Leio hoje com grande destaque no diário “Correio da Manhã” que os polícias que venham a chumbar nos testes de tiro não receberão armas para a sua actividade.
A medida - que até poderia ser desnecessária, tendo em atenção que, coitados, mesmo que, tendo armas, estão proibidos de atirar nos bandidos porque correm o risco de ser presos... – tem alguma lógica, né? Se o gajo não consegue acertar eficazmente no alvo, usar uma arma para que lhe serve? Pois é. A coisa parece certa mas eu não posso deixar de aqui recordar como comparação dos tempos e das épocas que vivemos hoje e vivemos ontem que, na minha recruta no Exército, nos finais dos idos anos 60, nas Caldas da Rainha, chumbei no Tiro mas recebi a Especialidade de Atirador e, posteriormente - imagine-se!!! -, dei aulas de Tiro e manejo da G3 e da Mauser aos recrutas e estive mesmo na Guerra de Angola a comandar uma secção de... Atiradores – isso: Atiradores! - e, olhem, ainda que duas vezes debaixo de fogo, voltámos todos inteirinhos e...vivos. Sorte certamente, mas... aconteceu!... E, já agora, recordar também que o meu amigo Joel Costa, igualmente furriel como eu e também com uma secção de pelotão sob o seu comando, quando estávamos em Penafiel a formar Batalhão, vendo que tinha ali um soldado atirador, “surdo que nem uma porta” prestes a embarcar para a guerra, aproveitando uma visita do Comandante de Batalhão, teve a ingenuidade, coragem e ousadia – muita coragem e ousadia para a época! - de se lhe dirigir pedindo a sua intervenção para retirar o pobre rapaz da mobilização.
Que aconteceu então? O pobre Joel levou uma “rabecada” do militarão Comandante e o João Silva embarcou e regressou da guerra. Mas, verdade se diga, sempre o procuramos livrar das “operações” mais complicadas na mata, entregando-lhe serviços de faxina no quartel.
Agora, os pobres dos polícias que chumbem, não recebem armas. Ainda assim, mesmo que as recebessem, com a merda de leis que temos em Portugal, estariam proibidos de as usar.
Então: Assim, andarão mais leves.
A medida - que até poderia ser desnecessária, tendo em atenção que, coitados, mesmo que, tendo armas, estão proibidos de atirar nos bandidos porque correm o risco de ser presos... – tem alguma lógica, né? Se o gajo não consegue acertar eficazmente no alvo, usar uma arma para que lhe serve? Pois é. A coisa parece certa mas eu não posso deixar de aqui recordar como comparação dos tempos e das épocas que vivemos hoje e vivemos ontem que, na minha recruta no Exército, nos finais dos idos anos 60, nas Caldas da Rainha, chumbei no Tiro mas recebi a Especialidade de Atirador e, posteriormente - imagine-se!!! -, dei aulas de Tiro e manejo da G3 e da Mauser aos recrutas e estive mesmo na Guerra de Angola a comandar uma secção de... Atiradores – isso: Atiradores! - e, olhem, ainda que duas vezes debaixo de fogo, voltámos todos inteirinhos e...vivos. Sorte certamente, mas... aconteceu!... E, já agora, recordar também que o meu amigo Joel Costa, igualmente furriel como eu e também com uma secção de pelotão sob o seu comando, quando estávamos em Penafiel a formar Batalhão, vendo que tinha ali um soldado atirador, “surdo que nem uma porta” prestes a embarcar para a guerra, aproveitando uma visita do Comandante de Batalhão, teve a ingenuidade, coragem e ousadia – muita coragem e ousadia para a época! - de se lhe dirigir pedindo a sua intervenção para retirar o pobre rapaz da mobilização.
Que aconteceu então? O pobre Joel levou uma “rabecada” do militarão Comandante e o João Silva embarcou e regressou da guerra. Mas, verdade se diga, sempre o procuramos livrar das “operações” mais complicadas na mata, entregando-lhe serviços de faxina no quartel.
Agora, os pobres dos polícias que chumbem, não recebem armas. Ainda assim, mesmo que as recebessem, com a merda de leis que temos em Portugal, estariam proibidos de as usar.
Então: Assim, andarão mais leves.
1 comentário:
dessa confesso que não me lembro, meu querido; que ele era surdo lembro-me, mais nada
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