Hoje estão ali todos, na Assembleia da República, muitos de cravo na lapela, na cerimónia comemorativa dos 35º aniversário do 25 de Abril.
Limpos, com o melhor fato, sorridentes, alguns abastados, outros muito ricos e, todos, todos felizes!
Alguns botam palavra na tribuna e depois todos batem palmas aos respectivos discursos das suas cores. O habitual. A velha cena de todos os anos nesta data e nesta casa. O velho fado…
Quanto ao povo, “esquecido” e desinteressado desta enorme pró-forma, desempregado, necessitado, nem deu pela coisa… O normal. O habitual, infelizmente ao longo destes 35 anos passados, depois daquela madrugada e daquele dia festivo, esperançoso e inesquecível…
Os homens e mulheres que ali vejo, sentados nas bancadas de S. Bento, sorridentes, bem sucedidos na vida, de barriga cheia e que seria suposto representarem os seus eleitores, não os representam, não. Longe, muito longe disso.
Perante a gravíssima crise que o povo português vive, é bem evidente pelo que vejo que aqueles cavalheiros não conhecem o povo, as pessoas, o país, a sua terra e as suas gentes.
Aqueles homens, aquelas mulheres ali sentados não sabem nada da pobreza e da miséria que os cerca.
Uma pena!... Muita pena!...
Quem lutou, quem criou, quem viveu o 25 de Abril, quem sonhou com um futuro muito melhor para a nossa terra, está desanimado. Está triste.
Eu estou.
Limpos, com o melhor fato, sorridentes, alguns abastados, outros muito ricos e, todos, todos felizes!
Alguns botam palavra na tribuna e depois todos batem palmas aos respectivos discursos das suas cores. O habitual. A velha cena de todos os anos nesta data e nesta casa. O velho fado…
Quanto ao povo, “esquecido” e desinteressado desta enorme pró-forma, desempregado, necessitado, nem deu pela coisa… O normal. O habitual, infelizmente ao longo destes 35 anos passados, depois daquela madrugada e daquele dia festivo, esperançoso e inesquecível…
Os homens e mulheres que ali vejo, sentados nas bancadas de S. Bento, sorridentes, bem sucedidos na vida, de barriga cheia e que seria suposto representarem os seus eleitores, não os representam, não. Longe, muito longe disso.
Perante a gravíssima crise que o povo português vive, é bem evidente pelo que vejo que aqueles cavalheiros não conhecem o povo, as pessoas, o país, a sua terra e as suas gentes.
Aqueles homens, aquelas mulheres ali sentados não sabem nada da pobreza e da miséria que os cerca.
Uma pena!... Muita pena!...
Quem lutou, quem criou, quem viveu o 25 de Abril, quem sonhou com um futuro muito melhor para a nossa terra, está desanimado. Está triste.
Eu estou.
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