terça-feira, 12 de agosto de 2008

UM INQUÉRITO? AH, POIS!...


Depois de dois bandidos brasileiros assaltarem um Banco em Lisboa, terem feito reféns clientes e funcionários e, após 8 horas, terem exibido os dois últimos reféns à porta das instalações bancárias, com os pobres infelizes a sofrer o enorme susto de sentir as armas apontadas às suas cabeças com todo o país a assistir em directo pela TV - inclusive à espectacular cena do pessoal especializado da PSP a aproveitar uma ligeira distracção do primeiro que se via à porta, ameaçando a indefesa gerente bancária e, logo eliminar o bandido com um tiro cirúrgico para, de seguida, os polícias invadirem em poucos segundos as instalações e, com mais dois tiros, ferirem gravemente o segundo assaltante -, vem o semanário “Expresso” do passado sábado, dia 9, numa Nota de Direcção, expressar este sábio parecer:

“A operação de resgate dos reféns foi rapidamente elogiada pela generalidade dos observadores e o ministro da Administração Interna apressou-se a enaltecer a coragem da polícia. Muito provavelmente, há razão para aplausos. Mas para que não restem dúvidas de que a PSP negociou como podia e actuou como devia, era bom que fosse aberto um inquérito, por impopular que seja. Afinal, houve um morto."

Concordo. Fica sempre bem concordar nestas coisas, né?

Faça-se lá o inquérito e... mande-se o agente que falhou os 2º e 3º disparos exercitar mais tiro.

Muito mais tiro!

Pode ser que, assim, na próxima, o esforçado agente já não falhe e mande de imediato, com um tiro certeiro, o bandido para os anjinhos!...
(Foto "Correio da Manhã")

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