terça-feira, 5 de abril de 2022

FÍGADO - AGRADECIDO, DE NOVO EM CASA!

Foram 27 horas. Apenas 27 horitas de internamento para realizar a Quimioembolização!

Bom atendimento de enfermagem, médicos, pessoal auxiliar e recebendo de todos uma boa vontade e um sorriso dignos da maior gratidão e, mais uma vez, só tenho de dizer bem do Serviço Nacional de Saúde (SNS). 

Tendo entrado ontem pelas 7,30 h. no hospital e iniciado de imediato os preparativos indispensáveis, uma hora depois estava a ser levado do quarto para os serviços de Radiologia e, muito curto tempo decorrido o procedimento de Quimioembolização teve início.

Pouco mais sei porque, face aos meus queixumes de dores sentidas com a introdução do catecter na artéria, a Senhora Doutora que fez o favor de me aturar, pôs-me a “dormir” e só acordei 2 horas depois já de novo no quarto. 

Sem dores, bem disposto e, de certo, com o início do caminho de me ver livre de mais um nódulo dos que, teimosamente vão surgindo na minha pecinha das “iscas”, saí hoje 27 horas volvidas pelo meu pé e com a agradável companhia de uma Auxiliar – Cátia, de seu nome - que, pegando-me na maleta e pedindo que lhe desse o braço, fez questão de me acompanhar à porta de saída do hospital, como deixo aí documentado em foto.
 

E, pronto, agora, resta aguardar mais umas semanas para que, cortado o “alimento” (sangue) ao indesejável hóspede do meu figadozinho, o danado seque e deixe de preocupar.

Tudo saberes e evoluções da ciência criada ao longo dos tempos pelos muitos homens e mulheres que gastaram dias e noites das suas vidas a estudar, a aprender, a criar produtos e métodos para prolongar vidas e manter a saúde e o bem-estar de outros seres humanos.

E, eles sim, como bastas vezes o tenho escrito, eles são os verdadeiros Senhores Doutores da nossa sociedade e assim sempre os trato, com admiração, estima e, sobretudo, muita gratidão! 

Graças a eles e ao que estudaram e aprenderam, com muitos fazendo da sua profissão um verdadeiro sacerdócio, o ser humano vive hoje melhor, por mais anos e, de certo sofre menos.

E, não obstante tudo isto, seguramente, muito mal remunerados no nosso país no SNS.

Honra lhes seja feita!

BEM HAJAM! 

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