quinta-feira, 30 de novembro de 2017

"MAUS FÍGADOS" - RECAUCHUTAGEM - 15 a 17


"ADORÁVEIS" ALERGIAS!


Incluo hoje três dias neste apontamento dado que só hoje me apeteceu escrever... Afinal o titulo do blogue é esse mesmo:"De vez em quando..."

Ontem já noite bem-nascida surgiram de novo as comichões que logo relacionei com nova alergia e não me enganei.
  
Alergia bem menor que a anterior ou, pelo menos, travada logo “a nascença” e a coisa já vai melhorando.

Os médicos hoje (30) de manhã “apontaram o dedo” a determinado medicamento e atalharam de imediato.

De resto, tanto o dia de ontem, como o de hoje, foram idênticos:
de manhã é a azafama da medicação, medidas disto e daquilo, recolhas diversas, duche, pensos, etc, etc.; de tarde surgem as visitas e os inúmeros telefonemas e mensagens de familiares e amigos que não se esquecem deste rapaz (?...) e ás quais há que dar resposta. Palavra que não tenho 10 ou 20 minutos de sossego.

E aqui continuo a receber a “recauchutagem” com a calma, a paciência e a necessária e exigível esperança de melhores futuros dias.

Assim, como assim, não há alternativa, né?

Por isso: aguenta-te, cachopo!

EM TEMPO: deixo uma foto com a vista de hoje da minha janela.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

"MAUS FÍGADOS" - RECAUCHUTAGEM - DIAS 13 E 14


A ALIMENTAÇÃO, AS INSTALAÇÕES E OS SERVIÇOS


Destes dois dias sem escrever dois episódios mais significativos para a aqui registar:

O primeiro respeita à alergia que sofri e que foi apontada – e bem! – para a troca aqui feita de um medicamento original que tomava em casa por genérico idêntico, de que aqui já dei conta.

Naquela hora fora decidido levarem-me aos Hospital dos Capuchos para ali ser observado na dermatologia. Uma incongruência, parece-me, mas são coisas do nosso país…. Nesse dia (sexta) tinhamos greve do pessoal auxiliar e a ambulância tardou e nunca chegou mesmo e, como entretanto fui observado pelo meu cirurgião, ele logo detectou o motivo da maleita e de imediato comecei a ser medicado no sentido de a debelar. Quanto à dermatologia fui informado que, ao inverso do antes programado, era a dermatologia que viria ver-me.

Veio então ontem uma senhora médica visitar-me. Fez a sua análise à situação e deu o seu veredicto: não tinha sido alérgico ao apontado medicamento. Segundo ela, se fui àquele, também seria aos restantes… Incrível, mas foi o que a senhora opinou e, eu, fiquei de boca aberta… Disse que ia consultar o meu processo e depois me diria… Passadas mais de 24 horas ainda a aguardo…
 Ainda bem que houve a tal greve e não a consultei naquela sexta… Receitar-me-ia uma qualquer pomada e ainda hoje me coçaria…
 O episódio ocorrido hoje é algo diferente:

Tive a visita duma nutricionista que, entre outras recomendações, aconselhou-me a beber menos água. Segundo ela tem a ver com o facto do organismo reter muito os líquidos e, dessa forma, evitar ou minorar isso mesmo.  Pareceu-me acertado. 

Mas, deste conselho nasce-me um grave problema que não sei como resolver: os médicos mandam beber muita água e, esta senhora, manda reduzir o consumo… Como solucionar isto? Danado de dilema!...

E, feita a narração destes dois episódios, passo a abordar o que dá razão ao sub-título desta crónica:

Primeiro a alimentação que, aqui, considero excelente, tendo em conta que estamos num... hospital! Muito boa, mesmo! 

Diversificada, bem confeccionada e de boa apresentação. Deixo aí umas fotos para o documentar.

Os serviços prestados pelos mais diversos sectores são muito bons e creio que por profissionais muito competentes e nada tenho a apontar em seu desabono e, as instalações deste edifício que terá porventura pouco mais de uma dezena de anos de construção são boas, funcionais e a higiene é completa. Temos todavia um senão que são as salas de banhos: com umas bases de chuveiro de alumínio liso, sem qualquer antiderrapante, interrogo-me como foi possível aprovar tal instalação? Como? 

Então, que fazer para ali tomar duche sem correr o grave risco de escorregar e cair?
Como? Num desenrasco, bem à portuguesa, usam-se os dois lençóis que saem da cama para a refazer e, enquanto um vai para o fundo da base, o outro fica de fora para não colocarmos os pés no mosaico frio.

E interrogo-me: aprovada que foi erradamente a instalação daquelas bases, será que acarretaria muita despesa mudá-las? 

Mas o portuga, como sempre, desenrasca-se…
 Entretanto, se um dia destes dias algum doente escorregar, cair e que se parta todo, trata-se e… espera que cure.

Se para isso tiver concerto…

domingo, 26 de novembro de 2017

"MAUS FÍGADOS" - RECAUCHUTAGEM - DIA 12


A CIRURGIA E OS CUIDADOS INTERMÉDIOS

Um domingo internado num hospital não será nunca um bom domingo mas assim teve hoje de ser e, francamente, passou-se como outro qualquer dia de semana. As visitas, as conversas com os companheiros (poucos) do quarto, os tratamentos e medicações habituais e o domingo está a chegar ao fim.

Mas hoje quero narrar como vivi as horas antes e após a cirurgia e os consequentes dias nos Serviços Intermédios, onde permaneci mais de cinco dias. Permaneci e bem contrariado… Mas, disso falarei um pouquinho mais à frente.

Como é natural lembro-me bem das horas e dos minutos que antecederam a operação, dia 15. 

Embora estivesse prevista para depois das 17 horas, sendo a última do dia, mandaram-me que estivesse preparado a partir das 8 porque poderia haver alteração ao programado e foi assim que a essa hora já estava aqui pela enfermaria envergando apenas uma leve capa azul mas na convicção que assim permaneceria até ao fim da tarde…

Puro engano: por volta das 10,30 horas mandaram-me avançar para o “Bloco” e aí seguiu o Victor de cama de rodas a caminho da sua aventura…

Lembro-me dos corredores, do elevador, da entrada na Sala do Bloco Operatório e até de ter por cima 3 discos bem grandes cheios de lâmpadas. Recordo-me de alguém entabular pequena conversa comigo e, depois, rematar: "agora vai dormir um bocadinho". E… aí, “apaguei”…

Viria depois a saber pelo cirurgião que o “apagão” demorou 4 horinhas!...

Recordo-me de às tantas ouvir, dito não sei por quem: “Já está! Correu tudo bem!”
Depois e, quanto tempo depois não sei, abri os olhos, acordei e vi o Nuno e depois a Tense e a Joana e, aí, comecei a gemer e a queixar-me. Sentia dores e um danado de um mal-estar que nunca antes havia experimentado… Dizem-me que pedi o computador e… os chinelos.(???) Eh!Eh! Administraram-me qualquer medicamento, a dor passou e, até hoje, não mais voltou.

Depois começou um período chato: tinha uns níveis baixos (albumina) e tive que permanecer naqueles Serviços Intermédios durante mais de 5 dias e foi demasiado contrariado que ali estive.
Eu tinha estado na enfermaria na véspera da operação e sabia como ali era um “paraíso” comparado com aquele “inferno”.

Nada a dizer em desabono do trato das enfermeiras e pessoal auxiliar comigo ou com os meus 3 outros companheiros de “odisseia”, que foi sempre muito bom mas, elas entre elas, de manhã e à noite, fora das horas das visitas, era uma gritaria e uma barulheira dos diabos! “Ó Mónica! Ó Ana!". Sempre aos gritos e até entoando as canções que passavam num transístor sempre com elevado som. Uma falta de respeito incrível pelos doentes em condições tão difíceis ali internados. Um desastre completo! 

E, já tarde, até à meia-noite? Sentadas em cadeiras e/ou numas poltronas que têm em frente a uns ecrãs dos computadores em conversa fluente entre elas, sem baixarem o tom da voz, falavam e contavam das suas vidas: filhos, namoros, namorados ciumentos, eu sei lá o que eu ouvi aquelas noites… Até vi uma negra, de costas para mim, ensaiar um jeitinho de “rumba” ou “kuzumba”!
Repito: Um verdadeiro desastre!

Por tudo isto e porque sabia como era aqui na enfermaria, detestei aqueles dias e estava ansioso pela saída dali. Creio que milhares de vezes olhei aqueles 5 dias para aquele relógio que se pode ver nessa foto que aqui deixo tirada pelo Nuno a meu pedido, na parede em frente à minha cama! Olhava, olhava e não via o ponteiro grande dos minutos a mexer-se. Que pachorrento!... Danado de mandrião!

Até que, finalmente, na segunda-feira de manhã, um médico que me habituara a ver de costas, sentado na frente de um computador na ala do relógio mas que ainda não me havia dirigido qualquer palavra, me pergunta:
- Então e o doente da cama 12, sabe quem foi o seu operador?
- Sei! Respondi, informando-o.
- Oh, esse tem cá um mau feitio?!... – gracejou. E como foi para ele?
Respondi de novo informando-o ao que me retorquiu, ainda mais brincalhão:
- Esse ainda tem mais mau feitio que eu! 
E depois informou-me:
- Sei as suas análises anteriores mas não sei as de hoje. Vou ver ao computador para ver se pode sair.

Voltou-me passada meia hora depois de eu olhar através do vidro dezenas de vezes, mais que ansioso, sempre vendo a sua figura sentado ao computador sem o ver levantar-se da cadeira com a pressa que eu desejava.

Mas eis que se levantou, deu a volta e dirigiu-se à minha cama… Eu nem respirava de ansiedade para o ouvir…
- O doente da cama 12 tem análises com números dum bebé recém-nascido! 

Estendeu-me a mão num cumprimento bem apertado e deu as suas ordens ao pessoal! Muito simpático o senhor! 

Aleluia! Ia sair, finalmente! Nunca imaginei ouvir num hospital palavras tão bonitas!
Eu odiara aquele ambiente! Estava farto! Fartíssimo! (Depois de mim chegou um meu companheiro de quarto, que só passou ali uma tarde e uma manhã e que se queixou do mesmo.)

Num hospital bom, com excelentes serviços e pessoal tão competente, ter aqueles Serviços Intermédios a funcionar assim, é uma nódoa!

A coisa já vai longa. Amanhã conto mais…

sábado, 25 de novembro de 2017

"MAUS FÍGADOS" - RECAUCHUTAGEM - DIAS 01 A 11


PÓS-OPERATÓRIO COM DIAS DIFÍCEIS


E, onze dias depois, volto finalmente a escrever sobre a recauchutagem do meu mau fígado.

E só agora porquê?

Não é que eu, quando iniciei a contagem em 00 imaginasse que, logo, logo e diariamente conseguiria redigir apontamentos, assim coisa como que um diário mas, virgem como sou nestas andanças das cirurgias e internamentos até pensava que, passados 2 ou 3 dias após a operação pudesse escrever mas a realidade foi bem diferente e isso tornou-se impossível….

Primeiro, porque a cirurgia foi grande (decorreu durante 4 horas!) e mandou-me para os “Cuidados Intermédios” onde permaneci 5 dias e meio e, depois, porque, vindo para a enfermaria, cujo ambiente para muito melhor nada tem a ver com aqueles outros serviços, ainda vinha muito fraco e abalado. E, francamente, escrever era coisa em que não pensava minimamente…Coisa totalmente impensável. Queria era sossego e paz na cabeça e foi o que aconteceu nestes últimos dias.

E, agora, já com quase uma semana decorrida, as melhoras têm sido sentidas e notadas praticamente de hora a hora. Estou francamente melhor.

Cinco dias deitado, só ingerindo chá e água, coisa logicamente bem exigível, deu no que de deu...

Danada de situação nunca antes experimentada...

Quando quis levantar-me da cama nessa tarde de segunda-feira (20) as pernas tremiam-me que nem varas verdes abanadas pelo vento e a cabeça, a cabeça andava à roda numa sensação absolutamente inédita e por isso estranha para mim. Jamais esquecerei aqueles momentos.

Depois, progressivamente, a coisa foi melhorando quer nas pernas, quer na cabeça e, hoje, sábado (25) já não vivo aquelas situações. 

Estou em franca e nítida melhoria e acho que me darão alta daqui a poucos dias julgando que não aconteceu já, não obstante o dreno ainda continuar a expelir liquido porque, entretanto, surgiu-me uma danada de uma alergia com manchas e comichão intensa que rapidamente se espalhou por todo o corpo. Creio entretanto que ontem o meu cirurgião, que me visitou, detectou a razão da gaja e já atalhou e medicamentou-me adequadamente e hoje sinto-me melhor. A coisa parece ter a ver com a famosa igualdade/composição de medicamentos originais e genéricos. 

Eu andava a tomar antes do internamento um medicamento original e, eles, aqui no hospital – na poupa! –, só usam os genéricos. 

Deu no que deu… E utente sofre!.

E, agora, venham afirmar-me de novo essa dos genéricos serem iguais aos originais...

Para não tornar este texto mais extenso no próximo dia voltarei à “recauchutagem” da minha figadeira abordando outras situações aqui vividas e para já deixo uma foto do dia 23 dando conta da vista que tenho aqui sentado ao computador e outras duas que o atrevido do Nuno me tirou sem eu me aperceber: a 2ª, do dia 20, ainda nos “Cuidados Intermédios” e a 3ª, de 23, já aqui na enfermaria, no local onde me encontro.

Quando se tem filhos atrevidos dá nisto… 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

"MAUS FÍGADOS" - RECAUCHUTAGEM - DIA 00



Já entrado na "linha de montagem" e depois do almocinho (sopa de legumes, bifanas com arroz e uma maçã), recebidas as primeiras recomendações, chegou o lanche.

Companheiros de "linha": 3 (O do lado também Victor, alfacinha).

Prosseguirei nesta " linha de montagem" com o DIA D marcado para amanhã de tarde.

Há TV e, deitadinhos poderemos ver a rapaziada da selecção. Vá lá....

domingo, 12 de novembro de 2017

ASSIM COMEÇOU A MINHA PAIXÃO


Fica aqui aquela que foi, seguramente, a minha 1ª publicação sobre a minha terra natal no então jornal semanário “Vida Ribatejana” que se publicava em Vila Franca de Xira e que era o periódico regional mais lido no Ribatejo. (Redigido a 15, foi publicado na edição de 26/11/1960)

Tinha então este rapaz uns verdes 14 aninhos, mostrando já nesta idade o gosto, que se transformou em vício e paixão, pelas coisas da comunicação social.

Seguir-se-ia depois o “Correio do Ribatejo”, o “Diário de Notícias”, o “Século” e “O Mirante” (aqui já com crónicas de opinião pessoal sobre a realidade social e política) terminando, quanto a jornais, no “Jornal da Chamusca” como Redactor Principal (e até Director, excepcionalmente num número) onde registei vasta colaboração como repórter e artigos de opinião, a que ainda terei que juntar a revista “Chamusca Nova”, igualmente com crónicas de opinião pessoal. Pelo meio ainda aconteceu uma prova para locutor de rádio, com aprovação, na “Rádio Ribatejo” de Santarém e a apresentação e entrevistas em palco em 10 espectáculos “Bate Papo”, no Cine-Teatro da Chamusca e ainda também a apresentação de uns quantos festivais de folclore da Praça de Touros igualmente da Chamusca. Espectáculos realizados quase sempre com lotações esgotadas e sempre com receitas a favor de instituições chamusquenses de carácter social ou associativo!

E, por fim, a minha paixão pelas coisas da comunicação social, desemboca nos últimos tempos na internet onde mantenho um Site Pessoal e um Blogue há vários anos e administro um Grupo que criei no Facebook frequentado pelos meus conterrâneos, filhos e amigos do meu Chouto natal.

Muitas horas, muitos serões, até muito dinheiro dispendido nesta paixão da comunicação e nada mais há que questionar ou até lamentar. Antes pelo contrário: isto é o que me dá muito prazer! 

Isto é a minha paixão!

Isto é, para mim, como que oxigénio para viver! 

Até um dia… 

Até que vá “desta” para melhor…




(Fica aqui, para “ornamentar” as minhas palavras, o referido escrito quando tinha 14 anos e a capa do jornal e ainda duas fotos da minha actividade como repórter do “Jornal da Chamusca”.)

sábado, 11 de novembro de 2017

INACREDITÁVEL!


Caramba, acho mesmo que Isto está tudo louco! 

Então não é que, ontem, para pós-encerramento do famoso Web Summit, (que reuniu em Lisboa durante dias milhares de grandes investidores), aquela gente não teve a ideia de realizar um banquete, parece que para 200 convidados super-vips, exactamente na Nave Central do…do…Panteão Nacional???

Isso mesmo: No Panteão Nacional! No lugar, Monumento Nacional, onde se guardam os restos mortais das nossas maiores figuras.

Ali, rodeados pelos túmulos dos nossos antepassados famosos que, por valores assinaláveis se destacaram na História de Portugal, à luz das velas, aqueles tipos banquetearam-se certamente felizes e contentes!

Mas isto é coisa que se entenda? Mas isto é coisa que se aceite? Mas isto é coisa de gente de juízo perfeito?

Acho o feito tão inacreditável, tão inimaginável e tão vergonhoso que me custa comentar mais para evitar ser mal educado… Embora eles não merecessem outra coisa.

Entendo apenas que devo criticar quem teve a louca decisão de aprovar tal evento, com também devo lamentar – e fico-me por aqui – quem decidiu aceitar a participação num banquete em local tão lúgubre…

Vergonhoso!

Muito vergonhoso!!!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CORAÇÃO BATE, BATE APRESSSADO!...


Pois a danada da roda continua a girar em sentido inverso ao desejado e tarda a entrar no sentido correcto…

Hoje foi detectada uma danada de uma arritmia e foram horas de internamento para a máquina voltar ao ritmo normal.

Mas. graças à minha dilecta sobrinha Filipa, que reuniu carradas de gente e máquinas à minha volta nos Cuidados Intensivos, passadas horas tudo voltava à batida normal. 

Não senti nada de nada, nem antes nem depois mas as máquinas e os números marcaram devidamente e chegaram a alarmar.

Conforme a trapalhada chegou, sem avisar, assim partiu, espontaneamente.

Veremos agora se não surgem mais quaisquer complicações até quarta-feira, dia da cirurgia…

Porra! Já basta o que basta!...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

"PEÇA DAS ISCAS" SOFRE!


Marcada está a entrada em Curry Cabral para o próximo dia 14, para intervenção dia 15, na “peça das iscas” deste septuagenário.

Por laparoscopia, os homens e a ciência, com a cirurgia necessária usarão da sua sabedoria e tentarão que, uns dias depois, tudo volte ao normal nesta velha carcaça.

Ainda que outro dia o operador me tenha alertado de que a intervenção na figadeira não é “trigo limpo, farinha amparo”, eu acredito que será mesmo “trigo limpo”!

Assim o espero…

Assim será!



quinta-feira, 2 de novembro de 2017

HOJE, "UNS" DORIDOS 73...


Na verdade, doridos e bem doridos!...

Depois do edema nas pernas e da preocupante cirurgia ao fígado de que aguardo intervenção, hoje de manhã tive a opinião da médica que me fazia as ecografias às mãos, aos joelhos e pernas, que sofro de artroses e daí as muitas dores  e as dificuldades que há meses venho sentindo em mover-me.

Só não entendo porque, sofridamente, durante meses, tive que “calcorrear” Medicina Interna, Ortopedia, Urologia e só, este último especialista finalmente me mandou consultar Reumatologia… Andei, coxo e com imensas dificuldades de especialista para especialista para, agora, esta derradeira médica – assim o espero!... - mandar fazer carradas de exames – só análises a sangue e urina foram 32! – mais raio x e ecografias. (Até andei um dia inteirinho a mijar para um "tupperware"... rsrs)

Falta agora o veredicto final da médica de reumatologia mas penso que deve andar mesmo pelas artroses o seu diagnóstico. 

Assim, a juntar a isso, tenho o edema e sobretudo a preocupação pela remoção do nódulo na figadeira. E foi assim que hoje passei o meu 73º aniversário natalício.

Por tudo isto este ano não fui à Beira Alta, no que tive muita pena e terminei o dia juntando a família mais chegada no tradicional jantar de que deixo uma imagem, bem como a já habitual foto com o Rafael. 

E, agora, resta-me aguardar e desejar que o próximo aniversário seja vivido e comemorado com mais calma, menos ansiedade e sobretudo maior tranquilidade. 

Veremos então se o pior está passado ou se outras preocupações entretanto surgirão…