Um conjunto de situações conjugadas impediram-me de dispor de tempo e condições para aqui registar a bonita festinha realizada no meu Chouto natal no passado dia 14 na comemoração do 2º aniversário do nosso Grupo CHOUTO - NOSSA TERRA, NOSSA GENTE ocorrido no dia anterior mas, finalmente, venho fazê-lo aqui hoje com alegria e prazer.
(Primeiro foram uns quantos dias a tratar e editar imagens de fotos e vídeos da bonita jornada para publicação na página do Grupo, depois foi uma viagem ao Norte e outra até aos achigãs e, pelo meio, ainda suportei 2, 3 dias de forte indisposição (náuseas) por via do reforço da medicação, a mando do médico, numa tentativa de minorar ou travar a “simpática” Parkinson, última “aquisição” desta já usada carcaça…)
Decorreu lindamente a festinha, como a do 1º ano celebrada com um almoço no Restaurante Pimenta no Chouto claro, mas a que desta vez se adicionou uma animada sessão de música e canções interpretadas por amigos integrantes do Grupo, de entre os quais sobressaiu a colaboração do amigo Adriano Cruz, o velho “Ervilha” companheiro de brincadeira de criança nas ruas da aldeia que, agora, com a sua muita experiência adquirida com dezenas de anos e centenas de actuações em palcos integrando conjuntos musicais, animou sobre-maneira de arte e saber a nossa festa, dando-lhe um saudado e aplaudido cunho de alegria e até mesmo familiaridade! A amabilidade e saber do nosso Ervilha, para além de ter sido diversificada e alegre, foi mesmo ao valioso detalhe de criar com sabedoria e bairrismo o que chamou de Ode ou Hino do Grupo. Gostei e gostamos muito, seguramente!
Houve palavrinhas amigas relativas ao Grupo e à comemoração e até mesmo a criação de aplaudidas quadras alusivas, declamadas pela autora Ana Maria Matos, amiga que, logo de seguida, também teve a amabilidade de oferecer-me um bem sortido conjunto de doces, compotas e licores, rica produção e criação da nossa freguesia, numa gentileza que muito me sensibilizou!
Nas palavras que proferi salientei o prazer que me dá a manutenção do nosso Grupo e o saudável e amigo ambiente ali criado e mantido, destaquei a transposição que progressivamente vamos fazendo passando da amizade virtual para a real, palpável e pessoal com estes nossos regulares encontros e convívios; disse da minha vontade de prosseguir com o mesmo querer do 1º dia e anunciei um próximo evento a 14 de Dezembro, data em que ali no Chouto voltaremos a encontrar-nos para, no mesmo restaurante, saborearmos um bom e rico Cozido à Portuguesa – as “Couves com Carne” da nossa infância e juventude mas agora mais “compostas e ricas”, como lembrei… - e, como remate desse convívio, visitarmos o magnífico Centro de Acolhimento da nossa terra – chamei-lhe mesmo “hotel de 5 estrelas”! -, desejando Bom Natal aos seus utentes e colaboradores e ofertando-lhes individualmente uma “Cestinha de Natal” contendo algum recheio para a confecção dos fritos e doces da quadra. Com agrado verifiquei que todos os 30 convivas presentes saudaram com entusiasmo esta iniciativa e por todos foi garantida a sua participação. Francamente, fiquei agradecido e… emocionado.
O Grupo, agora já com mais de 6 centenas de aderentes, continua muito participado e até interveniente na causa choutense e, para além das muitas e interessantes publicações de muita e diversa ordem de vários dos seus integrantes, vai provocando a curiosidade e interesse de vários sectores que solicitam a sua colaboração para eventos e enviam mesmo convites para a nossa presença nessas realizações. É interessante e, para mim, que gosto do administrar, tem sido agradável e gratificante.
É verdade que por vezes já me provoca algum trabalho pelas muitas publicações que regularmente são feitas e acarreta algumas preocupações, não tanto como resultado de quezílias ou desencontro de ideias e processos que uma ou outra vez ocorrem mas, sobretudo, porque gosto de manter um bom ambiente, uma boa colaboração e, como o faço com gosto e prazer, não me queixo do trabalho despendido e aqui estou já no 3º ano com o mesma dedicação e vontade do 1º dia, prosseguido a pequena obra que penso ser útil à minha terra natal e às suas gentes amigas.
Faço-o sempre com o mesmo e único espírito: servir!
Ninguém me encomendou o “sermão” - e desde os meus 15 anos de idade que assim é… - mas, nasci assim, apaixonado pela minha terra, pela minha região e pela sua gente e assim terminarei certamente o fim dos meus dias!…
Manias…
NOTA FINAL – Junto aí fotos alusivas à comemoração, com uma imagem do instante do soprar na velinha deste 2º ano, como no 1º por parte dos amigos menos jovens presentes Eduardo Capitão e António da Rosa na companhia do seu neto João Pedro, o mais jovem dos convivas presentes; um instantâneo de Ana Maria Matos na declamação das suas quadras; também uma foto do amigo Adriano durante a sua aplaudida e diversificada actuação; e, finalmente, este rapazinho ostentando a gostosa oferta dos doces choutenses com que foi presenteado.
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