sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

INVASÃO DA UCRÂNIA - IGNÓBIL E INADMISSÍVEL!

IGNÓBIL E INADMISSÍVEL!

E, na verdade, não encontro melhores palavras para classificar o acontecido no leste europeu na madrugada de ontem com a invasão da Ucrânia pelas forças militares da sua vizinha Rússia.

Pensar que tudo isto é possível no século XXI deixa todo o mundo incrédulo e revoltado segundo acredito e as primeiras reacções já começam a registar-se nada me admirando que em curto espaço de tempo venham a chover condenações de todo o lado, de norte a sul de leste a oeste.


Ninguém poderá ficar indiferente a tamanha afronta a um estado livre e independente que, embora sendo mais fraco militarmente, é sujeito a tal ultraje e nada me admirará que o conflito venha a arrastar-se e sobretudo a alargar-se a outras terras e outros povos justamente indignados com esta decisão de Putin que, ou me engano muito, ou ficará na história pelas mais horríveis razões.

Embora não tendo razão porque a Ucrânia é um pais independente e soberano e por isso com o pleno direito de pretender a adesão à União Europeia e à NATO, antes da invasão entendia a apreensão da Rússia por não gostar de ter fronteiras com um mundo e um sistema de vida que não deseja no seu território mas, se isso a desgosta, de forma alguma dará para invadir e aniquilar o seu vizinho de forma violenta e criminosa. Mas, segundo parece, voltamos ao tempo das “conquistas” e do “quero posso e mando”. Muito, muito triste!

Veremos com tudo vai evoluir porque os ucranianos prometem resistir e, se bem julgo, as suas baixas serão enormes face ao muito poderoso arsenal bélico russo sendo previsível adivinhar que, para além da destruição material acontecerão muitos milhares de vitimas.

No momento em que escrevo sucedem-se as condenações mundiais à aviltante invasão sendo que, todavia na nossa terra, assistimos à incrível posição dos comunistas que não conseguem condenar a invasão de Putin no que será certamente uma enorme excepção mundial. 

Devo confessar que esta posição do PCP pouco me admira porque, efectivamente, lembro-me que já em 1968, quando da criminosa invasão da Checoslováquia pelas tropas da então URSS e Pacto de Varsóvia também Cunhal e o partido tal crime apoiaram. 

E, se em 1940 tivemos um louco que quis dominar o mundo, será que a história se repete?

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