quarta-feira, 30 de agosto de 2006

VÍRUS ATACOU

Com um vírus nesta geringonça, está dificil escrever e actualizar este espaço...

Espero ter o problema resolvido a todo o momento.

sábado, 26 de agosto de 2006

ALGUÉM QUE TRADUZA

Na grande guerra que anda aqui no futebol português e que, por arrastamento, envolve a triste e pobre justiça portuguesa e que, às claras nos põe a tristeza que tudo isto é, agora aconteceu que um grupo de juristas deu este esclarecedor parecer:

"Com efeito, com o acto de citação das Requeridas, suspensas ficam as decisões administrativas impugnadas, tudo se mantendo, como se estas não existissem com as consequências daí necessariamente decorrentes, designadamente no plano desportivo ou de intervenção nos campeonatos mencionados no articulado inicial. Pelo exposto, indefere-se o decretamento provisório das medidas cautelares requeridas".

Devo ser muito ignorante - afinal como tantos outros analistas que se confessaram incapazes de ler e interpretar o que está escrito - e adorava que alguém, como mais pachorra, me traduzisse isto para que eu conseguisse saber o que aquelas sábia mentes quiseram dizer...

Porra! Sou mesmo muito burro.

sábado, 12 de agosto de 2006

MORREU O AMIGO CARDADOR.

A Maria Elisa, minha dedicada prima, mesmo com os imensos problemas que estará vivendo e que eu desconhecia, em virtude da débil de saúde do Manuel, seu marido, há seis meses operado ao coração e, mesmo assim, continuando a passar mal, teve a amabilidade de me telefonar hoje, sexta, dia 11, dando-me a triste notícia do falecimento do amigo Joaquim Cardador.

Senti e sinto muito a notícia porque o Cardador foi um amigo de muitos anos a quem fico a dever muitas atenções, muitas deferências e muitas provas de amizade. Tinha de ir ao funeral deste velho e dedicado amigo e sinto-me bastante penalizado por não o fazer - e não seria a distância de centenas de quilómetros a que me encontro, que a isso me impediria... - mas um outro compromisso assumido - há já um ano! - com um outro bom amigo que hoje festeja o seu 91º aniversário e que preparou uma grande celebração com mais de uma centena de convidados e amigos e, por causa da qual, até já evitei o encontro com outro amigo que veio do Brasil propositadamente para me conhecer e cumprimentar e marcou de surpresa a data sem me consultar e a que, também por isso, falto neste dia, impossibilita-me a presença no acompanhamento do bom e dedicado amigo Cardador à sua última morada.

Escreverei oportunamente a sua filha (sua esposa, há muito está incapacitada...) manifestando o meu imenso pesar pela partida deste velho amigo e, em tempo tão curto quanto possível, visitarei a sua campa com o sentir, o pesar e a tristeza que nesta data me envolve.

Todos sabemos que esta triste hora chega para todos mas, quando nos bate à porta, todos nós, familiares e amigos, sentimos e sofremos muito com a situação.

Francamente, hoje estou muito triste. Depois de António Bento, dedicado companheiro de jornada na feitura do velho "Jornal da Chamusca", segui-se agora o muito puro amigo Cardador, Joaquim Cardador, homem puro, pessoa muito simples, franca e sincera.

Talvez o último ingénuo que conheci...

Que descanse em paz!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

RAFAEL EM CRESCIDO, PELA 1ª VEZ!


Aconteceu então que, completado mês e meio de vida, o Rafael, beneficiando das férias dos pais e aproveitando este belíssimo clima que, como é hábito, usufruímos em Agosto em Portugal, fez a sua primeira viagem a Crescido, na nossa Beira Alta, viagem que, como é de calcular, foi muito aguardada e saudada.

Tinha mesmo quase uma comitiva de familiares a aguardar a chegada... A Lúcia fez questão de filmar para a posteridade e, depois, eu também fiz alguns cliques em ocasiões que me pareceram mais oportunas.

De todos, elejo este que aqui vemos como o mais significativo porque, vivo e espontâneo, a todos obrigou a uma forte risada pelo inusitado da situação...

O rapaz, que vinha um pouco borrado, foi limpo, refrescado e “lubrificado” com esses cremes que se usam para dar melhor bem estar às doces criancinhas... Estava então ele todo feliz e refrescado, com a tomatada em exposição, com um vasto grupo feminino de mirones que não se furtava aos mais picantes, atrevidos e jocosos comentários de apreciação e, perante isso, como que em resposta, ele não esteve com cerimónias ou meias-medidas e, vá de, em potente repuxo, mijar com franco e oportuno prazer tudo o que tinha pela frente. Valeu à mãe e à avó o recuo rápido de um passo e, caso contrário, o forçado “duche”, quentinho e temperado, receberia ali particular risada e franco gozo.

Escusado será dizer que o avô, ao largo, apreciou, registou e largou forte risada...

Risada que agora aqui repete, com prazer!... Ah!Ah!Ah!


domingo, 6 de agosto de 2006

DE NOVO EM CRESCIDO - VIDA E MORTE

Sempre foi assim e certamente sempre assim continuará a ser ao longo dos tempos mas a verdade é que, uma simples e corriqueira situação hoje ocorrida, nesta calma e pacífica Beira Alta portuguesa, transformou aquilo que mais não é que um retrato das leis da Natureza, com a sua vida e a sua morte - aqui representada no predador e na sua vitima ou, se antes quisermos, a vitória do mais forte sobre o mais fraco... - em drama, tristeza e angústia que não esperavamos...

Escrevi e deixei mesmo aqui a ternurenta imagem do frágil ninho da Milhariça, feito no interior de um cedro que veda o recinto da piscina. Isso ocorreu há 12 dias e, ontem, aqui chegado, das primeiras iniciativas que tive foi ir verificar como se encontravam os pequeninos filhotes da ave.

Ali chegado e afastadas ligeiramente que foram as hastes do cedro, deparou-se-me um ninho, bem cheio, com os quatros pequeninos e dependentes passaritos, muito calmos, nada agitados, como se já aguardassem pela minha chegada...



Já levava a máquina fotográfica e não me foi nada difícil captar a sua linda e ternurenta figura. Ficou bonita a foto e logo a publiquei no Fotolog que, de imediato, começou a receber comentários elogiosos e gratificantes.

E, veja-se, veja-se como a cena era bonita e cativante:






Contente então com tão bonito quadro, hoje não descansei e, à chegada da Lúcia, minha dilecta e doce sobrinha, aprestei-me a ir mostrar-lhe o lindo ninho com a suas ternurentas figuras. E, foi ao chegar perto do cedro que fiquei chocado com a cena que se deparou...Custou-me acreditar na cena exposta, ali aos meus olhos...

Deixo mais uma foto para melhor ilustrar as minhas palavras de surpresa, espanto e tristeza:





Depois de vermos este dramático espectáculo e perante a interrogação sobre as origens do ocorrido, uma suposição – que é quase certeza – nasceu no nosso espírito e que, quero acreditar, está na razão do ocorrido: Os pássaros já estavam crescidos e já piavam; o ninho estava a cerca de metro e meio do solo e, embora estivesse bem dissimulado no interior do cedro, supomos que algum gato detectou a sua existência... Depois, foi só ir trepando pelo interior do arbusto e, chegado perto do ninho, foi o ataque às frágeis e indefesas crias da Milhariça que foram assim devoradas pelo predador gato.

Sabemos que é a Natureza com as suas leis mas a verdade é que choca a situação, porque triste e dramática. Afinal, já tínhamos criado alguma afectividade com os passarinhos e, de repente, de chofre, encontramos a sua morte e a sua extinção.

Afinal, medito agora, pensando nas muitas guerras e destruições criadas pelos seres humanos - que são racionais, é bom frisar!... - eles acabam por ser iguaisinhos, iguaisinhos aos irracionais...

Que nem gatos assassinos, em ninho de frágeis filhotes de Milhariça...