segunda-feira, 25 de novembro de 2013

EANES - O HOMEM E A ÉTICA



Na homenagem justíssima que hoje foi realizada, todo o aplauso para o General Ramalho Eanes que tratou de, no curto espaço de tempo em que permaneceu na sala, esclarecer publicamente que a sua actividade política tinha há muito cessado e neste evento não poderia ser vista qualquer forma de relançamento da mesma.

Excelente e exemplar!
Como sempre.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ACASO OU AVISO?

Há já algum tempo que aqui não abordo assuntos de caracter político, exactamente porque como que me fartei disso mesmo.
Estou assim como que farto de tanta incompetência, ignorância e até mesmo garotice evidenciada pelos supostos governantes que vamos tendo à frente dos destinos de Portugal e que mais não são que uns “pau-mandados” da EU (leia-se Alemanha da senhora Merkel).
É a Alemanha e a sua chefe de governo que hoje manda e impõe à Europa do Sul toda esta austeridade, toda esta imensa pobreza e que nos força a baixar o défice depois de ter aconselhado e ajudado a gastarmos desmesuradamente em obras públicas para evitarmos o aumento do desemprego e não sofremos com as consequências da “bolha” que tinha rebentado nos EUA… Passados anos, depois de auto-estradas, barragens, hospitais, etc, construídos, somos castigados porque aumentamos o défice…
Para sairmos da recessão e da economia de rastos é então a austeridade, da criminosa forma que a sentimos há já vários anos, de tal forma que me interrogo como conseguem sobreviver tantas e tantas pessoas sem emprego, sem subsídio, sem pão e até já sem casa… Austeridade e sacrifícios que a Alemanha não passou quando saiu da guerra porque então muito ajudada foi pela restante Europa com um programa amigo e realista e que a ajudou a reerguer e no fim a tornar no país forte e vigoroso que hoje existe.
É assim que, em consequência de todos estes incríveis cortes e austeridade sentidos, curiosamente sempre aos mesmos – leia-se: reformados, funcionários públicos e trabalhadores… - que vemos a toda a hora as mais diversas reacções e manifestações de profundo desagrado e que em alguns casos atingem proporções cada vez maiores e mais graves.
Esteve neste caso a gravíssima situação ontem registada junto à Assembleia da República com a manifestação das autoridades de segurança a serem (não) contidas pela polícia aquém competia resguardar a entrada dos outros polícias que tentavam invadir o parlamento. E o que se viu? Viu-se algo impensável – ou se calhar até pensável… - os polícias de guarda foram tolerantes e os polícias manifestantes saltaram barreiras, forçaram (?) o cordão de segurança, galgaram as antes sempre preservadas escadarias, chegaram às portas do edifício e só não entraram no parlamento porque, claramente, não quiseram.
Uma situação de enorme gravidade a fazer lembrar os velhos tempos do PREC e coisa de gravidade minimamente parecida nunca vista desde 1975.
Posto isto, interrogo-me: Foi um acaso ou foi um aviso, o que aconteceu?
Não se sabe, evidentemente mas, disto parece poder deduzir-se: A coisa, a continuar com até aqui, com estes (des)governantes incompetentes e insensíveis – a forma fria e distante como decidem e nos falam dos desempregados e dos cortes em pensões e ordenados, é algo que me impressiona sobremaneira… - algo de muito grave pode vir aí…
Infelizmente.
Ou talvez não…

sábado, 2 de novembro de 2013

O 69º (OU SESSENTA E OITO, LINHA) CHEGOU!


E chegaram os 69 (ou 68, linha...) de idade e estou já vizinho dos 70 e aí passarei a septuagenário…

E parece que tudo “isto” se passou muito rapidamente… Num instante!...
Festejei este 69º aniversário de forma idêntica aos anteriores, com a habitual refeição em família, embora desta vez sem a companhia da Joana por estar a voar para a Ásia, de férias.
Os anos já são alguns bem contados mas devo confessar que de saúde e fisicamente julgo estar em pleno uma vez que como e bebo sem restrições de maior e nada sinto de saúde que me apoquente. Tenho outras preocupações e bem grandes mas isso são outras “istórias” para as quais nada contribui e que infelizmente ainda não vi ultrapassadas… Valha-me a família, a net, os jornais e os livros para desanuviar a cabeça e não “entrar em parafuso”…
Como nos anteriores jantares, desde há 7 anos a esta parte, tirei uma foto com o nosso Rafael para ficar para a posteridade e deliciei-me com um peixinho cozido, um tintinho, o tradicional "digestivo” e, com o agradável convívio à mesa com os familiares, a coisa passou-se.
Para o ano haverá mais. Assim o espero…