Um dia depois do funeral de Artur Agostinho e também um dia depois da queda do governo PS, depois da rejeição na Assembleia da República do seu PEC4 e do imediato pedido de demissão de Socrates, talvez fosse lógico pela sua importância que aqui abordasse este último facto mas, não o farei…
Estou farto destes políticos e destas politicas e não quero saber deles para nada. Que se lixem! Que se entendam! Que vão para o diabo que os carregue porque o que temos vindo a observar ao longo dos tempos é maus de mais. Muito mau.
Agora voltam a mandar os portugueses votar e, de mim, terão mais um enorme manguito… É absolutamente impressionante como estes gajos de bolsos e barriga cheia brincam com tudo isto, esquecem o português comum que, na sua grande maioria está pobre, triste e não encontra perspectivas e motivos de animo para o futuro.
Demasiado mau para ser verdade mas, é isso mesmo que temos nesta terra, neste país, aqui e agora…
E falo então desse excelente profissional da comunicação, desse homem bom, educado, cavalheiro e cidadão exemplar que se chamou Artur Agostinho cuja morte inesperada e por isso ainda mais sentida ocorreu dois dias atrás, depois de um internamento de oito dias em Santa Maria.
Artur Agostinho tinha sido distinguido no passado dia 28 de Dezembro pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, facto que o deixou muito feliz segundo confessou e ninguém diria nessa data, ainda nem com 90 dias passados em que se apresentava com tanta vitalidade não obstante os seus 90 anos que hoje estaríamos a falar da sua partida do mundo dos vivos.
Porque era um homem que conhecia há muito – desde os meus 13 nos! - e porque acompanhei sempre com vivo interesse e muito apresso a sua excelente actividade profissional – para além dos excelentes relatos de futebol que fazia, dos belíssimos espectáculos que apresentava – os Serões para Trabalhadores, antes do 25 de Abril, era um trabalho prefeito! - recordo-me bem das suas magníficas reportagens aquando do Terramoto de Agadir, em Marrocos! – para além da sua irrepreensível vida pessoal de homem e pai de família, senti muito pesar pela morte de Artur Agostinho e quero aqui registar esse mesmo facto.
Tenho por hábito acompanhar num último adeus pessoal figuras públicas que ao longo da vida fui apreciando e admirando e a exemplo do que fiz com Joaquim Agostinho, Miguel Torga e Amália Rodrigues, deveria e queria estar hoje no funeral de Artur Agostinho mas, infelizmente, outros compromissos familiares graves aqui em casa impediram-me de estar no último adeus. Coisas e surpresas da vida que por vezes acontecem e que não podemos ou devemos contornar…
Fica então aqui a minha sincera e sentida homenagem a este homem bom, grande comunicador e excelente profissional!
Obrigado, Artur Agostinho!
Descanse em paz!
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