terça-feira, 29 de julho de 2008

A MINHA PESQUINHA


Agora que os 15 dias de férias em Isla Canela estão chegando ao fim, deixo aqui um breve apontamento sobre aquela que chamo “ A Minha Pesquinha” e que, neste curto período desta vez foi muito fraca. Muito fraca, de verdade!

Este ano, na Punta del Moral e na foz do Rio Carreras, que fica aqui a uns escassos 4 Kms, onde costumo matar o meu vício da pesca, aparece pouco peixe. Muito pouco peixe!

Uso a minhoca denominada de Coreana e ela fica tempos infinitos no fundo sem que um só peixe a visite. Ontem mesmo me aconteceu isso durante uma hora e meia em que ali estive tentando a minha sorte. A minhoca fica velha de tanto estar por ali arrastando o fundo, coloca-se minhoca fresca outra vez e o resultado é sempre igual. Este ano anda por ali pouco peixe! Porquê? Não sei...

Fisguei até agora 7 peixinhos destes (safias)

com um palmo e perto disso e nada mais. Creio que este ano não vou arranjar produto que justifique a fritadela final a que sempre nos habituamos entre familiares e amigos que nos acompanham. E, logo este ano, que trouxe umas garrafas de vinho branco fantástico, da casta Fernão Pires, da Quinta dos Plátanos, da Merceana (Alenquer). Um espectáculo de vinho!

Mas, volto à pesquinha só para referir que a pratico “ao fundo”, com uma chumbada de 60 grs., usando anzol nº 4. Os companheiros que ali pescam costumam na sua totalidade fazer o lançamento, espetarem a cana nos intervalos das pedras do molhe e, sentados, ficarem aguardando que o peixe pique. Eu não faço assim. Gajo inteligente é assim: Depois do lançamento estico a linha até sentir o peso da chumbada e, com alguns intervalos de tempo, vou arrastando um pouco, percorrendo assim uma maior extensão e com mais possibilidades de fisgar um peixe. A chamada pesca “ao tento”, a que aqui me acarreta o prazer de sentir o peixe a puxar na outra ponta da linha mas também trás mais dissabores porque, muitas vezes – bastas vezes! –, a chumbada ou o anzol ficam presos em obstáculos como lixo no fundo, coisa que muito abunda por ali. É semear chumbo e anzóis, no fundo do rio, em larga escala!

Sobre estas consequências da presa no fundo tenho até um episódio bem hilariante que ali vivi há poucos dias e que depois aqui contarei... Prometo.

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