sábado, 26 de novembro de 2016

MORREU FIDEL CASTRO!

Com 90 anos morreu ontem Fidel Castro, figura controversa mas sem dúvida figura marcante do século XX.

Para uns herói, para outros assassino, toda a sua vida foi profundamente agitada e controversa. Destacando-se o seu abandono de uma vida económica e socialmente estável para combater de armas em punho por Cuba contra o poderio norte americano e a sua aliança à então URSS – em que a crise dos mísseis russos na ilha e a quase iminente guerra nuclear foi um gravíssimo episódio – muito o ajudou a sustentar no poder. 

Com a queda e o desfazer da URRS, Fidel e a sua ilha sofreram muitíssimo e o bloqueio económico declarado e mantido pelos EUA mais agravou as já difíceis condições de vida dos cubanos.

Dez anos atrás, sofrendo de graves problemas de saúde, deixou o poder a seu irmão Raul e manteve-se na rectaguarda em bom recato, embora talvez com a inevitável influência na governação.

A história dirá toda a verdade sobre Fidel e ficar-se-á então a saber toda a verdade sobre a mão de ferro com que conduziu toda a sua governação autoritária.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

LEMBRANDO O "BATATINHAS".


“Batatinhas miudinhas / Semeadas a granel / Meu amor come poucochinhas / Deixa o resto p’ro farnel”.

Era esta a quadra que o “Batatinhas”, um pobre e miserável homem que, conjuntamente com sua mãe, visitava e permanecia por uns meses no meu Chouto natal, declamava com elevada frequência sempre que com alguém conversava e a que a notícia do recorte do “Correio do Ribatejo” de 16/11/1963 anexo se refere.

Estendiam um fraco e sujíssimo pano debaixo da oliveira à direita que vemos na foto junta, no local onde agora temos o Parque Infantil e, era debaixo dele que, tanto o "Batatinhas" quanto a mãe dormiam de Verão e de Inverno estivesse calor, frio ou chuva. (Num aparte lembro-me que por vezes ele tentava ter relações sexuais com a mãe e a gritaria dela, rejeitando, era sempre bem audível…)

Tinham um fontanário bem perto mas não se lavavam minimamente e por isso os seus corpos “ofereciam” um odor bastante desagradável que se sentia a boa distância. Raramente pediam esmola de porta em porta pela aldeia mas, quando o faziam, era sempre de mão dada por ela ser cega profunda, numa condição que ainda mais agravava a situação. Fisicamente eram muito pequeninos e, de passinho curto e arrastado, iam então de porta em porta pedindo a esmola que tão preciosa lhes era.

 Faziam-no todavia escassas vezes e viviam sobretudo da ajuda dos vizinhos que mais próximo residiam. Bastas vezes meus pais, que os tinham naquelas miseráveis condições ali mesmo em frente da porta, lhes mataram a fome, coisa que bem recordo por ser demasiado frequente, mas também a família "Gouvelas" e a de Mestre Arlindo Texugo e de Mestre Acácio Varela muito os ajudaram. E o “Batatinhas”, porque mentalmente muito doente, infelizmente não era tão simpático quanto isso…

Vinham periodicamente para a nossa aldeia, ali permaneciam uns meses e ausentavam-se durante outros bons períodos para logo retornarem… Até que um dia foram e… não mais apareceram… Constou-nos mais tarde que tinham falecido para os lados de Paço-dos-Negros

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

GOSTO! FRANCAMENTE!


Ver e registar o flagrante de um neto

interessado e actuante na sua iniciante

pesca desportiva de entretimento e lazer, 

é sempre muito bonito, saudável e 

gratificante!...


Gosto!


Francamente!

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

E, AGORA, MEUS CAROS: EIS "OS" 72 JÁ PESANDO... PORRA!


E, hoje atingi os 72 anos de vida, 72 que, na verdade, já começam a pesar-me. Já, já…

Desde há um ano para cá o inchaço das pernas não parou de crescer e tive mesmo de recorrer a especialistas para tentar debelar ou, no mínimo, reduzir os estragos.

Primeiro o cardiologista por 3 vezes, incluindo aí o electrocardiograma e o ecocardiograma e os resultados e as notícias foram excelentes: a máquina está em bom estado para a idade e, perante isso, o dr. mandou-me voltar daqui a… 2 anos. Isso mesmo: só em finais de 2018. Fiquei satisfeitíssimo como é evidente!

O pior foi com o diagnóstico do seguinte especialista em cirurgia vascular… Depois de me observar atentamente e de fazer um ecoDoppler deu-me a “sentença”: sofro de Linfedema. Linfedema, coisa que nunca ainda tinha ouvido falar e que agora bem conheço por obrigatoriedade. Mas o mais grave foi o que ele de disse depois: a doença não tem tratamento e terei de viver até ao fim dos meus dias usando meias elásticas. Atingi assim, de um momento para o outro a… 3ª idade. Eh! Eh!

Estou agora a pensar em recorrer à fisioterapia para, com massagens, proceder à necessária drenagem linfática que eventualmente pode melhorar a coisa. Eventualmente… Pode ser que sim. Vou ter de avançar com essa esperança já que, segundo parece, é a única solução que me resta.

Quando ao dia de hoje foi o habitual dos últimos anos: de manhã viagem da Beira Alta para casa e, à noite, o tradicional jantar com a família mais chegada.

Correu tudo bem, como seria de esperar mas só houve um pequeno senão: esqueci-me de tirar a habitual foto do grupo e, pior que isso, faltou-me a também habitual foto com o Rafael. Mas já combinei com ele e amanhã tiramos uma foto e depois inclua-a aqui.

E pronto, completados os 72, avancemos para os 73!

Mas a porra do Linfedema chateia-me…