Bem me pareceu logo em Fevereiro que seria inevitável ter de voltar a recorrer à ciência e à sabedoria dos senhores doutores – eles, sim, com o apropriado e justo título de doutores! - para de novo sofrer intervenção na minha muito doente "pecinha das iscas" e, infelizmente, as minhas suspeitas estavam certas.
Foi em Fevereiro que fiz e tive o relatório e as imagens da Ressonância Magnética feita mas, a pandemia e o condicionamento forçou uma demora de 3 meses e, agora, aliviadas as restrições de movimentos, amanhã lá vou para mais umas dores e, sobretudo, preocupações…
Desta vez, ao que a médica que me acompanha me informou e uma vez que, segundo disse, não é aconselhável voltar a fazer cirurgia ao fígado, a eliminação dos tumores far-se-á através da pele, com uma agulha, segundo me indicou. Se as minhas buscas aqui na net estiverem correctas, deduzo que se chama “rádioablação” a intervenção e que consiste numa agulha que vai ao núcleo do tumor e, através de uma fonte de calor, o queima. Ao que li é um método recente, que é feito com anestesia geral do doente, sendo muito menos doloroso e de melhor e mais rápido período de recuperação no pós-tratamento. Mas, amanhã, certamente, conhecerei mais detalhes.
Seja como for, embora com a preocupação de um sempre aborrecido internamento e tratamento hospitalar, parto despreocupado q.b. e confiante porque sei ficar entregue ao que de melhor na especialidade existe em Portugal no tratamento de doenças hepáticas. Fiquei muito bem impressionado há dois anos e meio quando sofri a cirurgia e tenho a convicção que, agora, tudo decorrerá por igual. Pessoal médico, enfermagem e serviços foram impecáveis e, certamente agora voltarão a sê-lo, naquele Curry Cabral que tanta gente cura e salva.
Procurei na net e deixo aí uma imagem ali encontrada sobre o tratamento de que vou beneficiar, isto se não estiver errado na minha interpretação da intervenção.
Durante, ou depois da forçada estadia hospitalar, aqui darei conta.
Até lá!...
Sem comentários:
Enviar um comentário