
No passado sábado uma visita a um pequeno açude - que agora ainda está mais pequeno, por mor da grande seca que aqui grassa… - e uma obrigatória voltinha de observação e experiências de pesca pelas margens da pequena massa de água que incrivelmente ainda ali se mantém, como que quase um oásis, no centro de tanta secura que a envolve.
Porque o pequeno lago está inserido numa reserva de caça – toda a propriedade está vedada por rede de arame zincado – os seus associados criam e mantêm algumas espécies selvagens para posteriormente caçar, pelo que um bando de patos ali vive pacífica e felizmente. Pelo menos por enquanto…
Estacionei o jipe na fraca sombra de um sobreiro e procedi à clássica voltinha. Enquanto ia progredindo, o bando de patos bravos, suavemente, sorrateiramente, foi afastando-se de mim e, quando eu já estava na margem oposta, ele também já estava no lado de lá…
Bravos, belos, inteligentes e astutos, os nossos patos bravos, agora vivendo livremente naquele seu paraíso, a tempo !...
Achei a paisagem bonita mas, como não tinha a máquina fotográfica comigo – deixara-a no jipe – optei pelo telemóvel (esta coisa tão chata, mas também tão útil, dos nossos tempos !) e fixei.
Parece-me que a foto não ficou mal de todo, embora os patos estejam lá muito distantes... e ficará como recordação e registo do dia-a-dia deste solitário, mas feliz, “pescador de trazer por casa”.
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