segunda-feira, 6 de julho de 2020

BOAS NOTÍCIAS - II "RECAUCHUTAGEM" 5 ESTRElAS!


Realizada a TAC pouco depois das 13 horas de hoje, ainda antes das 18 recebo telefonema do competente e sabedor cirurgião que me operou em 2017 e que com a sua equipa desde então acompanha a evolução do estado da minha pecinha das iscas, dando-me conta da boa notícia de que tudo está bem, dentro das limitações impostas pela doença da peça, o que quer dizer que o tratamento feito no final de Maio resultou em pleno.

Exultei de satisfação, como é fácil imaginar e esta feliz notícia aliviou-me sobremaneira da muita  ansiedade que sentia desde o dia que decidiram submeter-me à Quimioembolização até ao instante de hoje que soube que a mesma foi eficaz! 

Era uma ansiedade muito idêntica à sentida após a realização da 1ª TAC depois da cirurgia de 2017 – recordando-me bem que, o mesmo dr. que agora me telefonou, nas vésperas dessa cirurgia teve o cuidado de me prevenir que o sucesso da operação não seria propriamente “trigo limpo, Farinha Amparo”… - e ansiedade porque em ambas havia o desejo da eficácia das intervenções e, já se sabe, nessas situações sempre surge o receio do sofrido paciente de que algo não corra bem e o sucesso seja uma miragem.

Mas não foi o caso então, como o não foi desta vez  numa situação de opção de tratamento grande novidade para mim e certamente para o comum dos mortais leigos na matéria.

Atacar tumores malignos no fígado através de um cateter, talvez da espessura de um cabelo, que lhes leva a químio que os faz secar em poucas semanas, sem dor e sem que haja a habitual queda de cabelo no doente, era algo que desconhecia e de que beneficiei com justificado prazer! E o danado maior, que em Fevereiro tinha 2,8 cms agora, quando da intervenção em Maio, já se agigantara para… 4,2  cms… Mais um pouco e certamente o Victor não estaria aqui a regozijar-se…

Como sempre digo: graças à Ciência e aos homens e mulheres que estudam, que consomem dias e noites de exaustiva aprendizagem e saber e todos esses enormes conhecimentos põem posteriormente ao serviço de outros homens e de outras mulheres que padecem e dessa sabedoria beneficiam. E como mal remunerados esses senhores doutores estão!… 

E pronto!... Despachadinho – e mais levezinho de mente!… - fico a aguardar que daqui a mais 4 meses se volte a “espreitar” a pecinha das iscas, surgindo então nova ansiedade para verificar se novo “brinco” ela ganhou como adereço… 

Oxalá isso não aconteça mas há que estar precavido. Seria então uma eventual III “recauchutagem”… 

Mas, como ainda falta algum tempo, por agora vou… relaxar...

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