E eis que, desta vez e
sem que se imaginasse possível face à gravidade da situação económica, social e
financeira que vivemos, temos um governo de rapazes “jotas”, incompetentes e
irresponsáveis que cai!
Cai estrondosamente!
Desgastado, dividido e podre!
Lamentável! Lamentável
de mais!
Lembro que, já em 17 de
Setembro do passado ano aqui vaticinei que o governo ficava a prazo e, depois
de uns meses decorridos, com imensas crises que foram “abafadas” – sabe-se agora
que o ministro das Finanças logo em Outubro fez o seu primeiro pedido de demissão
a que se seguiu um outro e este de ontem, oito meses depois… - e onde várias “guerras”
com o CDS/PP foram mais que publicas,
eis que este bando de garotos incompetentes e irresponsáveis caem de podres,
zangados e, certamente, com os insultos que se adivinham para breve.
Na verdade, depois do
ainda hoje primeiro-ministro Passos Coelho ter hostilizado tudo e todos –
lembro as confederações patronais; os sindicatos e a UGT que lhe dava um precioso apoio;
o PS, principal partido da oposição que tão útil lhe poderia ser... – foi “dando
com os pés” no seu parceiro de coligação e não poderia esperar outra posição do
PP… É verdade que Paulo Portas, inteligente e astuto, é mestre em jogos
políticos mas, também é verdade que, ao longo destes dois anos, foi engolindo
muitos sapos…
Acabo agora de ouvir
Passos afirmar que não se demite e pasmo… Só ele parece ainda não saber que já
caiu e já nada manda porque o seu governo não tem mais hipótese... Não tem agora
nem teria há muito se tivéssemos em Belém um inquilino com um mínimo de
competência, coisa que ele não tem… Dar posse há pouco à nova ministra das
Finanças, quando todos já sabíamos que Paulo Portas tinha pedido a demissão, é
demasiado triste e até mesmo patético. Patético e inimaginável! Um presidente, com um mínimo de valor e credibilidade, teria dado
dois murros na mesa, não entrava naquela farsa, não dava posse à ministra e punha todos estes garotos na
ordem. Mas, infelizmente, “isto” é o que temos…
Agora, esperam-nos dias
ainda mais difíceis e bem mais preocupantes, não só porque a senhora Merkel e os
restantes credores vão cair encima de nós, como sobretudo porque olhamos em
redor e... e... não vemos alternativa a esta trampa…
Uma tristeza!
Os crentes que rezem…
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