quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS... EM CARTÃO

Nos idos anos 50, 60, 70 - e, quem os viveu, certamente lembra-se bem... -, chegados a esta quadra de Natal/Ano Novo tínhamos o hábito – bonito hábito! – de ir ás papelarias escolher e comprar os cartões e postais de Boas Festas - dezenas de cartões e postais compravamos! - para enviarmos aos familiares, aos amigos, ás namoradas.

Tínhamos então no mercado uma diversidade imensa de cartões e postais e lembro-me de uns desdobráveis, bem interessantes e, de outros muito especiais, com vários odores, especialmente indicados, achava eu, para enviarmos ás namoradas…

Fui um grande cliente dos cartões de Boas Festas - com e sem odores... eh!eh!eh! -  e era sempre com grande prazer que os enviava e também recebia e, alguns, ainda hoje os guardo no baú das minhas velharias. Um dia falarei disso mais detalhadamente...

Mas, como muita coisa do antigamente que era boa e bonita, o cartão de Boas Festas foi desaparecendo, rareando de ano para ano e, hoje, adquiri-los, é um hábito que caiu muito em desuso, sendo muito raros os que enviamos e recebemos.

Ora acontece que eu tenho um amigo que, felizmente, para mim e certamente para muitos outros seus amigos, todos os anos mantém o saudável hábito de ainda enviar cartões de Boas Festas! Tem esse costume anual o amigo Júlio Oliveira, de Cucujães e tem ainda um outro muito importante e magnífico hábito: Júlio compra os cartões da Unicef e tem a gratificante preocupação de neles incluir uma mensagem muito peculiar, de cunho bem pessoal e amigo que sempre aprecio, de verdade!

Este ano, não fugiu à regra e, hoje, recebi o tradicional cartão de Boas Festas do amigo Júlio, com a “obrigatória” mensagem, todos os anos diferente e todos os anos importante!

Tomo a liberdade de aqui a trazer, certo que não ofenderei a modéstia deste meu amigo, grande frequentador e organizador de caminhadas e grande apreciador do contacto com a natureza, na convicção que os habituais leitores destes meus rascunhos também apreciarão.

Ei-la: ”Para a subida da “montanha da vida” ponha na mochila muita esperança, alegria, fé, solidariedade mas, sobretudo, ponha os pés ao caminho.
Deixe que aconteça “Natal” e tenha um excelente 2010!”

Obrigado, Júlio!




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