segunda-feira, 29 de março de 2010

QUANDO A CIÊNCIA MOLDA A OBRA...


Depois de há 30 anos atrás já ter acontecido com o pai, então com 7 anos de idade, hoje chegou a vez do filho, o nosso pequeno Rafa sofrer a remoção dos adenoides que, crescidos em demasia, lhe dificultavam a respiração e a audição.

Tudo correu bem e, face à sua tenra idade por nada deu de significativo sobre o que lhe aconteceu e a remoção não o incomodou para além da agitação própria do acordar da anestesia. Mau, mau, foi a fome porque passou todo o dia dado que apenas bebeu um copo de leite.

A ciência e neste caso a medicina, muitas vezes já trabalha com muita eficiência e qualidade e, aqui, como nas amígdalas e até no apêndice, dir-se-á que aperfeiçoa a obra do Criador já que remove sem más consequências futuras algo que cresceu ou inflamou.

Poder-se-á dizer que são “peças” a mais que o “Oleiro” colocou no barro humano? Eh! Eh! Se calhar…

E então, voltando ao nosso Rafael, acreditamos que agora ficará a funcionar em pleno na respiração, na audição e melhorará até substancialmente a fala, que a fraca audição lhe prejudicava.

Deixo aqui uma foto bem interessante que o pai lhe tirou há poucos dias na Praia das Maças e assim fica a ornamentado sobremaneira este arrazoado do avô.

sábado, 27 de março de 2010

PSD - SAI LEITE, ENTRA COELHO

Realizadas ontem as eleições no PSD e eleito que está com larga maioria de votação Pedro Passos Coelho, acontece assim a saída de Manuela Ferreira Leite, detentora da chefia do partido durante dois anos mas sem o mínimo de jeito para o cargo – e, acho eu, porque era manifestamente evidente, a pedir por favor que a largassem daquela maçada… - pelo que coloca-se a pergunta: E agora? Como vai ser?

Com a saída da Drª Manuela que, manifestamente – para além de outros anti-corpos, via-se à vista desarmada!... -, sentia uma forte antipatia – quando não aversão e azedume… - pelo Engº Socrates – eles quase não se falavam!... - , surge agora o Dr. Passos Coelho e teremos naturalmente uma oposição muito mais viva e forte que o PS terá de levar em conta.

A manter-se a contínua descredibilização de Socrates e se Passos Coelho e o seu partido não cometerem muitos erros, pode acontecer que nas próximas eleições ele venha a sentar-se em S. Bento.

Mas, devo dizer que, pessoalmente, aconteça isso ou não, a desastrada caminhada do país a nível económico/financeiro/social que há anos a esta parte foi iniciada deverá prosseguir, sofrendo os apertos impostos por Bruxelas sem que tenhamos cabeças, chefes e pessoas capazes de colocar as contas, as gentes e a terra na ordem.

Caminhamos perigosamente para o abismo económico e financeiro e, lamentavelmente, não há ninguém que chame os bois pelos nomes e coloque tudo e todos na ordem.

Não acredito no Orçamento e no PEC - ambos feitos para agradar a Bruxelas – e penso que só mais uma vez o FMI, pela 3ª vez depois do 25 de Abril, entrando nesta terra e impondo as suas leis, colocará as contas certas e em dia.

Não duvido.

Oxalá me engane.



sábado, 6 de março de 2010

NO CHOUTO - ELE "NÃO DÁ PONTO SEM NÓ" !...


Estive hoje no Chouto, minha aldeia natal e, decorrendo ali um Rastreio a ser feito pelos Bombeiros da Chamusca, aproveitei para controlar a Hipertensão Arterial e a Diabetes, ficando a saber que está tudo em ordem.

Dobrei uma nota, meti-a na pequena ranhura da caixinha que discretamente estava encima da mesa e fiquei feliz por ajudar, colaborar e ficar a saber que, pelo menos na Tensão e na Diabetes não tenho problemas. Como eu, várias dezenas de habitantes da freguesia participaram, colaboraram e agradeceram esta feliz iniciativa dos Bombeiros Voluntários da Chamusca, feita com a colaboração da Junta de Freguesia do Chouto.

Quem não quis colaborar, ou por outra, impôs condições para essa colaboração, foi o proprietário da farmácia do Chouto que, convidado pelos bombeiros para isso, com oferta de pequena coisa (maço de algodão, garrafa de álcool, caixa de pensos, por exemplo…) entendeu por bem declarar que só colaborava com oferta… se o Rastreio se fizesse nas suas instalações, proposta que os bombeiros regeitaram, como é evidente. (!!!)

Assim mesmo, contado directamente e em 1ª mão a mim e ao Presidente da Junta que, logicamente, como eu, ficou chocado com esta posição do senhor proprietário da farmácia, senhor que me dizem ser de Almeirim.

No momento lembrei-me do saudoso e dedicado amigo Joaquim Cabeça, farmacêutico e homem de coração grande que, durante muitas dezenas de anos, acarinhou e ajudou graciosamente tantos e tantos filhos do concelho da Chamusca, chegando inclusive muitas vezes a fiar medicamentos aos mais desfavorecidos, para alivio das suas dores, para cura das suas maleitas.

Sou testemunha disso!

Somos muitos testemunhas disso!

Agora, no Chouto, o senhor proprietário da farmácia local, é feito de outra massa…

Ele, ficamos a saber, “não dá ponto sem nó”…


quinta-feira, 4 de março de 2010

INVERNO E MUITA CHUVA


Com a trégua dada pelas chuvas neste rigoroso Inverno e porque se aproxima o início do Defeso na pesca do Achigã, optei por dar hoje um saltinho ao Alentejo, não tanto para fisgar um ou outro exemplar, porque as águas ainda estão frias mas, tão só, para observar as condições das represas, as estradas e os acessos a esses locais de pesca, depois da queda de tanta e tanta água nestes últimos meses.

Encontrei o que esperava: Caminhos e terrenos encharcados e perigosos de nos atascarmos, estradas cortadas, água por todo o lado e, a duas represas, nem tentei aceder por já saber que nem no jipe ali poderei chegar nestas condições – só de tractor e…e… - e, quanto à pesca dos amigos Achigãs, deu zero como seria de imaginar… Nem sinal deles…

Vi uma perdiz e outras aves e vi, naturalmente, outros animais de pastoreio e ouvi os passarinhos que vivem livres e felizes por ali.

Como é habitual, almocei magnificamente com a boa comida alentejana – para o caso, um excelente lombo de porco assado no forno, condimentado com o sempre indispensável pimentão da tão tradicional cozinha alentejana de cujos temperos se fez a minha massa… - e, depois de mais umas belíssimas horas vividas por ali, com ar puro e contacto com a natureza, regressei cedo a casa, não sem que antes parasse um pouco, me emboscasse atrás de um velho e largo tronco de pinheiro e captasse para a máquina a imagem de um par de ariscas cegonhas que faziam pela vida num relvado a uma centena de metros da estrada.

A imagem aí fica.