E, casualmente, na data em que se completam 33 anos sobre o dia 25 de Novembro de 1975, quando Ramalho Eanes foi uma das sua principais figuras e se tornou conhecido dos portugueses e que, com a prestimosa ajuda de Jaime Neves e seus Comandos no campo militar e o “Grupo dos Nove” na política, fez com que se acabasse com a “bagunça” então reinante e os militares regressassem aos quartéis e se terminasse com a loucura militar, política e ideológica que por aqui reinava, uma referência muito especial para uma recente atitude do general, conhecida de alguns mas muito pouco divulgada pela comunicação social.
E que aconteceu? Aconteceu que, quando atingiu a situação de aposentação, Ramalho Eanes, confrontado com a decisão de ter de optar por apenas uma das reformas que o aguardavam entre a de ex-militar ou a de ex-presidente da República, foi forçado a escolher uma delas mas, não conformado por entender que deveria ter direito às duas reformas, recorreu para a justiça que, agora, uns bons anos passados lhe deu total razão.
Na verdade, foi nesta data decidido que o General e ex-presidente tem direito a auferir as duas reformas em simultâneo e ainda a receber as verbas retroactivas entretanto vencidas.
Assim, Ramalho Eanes, certamente satisfeito vendo ter-lhe sido reconhecida razão, aceitou passar a receber as duas reformas mas... não aceitou o recebimento dos retroactivos a que também tinha direito. E, note-se bem, são valores nada desprezíveis...
Na verdade, esses retroactivos totalizam a significativa quantia de €1.300.000 (um milhão e trezentos mil euros) o que, na nossa velha moeda corresponderia a 260.000 contos!
É obra!
Uma pequena fortuna que Eanes recusou, num gesto honrado, eventualmente controverso mas que aqui registo e que só enaltece a sua pessoa. Gesto, atitude e posição a que, aliás, ao longo dos anos, sempre nos habituou.
Na hora em que todos procuram “sacar” do Estado os máximos proveitos, - tudo e mais alguma coisa!... -, sublinho este importante gesto de honradez de um homem que muito deu ao país e agora tão avultada quantia rejeita.
Muito significativo!
E que aconteceu? Aconteceu que, quando atingiu a situação de aposentação, Ramalho Eanes, confrontado com a decisão de ter de optar por apenas uma das reformas que o aguardavam entre a de ex-militar ou a de ex-presidente da República, foi forçado a escolher uma delas mas, não conformado por entender que deveria ter direito às duas reformas, recorreu para a justiça que, agora, uns bons anos passados lhe deu total razão.
Na verdade, foi nesta data decidido que o General e ex-presidente tem direito a auferir as duas reformas em simultâneo e ainda a receber as verbas retroactivas entretanto vencidas.
Assim, Ramalho Eanes, certamente satisfeito vendo ter-lhe sido reconhecida razão, aceitou passar a receber as duas reformas mas... não aceitou o recebimento dos retroactivos a que também tinha direito. E, note-se bem, são valores nada desprezíveis...
Na verdade, esses retroactivos totalizam a significativa quantia de €1.300.000 (um milhão e trezentos mil euros) o que, na nossa velha moeda corresponderia a 260.000 contos!
É obra!
Uma pequena fortuna que Eanes recusou, num gesto honrado, eventualmente controverso mas que aqui registo e que só enaltece a sua pessoa. Gesto, atitude e posição a que, aliás, ao longo dos anos, sempre nos habituou.
Na hora em que todos procuram “sacar” do Estado os máximos proveitos, - tudo e mais alguma coisa!... -, sublinho este importante gesto de honradez de um homem que muito deu ao país e agora tão avultada quantia rejeita.
Muito significativo!
1 comentário:
É como digo apenas temos esse pois a restante porcaria que por aí anda terão que nascer outras vezes para lhe chegar aos calcanhares.
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