domingo, 24 de janeiro de 2016

PROF. MARCELO REBELO DE SOUSA, NOVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA!


E aí temos hoje Marcelo Rebelo de Sousa eleito Presidente da República de Portugal, concretizando assim o que foi possivelmente o desejo de toda uma vida. Não sei se foi exactamente isso em todos os dias da sua vida mas, que o foi seguramente nos últimos anos, disso julgo não ter dúvidas…

O dr. Marcelo Rebelo de Sousa, professor de direito, jornalista, político e comentador político é sobejamente conhecido em todo o país e era logicamente o mais que potencial vencedor desta contenda eleitoral.

Venceu e venceu bem, com maioria, logo à 1ª volta e deixou a léguas a concorrência. Concorrência que afinal era unicamente corporizada e muito leve em Sampaio da Nóvoa, outro professor universitário credenciado mas sem experiência política e sofrendo do desconhecimento do homem da rua sobre a sua pessoa. Para além disso, o ex-reitor da Universidade de Lisboa ainda sofreu da falta de votos dos militantes socialistas de um PS dividido pelos maçons da velha guarda (Almeida Santos, Manuel Alegre , Vera Jardim, João Soares, Jorge Coelho, etc) que, não gostando de Nóvoa, trataram de inventar e fabricar uma candidata fraca, fraca (Maria de Belém) que, para candidata só tinha o apelido e que ainda por cima deixaram que na derradeira semana da Campanha Eleitoral saísse a lista dos nomes dos “deputados fantasma” que recorreram para o Tribunal Constitucional na questão das Subvenções Vitalícias e em cujo grupo constava Maria de Belém. A juntar à fraquíssima campanha, foi a cereja no topo do bolo para que este percurso de Maria de Belém e dos seus amigos maçons, dessa ala que a empurraram para a candidatura, transformasse tudo num verdadeiro desastre…

Marcelo, fez uma campanha única e inédita, sozinho, sem bandeiras e apoios partidários ou arruadas, visitou pastelarias, centros de dia, farmácias, cafés, restaurantes e realizou uma ou outra sessão em pequenas salas, sempre com o apoio de gente da direita, do clero e certamente da sempre discreta mas actuante Opus Dei. Recusou a ajuda de um PSD envergonhado que, pela boca do seu líder, antes lhe havia chamado “cata-vento” e de um CDS, sem candidato próprio e “pendurado” no sucesso pessoal de um Marcelo que, com calma, dia-a-dia, foi percorrendo de carro uma boa parte do país. Venceu, como se esperava e, goste-se ou não do professor e das suas ideias, há que reconhecer que era o melhor preparado para o cargo e venceu naturalmente.

Dos restantes candidatos pouco há que falar, para além de destacar o bom resultado de Marisa Matias, do Bloco de Esquerda (virou moda votar no BE e a juventude contribui muito) e salientar a grande votação no “Tino de Rans”, o calceteiro simpático e inteligente que mereceu o voto de muita gente (foi delicioso ver e ouvir agora na TV o telefonema dele para Marcelo felicitando-o por, logo a seguir a ele que, naturalmente venceu na sua aldeia nortenha, “você foi o mais votado. Ficou em 2º lugar.). Por fim, salientar um facto que considero inédito: que me recordo é a 1ª vez que numas eleições vejo o PCP reconhecer a derrota! Inédito!


E pronto. Em Março Marcelo Rebelo de Sousa tomará posse e partirá para a sua dourada reforma um Cavaco Silva, sem chama, sem cultura, sem jeito, sem nada e que não deixa saudades. A ninguém. Infelizmente.

domingo, 10 de janeiro de 2016

UM BONITA PÉROLA DO MEU BAÚ DE VELHARIAS


Por considerar uma verdadeira ternura a forma como a manas se apresentam vestidas e perfiladas, deixo hoje aqui esta deliciosa foto que terá sido tirada por volta de 1940 numa Feira de S. Pedro do meu Chouto natal e que nos mostra os meus avós maternos Maria do Rosário e Gregório Alves e as suas 4 filhas, Maria (minha mãe), Beatriz, Domingas e Luísa.

Infelizmente, desta minha querida família, linda de interior e exterior, honrada, trabalhadora e de caracter, um a um quase todos já partiram e só temos connosco nesta data entre nós a 2ª menina da esquerda, a minha doce e amiga tia Beatriz.
Todas as outras três irmãs e ainda primeiramente os meus queridos e saudosos avós, já partiram há muito. 
Acho uma delícia a forma como as manas se apresentam vestidas e interrogo-me se, nos dias de hoje, tal seria possível?
Pergunto e respondo: é evidente que não.