Estamos num dia lindo de sol de temperatura amena e, no final da manhã, o nosso Nuno apresta-se para terminar o seu dominical e já tradicional passeio de bicicleta que antecede o retemperador banhinho e o almoço em família...
Curva então para um derradeira rua de acesso a casa quando um automóvel, casualmente conduzido por uma senhora se aproxima pela sua traseira e, fazendo o mesmo percurso, por manifesta desatenção da condutora, não é considerada a necessária distância para o nosso ciclista que sofre o previsível encosto embora que ligeiro… Aí, o inevitável acontece: o nosso Nuno vai ao chão!...
O surpreendido ciclista, abalroado e indefeso usa as mãos por instinto e, do mal o menos, sofre pequenas escoriações…
Com o impacto e o consequente barulho do acidente uns quantos frequentadores da esplanada de um café vizinho correm ao local e traçam os habituais palpites do ocorrido – “foi assim”, “foi assado”… - com a algazarra que se calcula e, já com a incauta senhora condutora avançando na direcção do sinistrado Nuno, soltando de imediato:
- O senhor devia ter mais cuidado ao andar de bicicleta!
- Quem? Eu, minha senhora? – pergunta-lhe surpreendido o nosso rapaz.
- Claro! Eu não tive culpa! – garante a condutora.
- Eu também não tive culpa! – riposta o Nuno.
- Não? Então fui eu? – pergunta a senhora?
- Não! – garante-lhe o Nuno.
- Ah! Ainda bem que reconhece!... Então, de quem é a culpa? De quem é? – pergunta curiosa a aliviada dona.
- Olhe , minha senhora, a culpa é de quem lhe deu a carta!...
Consta que a “assistência” ria em sonoras gargalhadas quando a desatenta senhora virava costas e largava imprecações de... “malcriado!”, “deselegante!”, “machista!”, etc…
terça-feira, 19 de julho de 2011
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