É isso: Um a um, eles vão contando e… já somam 67!
O festejo de hoje, deste 67º aniversário, foi idêntico aos anteriores e, assim, como habitualmente foi festejado em família, com a pequena/grande alteração de, por força da intervenção cirúrgica da Tense não termos feito a tradicional deslocação à Beira Alta e daí não ter celebrado o aniversário com os familiares ali residentes. Ficamos então por um restaurante na área de residência.
Como habitual a refeição decorreu lindamente mas, este ano, por via da imensa crise económica que a todos apoquenta, á mesa, nas conversas, no lugar das antes trocas de ideias sobre férias, fins-de-semana, futebol, política, etc., etc., tivemos a crise, as dificuldades económicas, o euro, a “troika”e a srª Merkel que mandam em nós como se sua quinta fossemos – e se calhar até somos… - e o âmbito nas nossas conversas é e foi este...
Afinal, o âmbito e o ambiente vivido em muitas e muitas conversas de milhões de portugueses profundamente descrentes, desanimados e até mesmo angustiados, com a vida que os incompetentes políticos ao longo dos anos lhe criaram.
O Dr. Medina Carreira andou durante anos a dizer-nos e a alertar-nos que estávamos num caminho errado, que nos aproximávamos no precipício e, usando a sua palavras “íamos bater na parede”, acontecendo aí os cortes nos ordenados e até nas pensões…
Chamavam-lhe pessimista - quando não mesmo de maluco… - e, a realidade, nua e crua aí está.
Temos um país falido, pedinte, angustiado e, o pior, o pior é que temos a sensação de que o pior ainda está para chegar…
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