O pequeno pessegueiro tinha nascido no reduzido vaso de flores e havia que transferi-lo para local mais amplo onde melhor se pudesse desenvolver e aguardamos pela chegada do Nuno e família para efectuarem a sua transferência.
Foi o que aconteceu dias depois com o Nuno a abrir a pequena cova e o filho Rafael e a sobrinha Carolina a acompanharem interessados a operação.
Foi-lhes explicada a razão da plantação e, porque o menino mostrou vivo interesse e posteriormente teve uma reacção muito curiosa, própria afinal da bonita ingenuidade dos seus 4 anitos de vida, resolvo registá-la aqui.
A cova foi então aberta pelo Nuno e o Rafael ajudou a transportar o pequeno pessegueiro com um “bolo” da terra onde nasceu que o acompanhou para não estranhar muito o novo local onde irá crescer e frutificar. O menino ajudou também a espetar uma estaca para amparar a árvore e depois regou-o e foi-lhe ensinado que agora o pessegueiro ia crescer e dar doces e saborosos pêssegos .
Isto aconteceu num dia, à tarde, o Rafael foi brincar e depois dormir. No dia seguinte ele andava de novo por ali perto correndo e saltando no relvado sob o olhar vigilante deste avô babado que, reparando no pequeno pessegueiro que ele na véspera tinha ajudado a plantar, lhe observou:
- Rafael, olha ali como está bonito o pessegueirinho que vocês plantaram ?
Ele olhou e, entusiasmado, largou a correr na direcção da pequenina árvore. Mas, deu apenas meia dúzia de passos e… parou. Parou, olhou para trás para o avô e, entre surpreso e espontâneo, observou:
- OOOOH ! NÃO CRESCEU ?!!!…