domingo, 10 de agosto de 2014

ÓDIO DE MORTE


Quase podemos dizer que se mais depressa o Papa Francisco tomasse a bela iniciativa que tomou e que aqui registei em Junho último e mais depressa a guerra, o horror e a morte voltariam aquelas martirizadas terras do Médio Oriente.
Trata-se de um ódio de morte que dura desde que no final da guerra 1940/44 os homens encontraram aquela solução para o povo judeu e que logo se viu que não daria certo...
Homens e políticos experientes que tiveram a sabedoria e a coragem para acabar com aquele tenebroso conflito mundial, não foram capazes de encontrar melhor solução para aquele enorme problema e acabaram por criar um novo conflito que, ao longo destas sete décadas, tanta dor e morte tem provocado.
Não me sinto minimamente abalizado para condenar ou apoiar qualquer uma das partes e entendo as posições dos israelitas e dos palestinianos, julgando que ambos têm razão e culpas neste interminável conflito. Custa-me aceitar a muita dor e morte que Israel tem provocado na Faixa de Gaza mas também acredito que a Palestina e sobretudo o Hamas, no intuito de melhor se defender, faz das mulheres e crianças escudos que os de Israel não respeitam provocando assim situações e cenas horríveis que a comunicação social todos os dias nos mostra.
Neste enorme drama que não sabemos como e quando terminará, se é que terá fim, quem sofre são os mais fracos e indefesos, as mulheres e as crianças de parte a parte mas sobretudo na Palestina porque mais fracos, que morrem ou ficam feridas e que vêm os seus bens ser arrasados e destruídos.
Um odio de morte que nos horroriza e a que há que pôr termo.