domingo, 8 de novembro de 2020

VITÓRIA DA AMÉRICA E DO MUNDO!

 Ainda que a viver dias de alguma ansiedade por via de aguardar amanhã o resultado de mais uma TAC feita à “pecinha das iscas” e, logo no dia seguinte (10), a cirurgia ás cataratas do olho esquerdo, não pude deixar de me manter a pé até às duas da manhã de hoje para poder acompanhar os discursos de vitória nas eleições dos EUA de Joe Biden e da sua vice- presidente Kamala Harris, sobre aquela coisa que dá pelo nome de Donald Trump que, incrivelmente foi eleito há 4 anos tendo-se mantido na Casa Branca nos últimos 4 anos.


Sem me considerar minimamente sabedor da matéria mas sendo um atento observador do que vejo, ouço e leio, tenho como sendo um grande alívio para o mundo a vitória de Biden e a consequente saída de cena daquele incrível Trump inculto, impreparado, racista, xenófobo, ignorante, inconsciente e, sobretudo, sobretudo profundamente mentiroso. Um sujeito, um dirigente da craveira de um presidente dos EUA que consegue dizer num mesmo discurso tudo e o seu contrário sem se rir, num descaramento inimaginável para quem quer que seja que tenha dois dedos de testa, é algo impensável mas perfeitamente normal naquele ser.

Pensar que alguém assim venceu umas eleições para presidente da dita nação mais poderosa do mundo e, durante 4 anos rasgou acordos internacionais de enorme interesse mundial, usou o lugar e o poder para decisões xenofobas, racistas, inimigas do ambiente e do planeta e, finalmente, nos últimos tempos, criminosamente negou a evidência e a ciência para um necessário e imprescindível combate à terrível pandemia que já matou centenas de milhares de seus concidadãos e milhões de seres humanos no planeta, é algo impensável no mundo moderno e civilizado que vivemos nos nossos dias.


Com o sabedor, calmo e ponderado Joe Biden – que teve comportamento exemplar de serenidade, paciência e educação com o seu adversário nesta agressiva peleja – quero acreditar que voltará à América a decência, o respeito pela ciência e pelo ambiente, o não ao racismo e à xenofobia, a verdade e o respeito pela governação da sua nação e a cordialidade e o respeito no relacionamento internacional.

Para sair em “beleza” de cena e de forma a condizer com o seu permanente comportamento do dia a dia enquanto permaneceu na Casa Branca, o sujeito que foi seu inquilino vai ao ponto de não reconhecer a derrota argumentando com falsidades e vigarices na votação, sem que apresente uma prova, um documento que seja e indo ao extremo de declarar-se vencedor das eleições. 

A cereja no topo do bolo de alguém que de democrata nada tem e que, ou me engano muito ou, logo que saia do poder, terá sérias complicações com a justiça americana e mundial.

Se a justiça do mundo não for cega...

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