Chegados ao Verão aí estamos, como já há décadas nos habituamos, com os incêndios a varrerem Portugal de Norte a Sul, deixando prejuízos materiais incalculáveis e sobretudo mortes e feridos graves. Mortes várias e, à data em que escrevo, soma já cinco o número de bombeiros que pereceram no combate aos fogos na floresta portuguesa.
É a triste realidade deste nosso país
sem que, ano após ano, passado este flagelo, se tomem medidas preventivas para
prevenir e minorar esta tragédia anual.
No meu ponto de vista e ainda que seja
preciso agravar as penas para os incendiários assassinos, é na prevenção que
estará a solução para, se não acabar, pelo menos reduzir substancialmente estes
terríveis sinistros que tanto nos prejudicam e entristecem.
A floresta portuguesa, todos o
sabemos, está ao abandono e seria fundamental que fosse limpa, tratada e
preparada para poder ser rápida e eficazmente preservada em caso de incêndio.
Temos militares e regimentos de
engenharia e que agora até são pagos; temos presos sem nada fazerem de útil;
temos beneficiários do chamado Regime Social de Inserção que, em muitos casos,
nada fizeram na vida e vivem desse subsídio e de “golpes”; temos toda essa gente
que bem poderia e deveria ser posta a trabalhar na limpeza da floresta e em
proveito da sociedade e do país.
Bastava o Estado começar a efectuar a
limpeza das suas matas e tudo melhoraria substancialmente. Sim, porque é o
Estado que deve dar o exemplo para depois ter autoridade para impor a limpeza
aos particulares…
Bastava que o Estado e os governos quisessem
e tudo, tudo seria diferente na floresta portuguesa… Para melhor.
EM TEMPO - Para além da destruição e do drama que constituem os terríveis incêndios, temos também o negócio florescente que próspera com o seu combate aéreo mas, isso, são contas de outro "rosário"...
EM TEMPO - Para além da destruição e do drama que constituem os terríveis incêndios, temos também o negócio florescente que próspera com o seu combate aéreo mas, isso, são contas de outro "rosário"...
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