Já circula pela net e, por e-mail, vindo de um amigo já recebi o famoso livro do Saraiva.
Li agora 4 ou 5 capítulos, exactamente sobre umas quantas figuras públicas e sobretudo os dedicados a pessoas que já não estão entre nós e conclui com surpresa que, quando imaginava que seria improvável descer mais baixo na escrita, afinal ainda é possível descer abaixo do mais baixo…
Escrever a nível da sanita pode ser eventualmente pensável mas, escrever mesmo dentro da sanita, parecia-me que seria impossível mas não é.
A criatura, por incrível que pareça, escreveu mesmo, mesmo dentro da sanita…
Divulgar – com verdade ou mentira não sabemos… – conversas, confidências e episódios tidas com figuras públicas, sendo que algumas, já falecidas, não podem contestar ou defender-se, é algo surpreendente, impensável e muito condenável.
(O capítulo, que agora li, dedicado à falecida Margarida Marante, só tem uma classificação: repugnante! Repugnante, com todas as letras! Impensável como é possível alguém se atrever a divulgar detalhes da vida pública e íntima de alguém com quem privou e que já não está entre nós. Impensável!)
Mas também há, com detalhe, a divulgação de factos sobre figuras ainda bem vivas e actuantes na nossa política e as reacções não tardarão…
Fico-me, enojado, por aqui. Imagino que vão chover processos judiciais sobre a criatura que se atreveu a este dislate e espero que familiares e amigos dos visados fiquem por aí…
Por fim, interrogo-me: porquê e como raio o ex-primeiro ministro de Portugal Passos Coelho ia fazer a apresentação deste livro/trampa? Porquê?
terça-feira, 27 de setembro de 2016
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