Este é o 2º Natal que vivemos de convívio restrito e resumido ao resguardo do lar de cada um por via desta terrível pandemia Covid 19 que teima em nos incomodar e que, alastrada por todo o globo terrestre, traz doença, sofrimento e morte.
Foi mais uma quadra natalícia em que cada um viveu no recato de suas casas e onde naturalmente eu e minha família mais chegada nos incluímos.
Longe vão os tempos das grandes reuniões e convívios familiares quando nos juntávamos em vasto número com avós, pais, filhos e netos, num fraterno e amigo ambiente…
Hoje, novamente e pelo 2º ano, aqui ficamos por casa resumidos a 3 elementos e se isso já foi triste, mais triste ainda se nos apresentam os tempos futuros dado que não se vê, nem de perto, nem de longe, o término desta malfadada epidemia.
Ainda assim e como é de tradição fizemos os doces, os fritos, o bacalhau na Consoada e o Cabrito no Almoço de Natal e, também e para finalizar, como é nosso hábito, ao jantar degustamos a Açorda, dos restos do pão, das couves e do bacalhau.
Esta Açorda, cuja foto do tachinho de hoje ao jantar aí fica, é um hábito que vem desde os tempos de minha sogra na Beira Alta e cai sempre muitíssimo bem. Saborosa e desenjoativa a Açorda de pão, couves e bacalhau, é sempre uma maravilha!
E pronto, agora resta esperar pelo fim destes tempos complicados e demasiado difíceis que atravessamos mas que temo demorem muito, muito tempo a ver o seu término.
A não ser, segundo o meu modestíssimo ponto de vista, que os grandes dirigentes mundiais se consciencializem que o fim da pandemia só será possível acontecer, em tempo ainda que demorado, quando se tornar obrigatória a nível mundial a vacinação nos países ditos modernos e, não olhando a despesas, se vacine todo o continente africano, de norte a sul, fazendo igual tratamento nos países pobres da América Latina e do Oriente.
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