal está indo embora com os patriarcas das famílias, que vieram do tempo em que as esperanças eram mais presentes e factíveis e por isso ainda conseguiam aglutinar, com sua alegria legítima, os filhos que já não tinham a mesma felicidade.
Hoje somos apenas os filhos, porque os patriarcas quase todos se foram. Tentamos reproduzir o ritual de outros natais já vividos, mas quase todos já perdemos o espírito que permitia que eles antes acontecessem dentro de cada um de nós.
O nosso espírito de Natal foi derrotado pela ambição que provoca a guerra no Oriente Médio e mantém o bloqueio a Cuba. Nosso espírito de Natal foi sufocado pela briga com o imposto de renda que esvazia o contracheque dos felizes que ainda tem trabalho, mas com o salário achatado pelo trabalho quase escravo na China ou no Paquistão. Foi estrangulado pelos golpes na Previdência, que nos jogaram à mingua porque acreditamos na filosofia dela, mas não a defendemos quando foi assaltada. Foi golpeado pelo mensalão, pela reeleição dos mensaleiros....e pelo aumento que se proporcionaram agora.
Nos desiludimos com o espírito de Natal porque enfrentamos os juros do cheque especial e do cartão de crédito, com a sanha consentida dos bancos sobre nosso espremido saldo bancário. Nosso espírito de Natal foi atingido porque ficamos apenas assistindo e não tivemos coragem de brigar de verdade contra isso tudo.
Nosso espírito de Natal está agonizando pela desesperança que vemos nos olhos dos nossos filhos com pouco futuro, pelo olhar dos pais e das crianças sem qualquer futuro que estão na esquina das nossas casas.
Nosso espírito de Natal está quase morrendo porque estão acabando com aquele mundo que tinha grandes matas onde podíamos buscar nossas árvores de natal.
Nosso espírito de Natal está morrendo, porque o homem, que mesmo sempre tendo sido lobo do homem, pelo menos respeitava a própria matilha. Hoje ele é lobo de cada vizinho, lobo de cada irmão. Lobo até do Espírito de Natal.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

NOVA COLHEITA, NOVA PROVA!

Isso mesmo: Nova colheita, nova prova e… mais que isso, um belíssimo tinto, de novo!

O amigo Manuel, ali bem pertinho de Alenquer, voltou a produzir um excelente tintinho – do qual eu me apressei atempadamente a reservar um “simpático” pipinho. – e hoje fui prová-lo. E, como ele está delicioso!...

Antes da prova foi o almoço de uma cabeça de cherne.

Cozida, - com paciência e cuidado pelo Gilberto - a “gaja”, aqui para nós que ninguém nos ouve, não me agradou muito... Não agradou, não. Valeu então a excelente companhia dos restantes 10 amigos, o saboroso queijo, - delícia de queijo! - o novo e espectacular tintinho e o sempre, sempre muito agradável convívio com aqueles dedicados amigos da zona do Carregado.

Agora o tintinho, saboroso e lindo, ficará ali esperando o frio que este ano vai demorando a aparecer e a manter-se para que se “faça”, para que se “construa”, para que de novo seja a excelente pomada a que estamos habituados.

Hoje, já está muito boa mas, nós que somos apreciadores e sabemos como tudo funciona na construção do bom tintinho, sabemos que o frio é necessário e imprescindível para nos doar a pomadinha que bem apreciamos.

Mas, provei, - provámos! – e fiquei com a plena certeza que de novo teremos ali o nectar que ao longo de 2007 muito nos irá saciar e satisfazer.

Para a posteridade ficam duas fotos da provinha de hoje.

Na primeira, o pipinho que o amigo Manuel classificou como “Victor Internete” (sic.) – muito curiosa esta denominação... – vemos o “gajo” no podium ladeado pelos denominados “José Saches” e “Afonso” e, na segunda, com o amigo Manuel e o seu filho Pedro, brindo, brindamos à prova do nosso novo tintinho!

À nossa! À nossa!!!

Brindo, como é hábito:
PARA QUE AS NOSSAS MULHERES NUNCA FIQUEM VIÚVAS!


terça-feira, 12 de dezembro de 2006

A (IN)JUSTIÇA PORTUGUESA

Já outro dia aqui me manifestei profundamente descrente da justiça portuguesa e, infelizmente, os factos continuam a mostrar que tudo, tudo que cheira a justiça e a tribunais em Portugal cheira a mentira. A coisa que termina enviesada... Adulterada. Aldrabada.

Ontem, dizia mesmo isso a um amigo quando, falando nós nos que vai por aí neste mundo e sub-mundo dos tribunais, dos advogados e das leis portugueses, chegamos à conclusão de um facto indesmentível e infelizmente real no dia-a-dia da justiça portuguesa: Seria suposto os tribunais serem os locais onde sempre ouviríamos a verdade e só a verdade, certo? Pois bem. Os tribunais, hoje em dia, em Portugal, são os locais onde só, só, repito: só ouvimos mentiras, mentiras e mais mentiras.

Os arguidos, as testemunhas e demais outros intervenientes nos processos, só se preocupam em influenciar, induzir e influenciar o pobre do juiz, conduzindo e influenciando o seu pensamento e a sua decisão, nos desejos que pretendem. E, o pobre do juiz – repito: o pobre do juiz – ouve, vê, observa e tem a plena convicção – vê-se na cara do homem - que está a ser “levado” e tem de decidir, optar e condenar pelo que ouve. Pelas mentiras que supostamente ali foram produzidas. Mentiras que ele ouviu e por causa delas terá de decidir.

Na hora em que escrevo vai por aqui grande escândalo com um livro - “Eu, Carolina” - de uma mulher, ex-profissional de um bar de alterne, e depois companheira do presidente e grande senhor do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa e que, depois de viver com ele 6 anos e, segundo diz, ter ficado a conhecer os podres do homem, agora vir para a praça pública denunciar tudo e compremeter não só o ex-companheiro como ainda os diversos títulos que o FCP conquistou.

Assim, o chamado “Apito Dourado”, que a exemplo do também celebre caso “Casa Pia” de pedofilia vergonhosa em que uns quantos senhores pouco a pouco tudo vão anulando e “abafando”, também ia registando umas quantas anulações e “abafanços”, pode agora ser ressuscitado e posto de novo a andar de forma que se faça justiça e se condene quem tem de ser condenado.

O “zé da rua” acha que tudo vai acabar em “águas de bacalhau” e eu, pela descrença que tenho na justiça, sou levado a pensar que assim será. Todavia... todavia quero ainda acreditar que agora a coisa vai mexer e modificar-se... Vamos ver... Vamos aguardar mais um tempinho... E talvez finalmente a verdade nesta terra venha ao de cima e finalmente os tribunais sirvam em Portugal para repor a verdade e a justiça na nossa sociedade!

Não obstante toda a enorme bagunça e pouca vergonha que por aí vai, será que dá para acreditar?...

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

DEPOIS DO CHANTRE... O FILINTO...

A notícia, rápida e fria, chegou-me pelo telemóvel à hora do almôço: O Filinto morreu.
Porque inesperada e chocante, doeu-me. Doeu-me, de verdade.
Assim, depois de saber da partida há já uns bons anos, do meu velho e dedicado amigo Chantre, lá na sua distante e linda Amarante, este é o 2º companheiro e amigo da guerra de Angola que vejo desaparecer.
Estou, portanto, triste, muito triste!
Falei com ele pelo telefone em Setembro, quando estava de férias no sul de Espanha e o Filinto chegava a Portugal, vindo de Cabo Verde para - sei-o agora - tratar da sua saúde. Mas, ele falou-me de marcarmos um almôço, a exemplo do de há 3 anos e eu nem desconfiei que o amigo Filinto estava mal e muito menos imaginava aquela seria a última vez que com ele falaria...
"Filinto, meu caro, ainda continuas preto?..." Ao que ele, com a sua habitual bonomia e tanta, tanta gentileza e educação, respondeu:"Claro, Azevedo! Não tenho alternativa, né?" Rimos então com saudável e compreensível prazer e...e... foi a última vez que ouvi a sua sempre porreira risada!
E, pronto!... O educado, dedicado e bom amigo Filinto, já lá vai também. Estou triste! Muito triste!
Como recordação, tenho as imagens que registei no dia 29/9/2003, num belíssimo almôço com a sua esposa, o Miguel e o Bernardino, almôço que tivemos aquando de uma vinda sua a Portugal, então já para tratar da saúde, imagens que, com tanto gosto então publiquei no meu blogue e de que aqui deixo duas, sendo essa última vez que contactei pessoalmente com o velho e já saudoso amigo Filinto.Ficaram para trás aqueles dias difíceis que vivemos em Angola e, agora, descansa em paz, meu amigo Filinto!...


domingo, 12 de novembro de 2006

O NATAL JÁ COMEÇOU

Ontem tivemos mais um jantar familiar para aí podermos fazer o sorteio das prendas de Natal e seus ofertantes, numa prática que iniciamos no ano passado e que tão positiva veio então a revelar-se.

A ideia tem graça, provoca alguma curiosidade não só agora como sobretudo na noite de Natal em que desconhecemos o que nos aparece e quem nos oferece e tem sobretudo a grande vantagem de deixarmos de gastar alguns euros, poupando assim “algum”.

A organização do sorteio foi feita com muita eficiência pela Rita e vê-mo-la aqui explicando ao pessoal a forma como montou o esquema e dando indicações como a operação se processaria:

O Pedro, que ia registando na minha objectiva as diversas extracções dos envelopes, captou umas quantas imagens mas, na maioria as pessoas aparecem de costas... Estas, em que eu acabo de pegar no envelope que me calhou na sorte e em que a nossa Filipa também faz a sua "escolha", com o testemunho da Rita e do seu pequeno acessor Ricardo, são das poucas que posso seleccionar para aqui registar para a posteridade:


E agora, venha o Natal, a bela confraternização familiar e... as habituais prendas.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

BUSH COM "GUIA DE MARCHA".

Como se previa e em resultado das eleições de ontem nos Estados Unidos da América, Bush perdeu em todas a frentes e, desta forma, recebeu “guia de marcha”.

Fica agora sem apoios e, por isso, com ainda mais dois anos de mandato... Bush, já era...

Não tem de se queixar porque, a sua arrogante, irresponsável e cega política – e eu até acho que, além de cega, a sua política foi ignorante!...- não poderia esperar outra resposta dos americanos que, como todo o povo que nas urnas tem de decidir, decide e não é estúpido.

Agora e depois de satisfazer o seu desejo pessoal de ir dar porrada e liquidar o ditador Sadann (um polícia do Mundo, tem força e autoridade para isso, como sabemos...) – coisa que o seu pai, então, até poderia ter concretizado com alguma legitimidade... – vai sair do Iraque com mais de três mil mortos nas suas forças – e esqueçamos (mas... como esquecer?...) os muitos outros milhares de inocentes civis iraquianos que morreram vitimas da sua irresponsável política e... nada mais se passará...

Então, - lembremos! - os vários observadores da ONU, como resultado de muitas buscas, garantiram que o tirano Sadann não tinha “armas de destruição maciça” mas, ele Bush, disse, sabia que elas existiam. Ele garantia que elas existiam.

Passados 3 anos, reconheceu que se enganou...
Passados 3 anos mantem-se uma guerra onde ela não existia...
Passados 3 anos morreram muitos milhares de cidadãos inocentes...
Passados 3 anos morreram também 3 mil militares americanos...
Passados 3 anos nasceu no Iraque um magnifico campo de treino do terrorismo mundial...
Passados 3 anos está destruído um país...
Passados 3 anos o tirano Sadann é condenado ao enforcamento mas...
Passados 3 anos nada mais acontece e... Bush, mais dia, menos dia, irá gozar a sua fabulosa reforma num magnifico Rancho americano...

Este é o Mundo que criamos.

Este é o Mundo que temos.

Um gajo destes, decide criar uma guerra contra todas a evidências e conselhos, depois reconhece que errou e, decorrido todo este tempo, enterrados que foram os milhares de mortos, - com aquela trampa toda em ebulição numa incrível e dramática guerra civil - amanhã ou depois retira-se, larga tudo e todos ao seu destino – dirá: Entendam-se, porra! - e tudo ficará no “melhor dos mundos”, como se tudo fosse normal.

Decididamente: Eu, pensando nisto e assim, desta forma, não entendo nada e devo estar louco...

Estou louco, tá visto.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

E... 62 JÁ CÁ... SOMAM!...


E aqui estou somando mais um ano à já elevada conta da minha existência...

Hoje atingi os 62 e, como é habitual, festejei-os com familiares e amigos. (Coisa estranha esta de irmos vendo encurtar as nossas vidas e ainda festejarmos...)

A celebração deste ano teve a enorme novidade e felicidade de ser a primeira com o 1º neto já presente e, se é verdade que, com os seus 4 mesitos e pouco, ainda não comeu connosco à mesa, já marcou ali presença e fez alegre e bonita companhia. Se não, veja-se esta imagem registada na altura e que atesta bem como o rapaz já confraterniza e anima as nossas vidas.



Calmo, muito calmo e já muito palrador,-o que não admira porque é meu neto... ih! ih! ih! - o Rafael faz já uma excelente companhia, deixando-nos naturalmente muito felizes!

Agora só espero e desejo que ele festeje muitos com o avô!...

Mas, neste dia e sobre as prendas que recebi e agradeço e que muito apreciei, porque úteis e todas relativas a gostos que os ofertantes sabem bem que aprecio, devo destacar uma do meu cunhado Gilberto que me deixou muito sensibilizado. O rapaz, - rapaz?... - sabendo que breve vou construir um prédio no Cartaxo, pediu-me as suas plantas e, - repare-se bem na foto abaixo... - embora seja um curioso na matéria, construiu pelas suas mãos, em tempo recorde e portanto com assinalável esforço, esta bela maqueta do edifício.

Está bonita, bem feita e gostei e apreciei muito! Aqui deixo o meu público e franco agradecimento ao Gilberto!


domingo, 29 de outubro de 2006

DESCONFORTO...


Visitando e bebendo uns copos com o meu velho amigo António soube – ele o disse – que o seu filho de 30 anos (de 30 anos!...) há 15 dias foi parar ao hospital porque “levou” oito (!!!) facadas depois de um contacto com uns amigos numa habitual convivência dos grupos em que se movimenta...

Eu, que desconhecia aquela ambiência, ainda ingénuo, questionei-o:

- Porra ! Tónio, como aconteceu isso?...

Ao que ele, com uma franqueza que sinceramente me impressionou, logo respondeu:

- Foram uns gajos da droga.

Merda! Merda de vida, de convívios estes e de mundo este! Que situação e que coisa esta que me tapa a boca, me impede de falar directa, francamente com o meu velho amigo António...

Passo à frente... Mudo de conversa... Espero mais um pouco e depois saio e agradeço a amiga recepção do meu companheiro de infância...

Que coisa!... Que situação!...

Aconteceu apenas – apenas?... – que os tintos, o chouriço e a farinheira assados ali, com tanto gosto e gentileza por ele, ali à minha frente, foram por mim enaltecidos – muito enaltecidos! – imaginando e avaliando o que sentirá aquele amigo quando, convivendo com outro velho amigo de infância o está fazendo ao mesmo tempo que se lembra e sente no seu viver, na sua pele, no mais intimo do seu ser, a “carga de trabalhos” que há anos lhe caiu em casa com aquele filho agarrado à horrível engrenagem da droga...

Vindo para casa, auto-estrada fora, jantando depois no meu bom ambiente familiar e, agora, aqui na frente do computador, falando com os meus botões, não consigo pensar noutra coisa...

Que desconforto!...

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

VERGONHA DE JUSTIÇA

O que aconteceu hoje no Tribunal é algo que, deduzo, para mim, face às experiências que tenho nos raros contactos com os tribunais portugueses, é sempre, sempre o que acontece quando se recorre à Justica em Portugal nos dias que correm...

Incrivelmente verdadeiro mas... incrivelmente certeiro!.

Ora veja-se só: A desgraçada da drogada que, na companhia de outros infelizes companheiros que assaltaram, roubaram, violaram e fod.... na minha casa, disse - com um descaramento que choca e insulta quem a conhece e conhece a situação... - que de nada se lembra porque – ela o disse a douto conselho do sábio advogado, certamente... - de nada se lembrar, de nada saber...

E, a audiência, os inquéritos do juíz às testemunhas e tudo, tudo girou à volta disto: Não obstante os factos, as evidências, os muitos documentos, o que vale é a prova testemunhal. E, assim, está tudo dito.

Assaltou com outros?... Roubou com outros?... Fizeram o que quiseram e bem lhes apeteceu numa residência sem ocupantes? Tudo “visto”, tudo “provado” ( a infeliz é até encontrada “meia morta” na manhã seguinte ao assalto dentro da casa violada?) (e eu, revendo o que escrevi, tive que colocar ali uma aspas...) por tudo se lhe passa uma esponja... Neste, como noutros casos em tribunal o que conta na nossa justiça é a prova testemunhal (“não sei”, “não lembro”...etc, etc,...) e o resto, do que há outras provas, inclusive provas escritas, nada conta. Nada conta.

Critica! Forte critica! (Apetecia-me escrever “merda!”) para os sábios doutores – advogados, juízes, políticos... - que criaram estas situações e que agora geram estes e tantos outros casos de que, não tenhamos dúvidas, só os homens que se movimentam na justiça e nos tribunais – com os advogados à cabeça – saem beneficiados.

Resumindo: Há mais de quatro anos uns merdas de uns drogados assaltaram e roubaram a minha casa na aldeia e, agora, chocante, incrivelmente e, se quisermos hiláriamente, os juízes e os advogados ouvem mentiras, adulterações à verdade e tentam não dar por nada, nada ver, assobiar para o lado e...e...e...deixa andar...

Esta a justiça que temos em Portugal!...

Uma vergonha!...

(E o juiz até me parecia um sujeito porreirinho e bem inteirado no “molho de brócolos” em que foi envolvido...)


segunda-feira, 23 de outubro de 2006

A LINDÍSSIMA FESTA DAS FORMATURAS

Dia histórico o de ontem, com muita alegria, muita emoção e, sinceramente, até muita paixão!

Festejamos, alegre e solidariamente, em Fataunços e nas Termas de S. Pedro do Sul, na companhia dos seus orgulhosos pais, Alberto e Gorete, as formaturas simultâneas das minhas dilectas sobrinhas Filipa, Sílvia e Lúcia e, sem a mais pequena dúvida, este foi, para a 212 pessoas presentes, um dia único e inesquecível!

Com o pequeno senão da ligeira indisposição do avô Euclides que, com os seus 91 anos, logo no início do enorme repasto nos pregou, com a sua provável baixa de tensão, um valente susto e com a contrariedade das consequências do grande temporal que por ali se abateu na hora e que nos condicionou à área do restaurante, tudo se passou de forma programada, alegre, linda, apaixonante e verdadeiramente exemplar e inolvidável!

Alberto e Gorete, felizes e orgulhosos e, todos nós, seus familiares e amigos, vimos agora a médica, a engenheira e a enfermeira partirem para a vida do trabalho com três formaturas, qual delas a mais valiosa e importante na sociedade em que vivemos e, daqui, com um enorme beijão, deixo a minha gratidão pelo enorme prazer que as sua vidas e o seu querido convívio me proporcionam e às três desejo os melhores sucessos que, tenho plena convicção, serão enormes! “Fazenda” desta - porque boa e linda, ímpar e garantida! - não engana, e é pura e certa! De primeiríssima qualidade!

Tudo de bom para vocês, minhas cachopas, lindas e doces!

(Deixo uma foto da belíssima prenda, escolhida e concebida pelos pais das manas e que ilustra e simboliza magníficamente o significado destas três exemplares vidas e destas excelentes formaturas! No meu site oportunamente farei a natural e obrigatória reportagem, com fotos e vídeos desta jornada inesquecível.)

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

AS FORMATURAS DAS DOCES SOBRINHAS


A notícia já está a ser divulgada e os muitos convites estão a ser formalizados pessoalmente, pelo telefone e por escrito, não só pelos babosos pais Alberto e Gorete com também pelas felizes Filipa, Sílvia e Lúcia, minhas dilectas e encantadoras sobrinhas: No próximo dia 22 teremos a sua Festa das Formaturas!

Por coincidência ocorridas em simultâneo este ano, as formaturas das cachopas a todos deixou muito felizes e com toda a certeza iremos festejar o acontecimento com grande alegria desejando às manas as maiores felicidades.

Eu só faltarei se estiver muito doente, garanto.

E, a exemplo do que fiz no site, com um grande e triplo beijão, deixo aqui para a posteridade dois registos fotográficos que me parecem importantes: No primeiro, um trabalhinho que fiz com fotos que captei das muitas fitas VHS que possuo vendo crescer as manas e uma outra, na sua última foto em conjunto que lhe conheço, captada no passado dia 16 de Setembro:


domingo, 1 de outubro de 2006

E O "OUTRO" ERA "XÉ-XÉ"...

Eu sempre disse e creio que outro dia aqui o escrevi, que um dia saberíamos como os resultados do nosso futebol têm sido “cozinhados”, preparados, viciados e agora as provas aí estão com as muitas publicações das escutas feitas pela polícia aos telefones dos principais senhores mandantes do nosso futebol ao longo das últimas décadas.

Um verdadeiro escândalo que noutro qualquer país, que não esta terra “do faz de conta”, levaria à grelha tanta e tanta gente que vem viciando os resultados com a compra dos árbitros.

E vem a propósito recordar o ex-presidente do Sporting, dr. Dias da Cunha que fez sua uma heróica campanha, chamando “os bois pelos nomes” e pedindo a intervenção das autoridades para o que titulou como “sistema”. E ele bem disse o que era o sistema indicando as pessoas e a classificação dos agentes do apito como a engrenagem que tudo viciava, adulterava e roubava.

Então chamaram-no de “xé-xé”... O homem era “xé-xé”, não era ? Veja-se como tudo está aí estampado e escarrapachado nesta incrível escandaleira dessas escutas telefónicas... Uma vergonha!

E vergonha maior ainda será se nada acontecer a estes “gajos” que ao longo dos anos nos vêm enganando e roubando.

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

POR TRÁS-OS-MONTES

Não fora a chata constipação e consequente indisposição que esta trapalhada me acarretou e poderia ter chamado ao dia de ontem um dia perfeito.

Viagem a Vila Real (de Trás-os-Montes) com paragem em Castro Daire e uma excelente passagem pela nova auto-estrada que agora liga Viseu à bonita cidade transmontana. Esta nova via está implantada por cima das serras e aquele percurso que antes era feito lá no fundo dos vales, com milhares de curvas e consequentes enjoos, é hoje feito em grandes e amplas faixas de rodagem, com vistas absolutamente soberbas sobres esses mesmos vales e seus vinhedos do vale do Douro implantados nos maravilhosos socalcos. Coisa linda, linda e, naturalmente, única no Mundo!

Na bela cidade de Vila Real o encontro e convívio, com almoço, com o amigo e impagável padre Tuna (talvez o adjectivo não seja 100% certo e correcto mas é que agora mais me ocorre...). Umas fotos e viagem para o Porto com desvio para Entre-os-Rios com paragem no local e visita ao memorial que ali recorda as 59 mortes da queda da ponte. Depois ida para o Porto e o consequente jantar num excelente restaurante e, logo de seguida, uma belíssima passagem pela zona ribeirinha que me deixou verdadeiramente fascinado pelo seu arranjo e pela excelente vista. Coisa linda, linda, linda! O Porto ali está muito, muito bonito! Vale a pena visitar.

Para a história e eventuais futuras recordações, deixo duas fotos:

Uma, numa esplanada do centro histórico de Vila Real, aquando do muito agradável encontro com o padre Tuna e, uma outra, no local do memorial aos que pereceram em 2001 na queda da ponte, ponte que agora ali se vê reconstruída, com barras vermelhas. O Rio Douro, onde, naquela noite, tantos morreram, está à esquerda, aos pés da estátua. (Clicando nas fotos, elas serão ampliadas.)

No final, uma confissão: Esta passagem por Entre-os-Rios "mexeu" com este gordo. Francamente.



segunda-feira, 25 de setembro de 2006

NINHO NA RAMADA DEU 1º PRÉMIO

De novo em Crescido, durante mais alguns dias e uma referência aos festejos que aqui ocorreram durante este fim-de-semana criados pelo GAC – Grupo de Amigos de Crescido para registar o Concurso de Fotografias por eles organizado, ao qual concorri com seis fotos e no qual obtive o 1º Prémio.





Eram dez concorrentes com algumas dezenas de fotos e o júri era composto por alguns profissionais de fotografia de Viseu, motivo porque este 1º Prémio que me foi atribuído me deu um natural e justificado prazer.

Então, para registo, aqui fica a fotografia que há meses obtive aqui numa ramada do quintal e que agora justificou ser premiada com o 1º lugar:




Relativamente ao prémio - uma impressora - já decidi mas ainda não comuniquei aos organizadores do concurso. Não ficarei com ele e voltarei a ofertá-lo ao GAC para que o produto da sua alienação, por venda, sorteio ou leilão, reverta a favor do grupo.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

REGRESSO

Expulso o arreliador e inoportuno vírus e passadas que estão as férias, vividas como vem sendo hábito na Beira Alta e no sul de Espanha, volto ao meu blogue, a este bom espaço na net e à minha escrita.

Hoje, será apenas um pequeno escrito, assim como que um pequeno arranque, apenas para assinalar o regresso, marcar presença e fazer votos para que a vontade de escrever regresse, passado que foi esta ausência forçada.

O vírus e o facto de por via dele me ver impedido de me fazer acompanhar deste computador portátil, fez com que os dias se tornassem, sobretudo em Espanha, muito mais monótonos. Não pude descarregar aqui as fotos e nelas trabalhar. Brincar com as fotos no Photoshop e nos demais programas que esta geringonça nos proporciona é sempre muito, muito aliciante e de entusiasmo garantido.

Assim, na falta do computador, dediquei-me à pesca (saquei os habituais peixinhos, comidos na fritadela final) e devorei jornais e revistas que, dia sim/dia não, ia comprar a Vila Real de Santo António que fica logo ali ao lado da Ilha Canela.

Antes foram umas belíssimas três semanas na Beira com a família, a piscina, os bons ares, a boa comida e a bela bebida. Coisa sempre, sempre inesquecível!

Pelo meio ficaram dois ou três dias com mais um salto ao Alentejo aos achigãs e onde consegui sacar a bela foto que aqui deixo hoje como decoração do meu texto.

As cegonhas, sempre tão ariscas e desconfiadas, desta vez deixaram-se fotografar ainda que há distância e permitiram que obtivesse este belo registo:

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

VÍRUS ATACOU

Com um vírus nesta geringonça, está dificil escrever e actualizar este espaço...

Espero ter o problema resolvido a todo o momento.

sábado, 26 de agosto de 2006

ALGUÉM QUE TRADUZA

Na grande guerra que anda aqui no futebol português e que, por arrastamento, envolve a triste e pobre justiça portuguesa e que, às claras nos põe a tristeza que tudo isto é, agora aconteceu que um grupo de juristas deu este esclarecedor parecer:

"Com efeito, com o acto de citação das Requeridas, suspensas ficam as decisões administrativas impugnadas, tudo se mantendo, como se estas não existissem com as consequências daí necessariamente decorrentes, designadamente no plano desportivo ou de intervenção nos campeonatos mencionados no articulado inicial. Pelo exposto, indefere-se o decretamento provisório das medidas cautelares requeridas".

Devo ser muito ignorante - afinal como tantos outros analistas que se confessaram incapazes de ler e interpretar o que está escrito - e adorava que alguém, como mais pachorra, me traduzisse isto para que eu conseguisse saber o que aquelas sábia mentes quiseram dizer...

Porra! Sou mesmo muito burro.

sábado, 12 de agosto de 2006

MORREU O AMIGO CARDADOR.

A Maria Elisa, minha dedicada prima, mesmo com os imensos problemas que estará vivendo e que eu desconhecia, em virtude da débil de saúde do Manuel, seu marido, há seis meses operado ao coração e, mesmo assim, continuando a passar mal, teve a amabilidade de me telefonar hoje, sexta, dia 11, dando-me a triste notícia do falecimento do amigo Joaquim Cardador.

Senti e sinto muito a notícia porque o Cardador foi um amigo de muitos anos a quem fico a dever muitas atenções, muitas deferências e muitas provas de amizade. Tinha de ir ao funeral deste velho e dedicado amigo e sinto-me bastante penalizado por não o fazer - e não seria a distância de centenas de quilómetros a que me encontro, que a isso me impediria... - mas um outro compromisso assumido - há já um ano! - com um outro bom amigo que hoje festeja o seu 91º aniversário e que preparou uma grande celebração com mais de uma centena de convidados e amigos e, por causa da qual, até já evitei o encontro com outro amigo que veio do Brasil propositadamente para me conhecer e cumprimentar e marcou de surpresa a data sem me consultar e a que, também por isso, falto neste dia, impossibilita-me a presença no acompanhamento do bom e dedicado amigo Cardador à sua última morada.

Escreverei oportunamente a sua filha (sua esposa, há muito está incapacitada...) manifestando o meu imenso pesar pela partida deste velho amigo e, em tempo tão curto quanto possível, visitarei a sua campa com o sentir, o pesar e a tristeza que nesta data me envolve.

Todos sabemos que esta triste hora chega para todos mas, quando nos bate à porta, todos nós, familiares e amigos, sentimos e sofremos muito com a situação.

Francamente, hoje estou muito triste. Depois de António Bento, dedicado companheiro de jornada na feitura do velho "Jornal da Chamusca", segui-se agora o muito puro amigo Cardador, Joaquim Cardador, homem puro, pessoa muito simples, franca e sincera.

Talvez o último ingénuo que conheci...

Que descanse em paz!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

RAFAEL EM CRESCIDO, PELA 1ª VEZ!


Aconteceu então que, completado mês e meio de vida, o Rafael, beneficiando das férias dos pais e aproveitando este belíssimo clima que, como é hábito, usufruímos em Agosto em Portugal, fez a sua primeira viagem a Crescido, na nossa Beira Alta, viagem que, como é de calcular, foi muito aguardada e saudada.

Tinha mesmo quase uma comitiva de familiares a aguardar a chegada... A Lúcia fez questão de filmar para a posteridade e, depois, eu também fiz alguns cliques em ocasiões que me pareceram mais oportunas.

De todos, elejo este que aqui vemos como o mais significativo porque, vivo e espontâneo, a todos obrigou a uma forte risada pelo inusitado da situação...

O rapaz, que vinha um pouco borrado, foi limpo, refrescado e “lubrificado” com esses cremes que se usam para dar melhor bem estar às doces criancinhas... Estava então ele todo feliz e refrescado, com a tomatada em exposição, com um vasto grupo feminino de mirones que não se furtava aos mais picantes, atrevidos e jocosos comentários de apreciação e, perante isso, como que em resposta, ele não esteve com cerimónias ou meias-medidas e, vá de, em potente repuxo, mijar com franco e oportuno prazer tudo o que tinha pela frente. Valeu à mãe e à avó o recuo rápido de um passo e, caso contrário, o forçado “duche”, quentinho e temperado, receberia ali particular risada e franco gozo.

Escusado será dizer que o avô, ao largo, apreciou, registou e largou forte risada...

Risada que agora aqui repete, com prazer!... Ah!Ah!Ah!


domingo, 6 de agosto de 2006

DE NOVO EM CRESCIDO - VIDA E MORTE

Sempre foi assim e certamente sempre assim continuará a ser ao longo dos tempos mas a verdade é que, uma simples e corriqueira situação hoje ocorrida, nesta calma e pacífica Beira Alta portuguesa, transformou aquilo que mais não é que um retrato das leis da Natureza, com a sua vida e a sua morte - aqui representada no predador e na sua vitima ou, se antes quisermos, a vitória do mais forte sobre o mais fraco... - em drama, tristeza e angústia que não esperavamos...

Escrevi e deixei mesmo aqui a ternurenta imagem do frágil ninho da Milhariça, feito no interior de um cedro que veda o recinto da piscina. Isso ocorreu há 12 dias e, ontem, aqui chegado, das primeiras iniciativas que tive foi ir verificar como se encontravam os pequeninos filhotes da ave.

Ali chegado e afastadas ligeiramente que foram as hastes do cedro, deparou-se-me um ninho, bem cheio, com os quatros pequeninos e dependentes passaritos, muito calmos, nada agitados, como se já aguardassem pela minha chegada...



Já levava a máquina fotográfica e não me foi nada difícil captar a sua linda e ternurenta figura. Ficou bonita a foto e logo a publiquei no Fotolog que, de imediato, começou a receber comentários elogiosos e gratificantes.

E, veja-se, veja-se como a cena era bonita e cativante:






Contente então com tão bonito quadro, hoje não descansei e, à chegada da Lúcia, minha dilecta e doce sobrinha, aprestei-me a ir mostrar-lhe o lindo ninho com a suas ternurentas figuras. E, foi ao chegar perto do cedro que fiquei chocado com a cena que se deparou...Custou-me acreditar na cena exposta, ali aos meus olhos...

Deixo mais uma foto para melhor ilustrar as minhas palavras de surpresa, espanto e tristeza:





Depois de vermos este dramático espectáculo e perante a interrogação sobre as origens do ocorrido, uma suposição – que é quase certeza – nasceu no nosso espírito e que, quero acreditar, está na razão do ocorrido: Os pássaros já estavam crescidos e já piavam; o ninho estava a cerca de metro e meio do solo e, embora estivesse bem dissimulado no interior do cedro, supomos que algum gato detectou a sua existência... Depois, foi só ir trepando pelo interior do arbusto e, chegado perto do ninho, foi o ataque às frágeis e indefesas crias da Milhariça que foram assim devoradas pelo predador gato.

Sabemos que é a Natureza com as suas leis mas a verdade é que choca a situação, porque triste e dramática. Afinal, já tínhamos criado alguma afectividade com os passarinhos e, de repente, de chofre, encontramos a sua morte e a sua extinção.

Afinal, medito agora, pensando nas muitas guerras e destruições criadas pelos seres humanos - que são racionais, é bom frisar!... - eles acabam por ser iguaisinhos, iguaisinhos aos irracionais...

Que nem gatos assassinos, em ninho de frágeis filhotes de Milhariça...


terça-feira, 25 de julho de 2006

AINDA EM CRESCIDO - VIDA E MORTE...


Detectado há dois dias o ninho, com ovos da pequena Milhariça, ali bem escondido, no interior de um cedro no relvado da piscina, hoje aprestei-me com o Tio Zé e, com a ajuda de uma escada, resolvi fazer a foto daquela bela e pequenina - ou grande?... - maravilha da natureza.

À nossa chegada a avezinha saiu, incomodada e assustada e, empoleirando-me na escada, abrindo com cuidado as hastes do cedro, tive uma surpresa formidável: No lugar dos pequenos ovos brancos, de dois dias antes, encontrei alguns pequeninos e muito frágeis passarinhos que, de certo, não tinham mais que um dia de vida!

Encantado com aquela maravilha, apressei-me a fazer uns quantos cliques e aqui deixo uma bem sugestiva imagem dessas frágeis e pequeninas criaturas que, com poucas horas de vida, ansiavam pela presença e pelo calor da mãe. Dentro de oito ou dez dias, de novo em Crescido, espero ali voltar para, então, de novo, os fotografar e comprovar quanto cresceram...





E, se com o ninho e os passarinhos, hoje contactei com a vida (bonita e feliz!), também aconteceu que igualmente vi a morte, (neste caso, afinal, nada triste...) aqui bem expressa, neste pequeno mas incomodo rato que, com a sua família, teima em incomodar-nos na nossa casa de Crescido e que vou matando com raticida (morrendo eles sem os vermos...) mas que, com esta ratoeira, emprestada pelo Tio Zé, torna a acção bem mais espectacular e...sádica.

Perante a eficiência da "arma" o desgraçado nem teve tempo de comer o queijo... Foi assim como uma "uma última vontade" que não foi proporcionada ao condenado...

Veremos se outros lhe seguirão o destino e aquela maldita raça é ali dizimada... (Ou será que sou criticado por tratar assim tão mal os animais?...)




segunda-feira, 24 de julho de 2006

HOJE, EM CRESCIDO


Hoje, de manhã, nesta calma, nesta paz e neste sossego de Crescido, na Beira Baixa portuguesa, ali, numa ramada nas "Almas", a verdejante quelha do Tio Zé Pisco, mesmo, mesmo, juntinho à estrada.

A sua hóspede, uma surpreendida e choca fêmea de melro, estava na sua prestimável missão e eu incomodei-a por um pouco dado que, com ela em cima dos ovos, esta bonita foto e a poesia que ela suscita e envolve, não seria possível...

terça-feira, 11 de julho de 2006

O ASSÉDIO COMEÇOU !



O rapaz é jeitoso, bem feito e bonito. Tem “charme”e, pelos vistos é sexy e, assim, não é de estranhar que elas comecem a assediá-lo...

Aconteceu que, no passado domingo - com o nosso craque apenas com 18 dias ! -, uma atrevida "galdéria" - já com a experiência dos seus longos 7 meses de vida !... -, ousou fazer-lhe umas provocadoras e sexys festinhas...

Claro que o avô - qual "anjo da guarda"... - estava atento e fixou o flagrante e, assim, no futuro, o registo existe para provar que o assédio partiu da fêmea pois, o macho... o macho dormia a bom dormir, cansado dos seus muitos afazeres...

E, porque avô atento é assim - e para que conste... -, o registo aqui fica, ali em fotografia e agora em filme :


domingo, 9 de julho de 2006

MUNDIAL COM... SARDINHADA.

Pronto ! Acabamos por ficar colocados na 4ª posição na tabela da classificação do Mundial 2006 da Alemanha.

Francamente, era a classificação que há vários dias já esperava e que, no início da prova calculei que seria muito boa se a conseguíssemos atingir.

Agora veremos se vamos manter Scolari para que a evolução se processe, já que, caso contrário, voltará a bagunça que conhecemos de outros tempos idos com os clubes a influenciarem a selecção, as escolhas e o ambiente. Scolari, como bem comprovámos, está imune a isso e o resultado viu-se.

A campanha dos portugueses na Alemanha foi muito valiosa e bastante empolgante e todo o país vibrou sobremaneira com os seus jogos e os seus belos resultados. Os críticos engoliram sapos até mais não, mas acredito que ainda aí aparecerão dizendo que o 4º lugar foi pouco e poderíamos ter isso mais além... O habitual.

Fica aqui uma bem sugestiva imagem que diz bem do magnífico espírito de corpo que reinou na nossa selecção e que foi arma muito importante para a excelente presença dos nossos rapazes neste Mundial 2006:



Vi o último jogo com a Alemanha em Cucujães dado que coincidiu com a data da já habitual sardinhada que o amigo Júlio todos os anos faz o favor de oferecer e a que compareço sempre com muito gosto, não só porque é para comer e beber – pudera !... – mas, porque também - e isso não menos importante -, posso rever a sua excelente casa e o seu belíssimo jardim que me encanta pelo bom gosto, pelo arranjo, pela paz e harmonia que ali se sente.

Deixo aqui uma imagem daquele lindo espaço – não me canso de ali tirar fotos... – que demonstra bem quanto de bom gosto e cuidado tem o Júlio na criação e manutenção deste seu verdadeiro paraíso:




domingo, 2 de julho de 2006

SPORTING CENTENÁRIO - PARABÉNS !




O meu grande SPORTING CLUBE DE PORTUGAL festejou ontem a passagem do seu 100º aniversário – em contagem bem e honestamente feita !... (Outros não a fizeram...) - mas a belíssima epopeia da selecção portuguesa de futebol no Mundial da Alemanha ofuscou um pouco tão feliz data e tão celebrada comemoração, que tem decorrido desde há um ano e vai continuar até ao final de 2006 !

Fiel aderente à causa clubística/desportiva desta grande colectividade, graças, desde 1957, à gratificante influência do meu saudoso padrinho de baptismo, António José Cerqueira, seu dirigente (Secretário Permanente) durante muitos anos, cuja foto em sua homenagem aqui deixo para a posteridade




registo aqui a ocorrência, recordando não só este e tantos outros seus dirigentes como, sobretudo, os seus muitos atletas e recordistas mundiais que, ao longo destes tempos engrandeceram este sério, nobre e enorme SPORTING !!!

A saber: Atletas tão importantes na sua história como: Carlos Lopes, Fernando Mamede, Travaços, Peyroteo, Yazalde, Joaquim Agostinho, Figo e tantos outros que agora não me ocorrem, uns já desaparecidos do nosso convívio mas outros ainda bem vivos e nossos contemporâneos, todos criaram e formaram uma valiosa e belíssima história de uma dos maiores clubes desportivos de Portugal e do Mundo !

Os seus mais de 1.300 títulos, neles incluídos grandes títulos europeus que, a nível do Continente, na sua totalidade, só é superada pelo colosso Barcelona, dizem bem da forma e do prestígio deste grande Sporting Clube de Portugal que, na sua formação, o Visconde de Alvalade, num desejo que se tornaria premonitório, desejava : SER TÃO GRANDE, COMO OS MAIORES DA EUROPA !

O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, que ainda neste ano de Centenário, excluindo a vitória no principal campeonato de futebol, ganhou em todas as categorias (iniciados, juvenis e juniores) nessa modalidade e em quase todas as outras modalidades em que participou (atletismo, futebol, futsal, andebol) tudo, tudo o que tinha para vencer está de PARABÉNS e aqui deixo a mais viva felicitação a todos os seus muitos dirigentes, atletas e sócios que tornaram tudo isto possível e ajudam a criar a fabulosa história desse grande SPORTING CLUBE DE PORTUGAL !

sábado, 1 de julho de 2006

MUNDIAL – FAZENDO HISTÓRIA !




Ufff !... Muito difícil esta passagem sobre a Inglaterra !

Difícil mas feliz ! Muito feliz !!!

Perante uma grande selecção britânica, a nossa equipa foi mais uma vez um verdadeiro conjunto no seu todo – preciosa obra desse grande mestre de nome Felipe Scolari ! - e, quando no final e ainda depois do prolongamento, o nulo de mantinha, nos penaltis tivemos esse Ricardo que, depois da merda que fez o ano passado na Luz, em que entregou o campeonato português ao Benfica, aprendeu a defender e, sobretudo, sobretudo neste jogo, como já no final do Euro 2006, em Alvalade, sereno, forte e muitíssimo concentrado, deu um valente sapo para os reclamantes de Baía engolirem e terminou em cheio o jogo com um exibição nos penaltis absolutamente soberba, defendendo 3 (três !!!) em 4 !!! Valente e o grande heroi desta belíssima contenda !

Por todo o país vai uma festa enorme e, agora, aconteça o que acontecer, os homens já fizeram história e, tudo o que vier será bom !

Pena que o Brasil – o nosso querido Brasil ! – tenha caído frente à França porque, não obstante a dor que depois da contenda poderíamos ter nessa data, a verdade é que seria linda uma Meia-Final Brasil-Portugal !...

Resta-nos pois a França para mais um jogo, mais uma grande contenda, mais um provável grande sofrimento...

A ambição portuguesa é grande mas, convenhamos que, se ficarmos por ali e tendo em conta que a nossa selecção está muito desgastada nos seus principais elementos, já muito foi feito.

Eu, sinceramente, já me considero satisfeito !

sexta-feira, 30 de junho de 2006

MUNDIAL - E AGORA ?...

Continuamos no Mundial de Futebol depois de passada a 1ª fase e sobretudo depois da difícil e heróica ultrapassagem da guerreira Holanda - que entrou “a matar” no jogo feito connosco !... – e amanhã temos a complicada Inglaterra para vencer e assim podermos atingir as meias-finais.

Lembro-me que escrevi aqui no início do torneio que gostava que na equipa portuguesa tivesse sido criado um verdadeiro “espírito de equipa” e, assim, tudo seria muito prometedor...

Durante este mês, com o decorrer dos nossos jogos, tivemos a feliz oportunidade de constactar que Felipe Scolari mais uma vez conseguiu criar esse espírito e assim formar uma autêntica equipa que actua em conjunto com um querer e um crer verdadeiramente fantástico e onde no último jogo com a potente Holanda ele ficou bem evidenciado.

Lindíssimo e heróico o espírito, a vontade e a união de toda a equipa e sobretudo dos nove bravos que chegaram ao fim vencedores !

Amanhã temos então a Inglaterra pela frente, com toda a sua valentia, com toda sua vaidade e com toda a sua sobranceria pela frente e, não obstante o desfalque de dois importantes elementos na nossa equipa (Deco e Costinha) acredito que, se mais uma vez os nossos rapazes formarem uma equipa, una, coesa, firme e confiante, a vitória será nossa !


Entretanto, aconteça o que acontecer, a verdade é que o nosso comportamento já foi muito válido.

Embora pense que, se formos eliminados, a mim - e certamente a muitos portugueses !... - ficará a coisa a... a... "saber a pouco"...

quarta-feira, 28 de junho de 2006

RUAS, "C'OS COPOS" ?...

Habituámo-nos a ver Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação Nacional de Municípios como uma pessoa ponderada e sóbria mas acho que nesta situação ele talvez estivesse “c’os copos”...

Então não é que, numa reunião da sua Assembleia Municipal e perante as queixas do presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, que falou contra os fiscais do ambiente que aplicavam multas por obras não licenciadas, o nosso Ruas não mandou que corressem os fiscais à pedrada ?

Não dá para acreditar mas eu transcrevo exactamente o que vem escrito no “Jornal de Notícias” de hoje: "Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada” e, disse mais: "Corram-nos à pedrada, a sério. Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. Eu estou a medir muito bem aquilo que digo”.

Perante isto e não querendo acreditar que o dr. Ruas estivesse bêbado – o que não seria menos preocupante !... - quando incitava os seus concidadãos a correrem à pedrada os funcionários do Estado no exercício da sua missão, só me resta aconselhar calma, muita calma ao homem.

É que, se os cidadãos de Silgueiros seguem o conselho do dirigente autarca, poderão mesmo ser fortemente penalizados pela justiça, talvez mesmo presos e, cuidado, muito cuidado com isso !

Eu, todos os anos abasteço a minha adega com o delicioso vinho de Silgueiros... Se o pessoal lá da terra for preso, quem depois trata das vinhas que me dão o saboroso nectar de Silgueiros ? Aquele aveludado e macio tintinho ?

Cuidado dr. Ruas !... Talvez seja melhor ter tento na língua ou... cuidado na goela !... “Ele”, - o tintinho de Silgueiros - quando ingerido em demasia, faz toldar a cabeça... e o tino...

quarta-feira, 21 de junho de 2006

BOM DIA, RAFAEL !!!






Na verdade, o dia foi muitíssimo ocupado e vivido logo, logo quando a Joana, às quatro e meia da manhã (!!!), me abanou na cama e disse assim, de chofre: "Paaai ?!!!... Paaai ?!!!... O Rafael já nasceu !!!"

Aí, este rapaz (Rapaz?... Porra!!!... Já avô!...) meteu a "caixa dos pirolitos" a trabalhar e pensou: "Caramba! O que é isto???... Estou a sonhar?... Ou estou acordado?... Porra!!! Reconheci. Estou acordado e não é brincadeira do Nuno, sempre dado a estas graças..." 

E estava mesmo acordado, na realidade! Agora sei que o "menino" Nuno (pai) e a "menina" Sofia (mãe) já sabiam antecipadamente que o rapaz chegaria antes do dia marcado e a qualquer hora mas optaram por ocultar esse dado aos pobres e sofredores avós e, então, vá de criarem esta inesperada mas deliciosa surpresa!... Surpresa que, para quem se deitou às duas e foi acordado às quatro e pouco, deixou este pobre avô (e a avó !...) sem sono, imaginando o próximo e os próximos tempos, alimentando dias, situações e vivências, mais ou menos poéticas e sonhadoras porque... idealistas e, assim, eventualmente pouco reais... Coisas de avós... e de velhos... Vou pensando agora, numa real...

Às onze, foi a visita à Sofia (ainda convalescente da cesariana...) e ao nosso novo craque de "saco preto" (não vi o "saco" do gajo...) e, para além de nós aqui de casa (Tense, Joana e eu) e do pai, que ali ficou toda a noite, entraram os dois avós maternos (Lenine e Otília), depois os tios (Fátima e Helder) e pequena prima Carolina - cheia de ciúmes !... - e, logo, logo de imediato, os tios-avós Alberto, Gorete e Filipa (com o parentesco de... deixa ver... talvez prima de 2º grau... Estará, certo?... Olha, se não estiver, paciência...)

Aconteceu então que o barulho era tanto - e, a esta gente toda, ainda temos que juntar as muitas chamadas telefónicas que chegavam... - que as médicas e enfermeiras nos chamaram à realidade... Isso!... Pegaram no pequenino Rafael e levaram-no... para o Berçário. Ora toma!!! Se querem ver a nova estrela da família, baixem a bola e vão vê-lo no silêncio, na calma e na paz do Berçário! 

E não é que as médicas e enfermeiras estavam certíssimas na sua decisão?... Mas... o entusiasmo e a alegria da hora destes malucos, nem dava para verem que o pequenino Rafael tinha nascido apenas oito horas antes e, a sua sofredora mãe, também tinha levado um substancial corte na barriga e estava em convalescença... Cambada de inconscientes, estes gajos!... Com o avô paterno à cabeça!...

Foi então que, no Berçário - com uma gentil enfermeira muito satisfeita e entusiasmada com a beleza do rapaz a evidenciar-se!... - registei a grande maioria das fotos que fixei para a posteridade. Deixo duas, para não sobrecarregar o Blogue. Uma no Berçário e outra ainda no quarto com a Sofia e a médica . As restantes serão oportunamente publicadas no meu site, naturalmente com muita alegria e entusiasmo!

Ainda uma palavra final para salientar as optimas condições que, tanto a Sofia, minha nora, como o seu filho desfrutaram na excelente Clínica de Santo António, na Reboleira e ainda uma outra e muita gratificante palavra para agradecer aos muitos amigos que, ao longo do dia, tiveram a amabilidade de me telefonar e enviar e-mails de felicitações que muito me sensibilizaram!

Posto isto, deixo então para a posteridade, (um dia ele vê isto e diz: "Porra, que o meu avô Victor era mesmo maluco e babado de todo!..."), duas fotos no nosso amigo Rafael, na certeza que outras se seguirão...

E não é que o gajo é mesmo jeitoso e bem feito?...

Ora vejamos:


sexta-feira, 16 de junho de 2006

UM ANIVERSÁRIO MUITO ESPECIAL !

Na nossa existência, no dia-a-dia das nossas vidas, obrigatóriamente somos forçados a cruzar-mo-nos com outros seres humanos mais ou menos comuns, mais o menos vulgares e, porque neles nada encontramos de especial e significativo que mereça destaque e justifique um sublinhado, eles passam-nos “ao lado”, sem registo e sem lembrança futura, ainda que, para outros seres do seu relacionamento, eventualmente, eles tenham atingido algum grau de consideração...

Em contrapartida, não é invulgar encontrarmos com frequência outros homens e mulheres que, atravessando e percorrendo a nossa existência, com assinalável saliência e destacado êxito no convívio social, comunitário e familiar, nos deixam fascinados e agradecidos ... Fascinados e agradecidos pelo convívio proporcionado, pelos ensinamentos e exemplos prestados e, sobretudo, pelo bonito e são convívio sempre e a todo a hora dispensado !...

O nosso tio Zé Pisco, que hoje festeja o seu 80º aniversário, está exemplarmente integrado neste último caso, entrando nele numa posição absolutamente linda e exemplar de comportamento paternal, amigo, sério e integro que a todos, ao longo dos tempos, sempre nos tem deixado fascinados e agradecidos !

Não desejando alongar-me muito e deixando guardadas as palavras que brevemente lhe desejo dirigir, aquando do forte abraço que lhe quero dar, hoje pretendo apenas frisar e registar aqui a enorme alegria que sinto em ter como companheiro da minha jornada nesta posição vertical neste mundo, este belíssimo amigo e familiar e manifestar-lhe a muita gratidão pelos muitos e belíssimos convívios que ao longo dos tempos me tem proporcionado e, sobretudo, a minha grande gratidão pelos valiosos ensinamentos que sempre, sempre me tem prestado !

Muitas seriam as fotos do tio Zé que aqui poderiam ilustrar este desajeitado mas sentido escrito mas, opto por anexar duas das últimas que dele registei, exactamente no passado mês quando, esforçada mas gentilmente - com os seus quase 80 anos ! - encima de uma cerejeira colhia os bonitos e deliciosos frutos de sua produção, para oferecer aos seus sobrinhos, hoje como ontem, sempre por ele muito considerados e estimados, à qual anexei uma outra onde aparece atendendo uma chamada telefónica de um dos filhos, sempre atentos e preocupados com o seu bem estar !

Muita saúde e toda a felicidade do Mundo para ele !

Que faça muitos, tio Zé !


sexta-feira, 9 de junho de 2006

MUNDIAL DE FUTEBOL

Arranca hoje na Alemanha o Mundial de Futebol, a grande festa da bola de 2006 ! Durante um mês teremos grandes espectáculos, muitas emoções e também muitas e grandes paixões !

Naturalmente, quando se inicia uma prova destas, é sempre hábito interrogarmo-nos sobre o comportamento da nossa selecção e sobre o provável vencedor final. Aqui, no palpite sobre o grande vencedor, parece-me que a grande maioria dos apaixonados pelo futebol dá ao Brasil enorme favoritismo e, eu, não fujo à regra. O Brasil, com todos aqueles craques e o perfume do seu futebol é, francamente, o candidato número um ! Pode não vencer, claro, mas só uma outra grande equipa conseguirá vencer os brasileiros, penso.

Quanto a Portugal, julgo que temos grandes hipóteses de atingir a fase seguinte onde, então, provávelmente, teremos a Argentina ou a Holanda – isto pela lógica das coisas... – e, nessa altura, a situação será mais complicada...
Se Scolari conseguir formar uma autentica equipa – e, aqui, penso sobretudo no ambiente no balneário e no estágio da selecção onde um grande e são espírito de equipa é fundamental para o êxito no futebol, como em qualquer jogo colectivo !... – penso que teremos boas probabilidades de passar aos Quartos-de-Final.
Na data em que escrevo sabe-se muito pouco do ambiente que se vive dentro da selecção e isso, sendo bom por um lado, é preocupante, por outro...
Veremos com que espírito a equipa se apresenta no domingo no 1º jogo com Angola e aí já teremos umas boas indicações sobre o que nos reserva o resto da prova...

segunda-feira, 5 de junho de 2006

40 ANOS DEPOIS !...

Nas curvas da nossa vida deparam-se-nos por vezes situações bem curiosas e gratificantes.

Será o caso da que hoje aqui apresento...

Por motivos totalmente “a leste” desta história, conheci em tempos José Maria, “Maioral dos Touros” de uma conceituada ganadaria alentejana que visito com frequência, por outro motivo que não os touros e, por ele, aí fiquei  sabedor que era meu conterrâneo, natural do Casal do Marmeleiro, na minha freguesia natal do Chouto – Chamusca.

José Maria, Maioral

Meses depois, em convívio na terra natal com outros conterrâneos, fui informado que José Maria era filho de um cego, à data (anos 60) ali muito conhecido face à maneira como encarava e vivia o seu dia-a-dia (andava de bicicleta, guardava gado, pescava, fazia construções e casara mesmo, aguardando naquela data o nascimento de um filho...) Isso foi como que um alerta que fez soar como que uma campainha na minha memória...

Recordei então que, naquela distante data - Fevereiro de 1967 - sabedor da existência desse meu conterrâneo invisual e famoso, residente num distante Monte, bem no interior da charneca ribatejana, contratei um fotógrafo profissional e realizei uma reportagem – um pequeno trabalho, ilustrado com fotos – que fiz publicar no “Diário de Notícias” (jornal de que era correspondente na minha aldeia), onde ele surgia andando de bicicleta por aqueles caminhos e onde construía uma barraca de colmo, fazendo ainda no texto referência ao seu recente casamento e ao facto da esposa aguardar a chegada de um rebento, destacando a muito difícil situação económica do pobre casal...

Deixo, aí ao lado, o trabalho publicado no DN.

Fui à procura do recorte do jornal de há quase quatro décadas (“coca-bichinhos”, guardo tudo...) e, este localizado, surgiu em mim o desejo de oferecer uma cópia ao Maioral, José Maria, afinal a criança que germinava, naquele distante ano de 67, no ventre da jovem esposa do famoso cego do Marmeleiro, quando fiz a reportagem para o diário...

Foi o que fiz, em deslocação que voltei a realizar ao Alentejo, sendo para mim muito gratificante comprovar a surpresa do agora homem quarentão - que felizmente não tem qualquer deficiência na vista, como o seu famoso progenitor, entretanto falecido - e a forma como os seus olhos se humedeceram quando, posto ao corrente desta história, olhou para as cópias dos recortes do “Diário de Notícias” de 1967, onde surgia a imagem do seu pai!...

Assim, nas curvas da minha vida, uma situação bem gostosa e gratificante que, naquela data, jamais poderia imaginar que hoje aconteceria.

Então, em 1967, dei a conhecer ao país - na época, o "Diário de Notícias" era o jornal mais lido em Portugal! - a gravidez da jovem esposa do cego pobre do Marmeleiro e logo surgiu, do Minho ao Algarve - e até dos Açores! -, pelo correio, montes de ofertas de fraldas e enxovais para o bebé que iria nascer e, agora, quase 40 anos depois, como que por artes mágicas, conheço no interior alentejano o então bebé, hoje “Maioral dos Touros”, José Maria, filho do famoso cego do Marmeleiro, que se emocionou a ver o velho recorte de jornal !...

E, francamente, também eu me emocionei.

Nas curvas da vida...

sexta-feira, 2 de junho de 2006

URINÓIS EM AMESTERDÃO


O da esquerda só dá para um utente mas, de ferro trabalhado e pintado, é mais artístico e harmonioso... 

Os da direita, de matéria plástica, são muito mais modernos, práticos e úteis dado que dão, cada um, para 4 mijarem ao mesmo tempo...

Todos têm a grande vantagem de não necessitarem de instalação de sistema de ventilação...

No 1º, um utente alivia-se... enquanto no 2º, um outro, parece ir preparando-se...



Vi, fotografei em Amesterdão e uma dúvida me inquietou: E as senhoras ?...




domingo, 21 de maio de 2006

REGRESSO DA HOLANDA


Regresso a casa depois de cinco dias duma visita à belíssima Holanda, com uma ida e volta de um dia a Bruxelas que fica a pouco mais de 200 Kms de Amesterdão.

A viagem foi optima mas um pouco cansativa em virtude da programação da mesma mas mesmo assim valeu a pena dado que nos permitiu conhecer uma linda terra – Amesterdão e suas zonas envolventes – com uma organização, uma arrumação e um desenvolvimento que nada tem que ver com a nosso país.

A cidade, com os seus muitos canais, a sua bela arquitectura e as suas bicicletas – impressionante o seu número e a forma como homens, mulheres e crianças as usam ! – e depois os campos, impecávelmente tratados com culturas e árvores alinhadas e desenhadas - quase diria a régua e esquadro !... – deixou-me maravilhado !

Estas e ainda o bom convívio e a bela camaradagem do grupo foram as faces bem positivas da agradável visita, enquanto o facto de nos terem deixado mais de três dias sem guia, entregues a actividades de caracter pessoal, como diziam no programa e nos hospedarem num hotel – excelente hotel, diga-se ! – a cerca de 20 Kms do centro da cidade, constituiu para mim a face negativa desta viagem.

É verdade que tudo estava no programa da viagem e por isso nada a dizer. Foi assim como que um “abre olhos” para um próximo programa de futura viagem...

Sou de opinião que, saindo do nosso país, para uma visita a uma terra desconhecida, só o devemos fazer com viagem com guia e bem programada. Também convém garantir a presença de guia que fale a nossa língua... Esta, na Holanda, falava – mal ! – o espanhol mas... lá se desenrascou...

Uma palavra final para o impecável coordenador do grupo, o amigo Rui Pereira, que dentro das naturais limitações em que foi forçado a mover-se, tudo fez, desde o primeiro ao último dia, para que tudo se desenvolvesse e terminasse em pleno ! Impecável !

Pelo que ouvi, o próximo passeio será à Alemanha e, se me aceitarem no grupo, terei muito gosto em nele participar. Irei, com uma programação bem preenchida e bem guiada...

Burguês é assim !...


terça-feira, 16 de maio de 2006

VIAGEM À HOLANDA


Malas feitas e partida dentro de meia dúzia de horas para Amesterdão ( com um saltinho à Bélgica) para uma curta ausência do país de apenas cinco dias.

Durante a estadia em Amesterdão verei se terei oportunidade de aqui entrar para dar conta das minhas impressões da viagem...

Com a Tense, iremos integrados num agradável grupo de familiares (Alberto e Gorete) e amigos, funcionários e colaboradores de uma seguradora.

terça-feira, 9 de maio de 2006

O RAFAEL VAI “SAIR” AO AVÔ PATERNO ?...

Na verdade, tudo parece indicar que o rapaz vai trazer parecenças com o avô paterno...

Ainda faltam dois meses para a data previamente estabelecida pela Natureza para ver a luz deste mundo e... já se sentou... É isso ! O gajo não deu a volta completa e resolveu sentar-se...

Pronto ! Está no seu direito e, na verdade, ao avô paterno essa também é uma posição que lhe causa muito agrado !...

Veremos é se o Rafael não resolve manter-se assim durante o resto do tempo porque, então, obrigará a outros trabalhos para poder ver a luz do dia...

(Ainda não tenho a foto do rapaz “sentado no sofá” mas, se me chegar, apago este parágrafo e colo-a aqui...)

quinta-feira, 4 de maio de 2006

MAIS DESCRÉDITO , NÃO !...


As notícias que vêm agora nos orgãos de comunicação social, segundo as quais um elemento do PSD, concorrente à liderança do partido, apresentou um processo para entrar nas eleições internas com assinaturas falsas, de militantes mortos ou com quotas em atraso, de tal forma que o assunto foi entregue pela direcção do partido à Polícia Judiciária é das coisas mais incríveis que ainda poderíamos imaginar...

Como é possível que, para concorrer com o actual líder, surja uma situação destas num partido que se quer responsável e eventual e lógico futuro ocupante da cadeira governamental ? Como é isto possível ?

Decididamente, ou andam todos a brincar com esta terra, este país e suas gentes ou, então, estamos na presença de um carrada de irresponsáveis políticos, inconscientes e talvez inimputáveis...

Francamente...

Cada vez mais incrédulo !...

Cada vez mais desiludido !...

terça-feira, 25 de abril de 2006

25 DE ABRIL


Vivemos mais um 25 de Abril !
Data histórica de 1974 que foi uma das mais felizes da minha vida !
Estava eu na força, no crer e no querer dos meus 29 anos !...
Hoje, uns comemoram, outros não...
Mal por mal, ainda bem que assim acontece...
Eis uma das razões porque saúdo esta data e esta revolução na minha terra...
Não fora ela e... não comemoravam os que queriam... nem os que não queriam...
Não obstante tudo o de muito mau que entretanto ocorreu e que talvez fosse evitável mas que, outros, entenderão que era inevitável...
Mas, concordemos, o 25 de Abril na nossa geração é uma data incontornável !
E, ainda bem !
Digo eu !...

sexta-feira, 21 de abril de 2006

A MANUTENÇÃO

Recebi por e-mail e não posso deixar de aqui registar esta maravilha de Despacho, restante acrescentar que a Susana nomeada é, por mera casualidade, filha do senhor ministro António Costa que assina o despacho.