domingo, 3 de novembro de 2019

3/4 DE SÉCULO!


E aí estão os  ¾ de século em cima da carcaça do rapaz! E, para falar com franqueza, quando há cerca de 3 anos começaram a aparecer-me as maleitas e, sobretudo, quando soube do grave problema na peça das iscas, cheguei a temer não atingir esta “simpática” marca… Mas, felizmente, atingi.

Hoje e recordando os anos passados e os dias e meses que voaram, lembrando-me de factos, acontecimentos, alegrias e tristezas vividas, não quero dizer como é hábito que me parece que foi ontem mas, andarei talvez por muito perto se confessar que acho o tempo entretanto decorrido foi muito, muito curto. Muito curto!…

A infância e a juventude no meu Chouto natal, a vida militar com a guerra incluída, a vida profissional muito activa, a família com esposa, filhos e neto, não foi ontem não mas, mas passou muito depressa… 

Dir-me-ão que passaram 6, 7 décadas e que isso já é um tempo considerável mas eu entendo, eu sinto, que foi tudo, tudo muito curto. Caramba, terrivelmente curto!

No festejo deste ano, como o dia 2 correspondia a um sábado e desejando fazê-lo a um almoço e vindo nesse dia da Beira Alta era coisa que não dava muito jeito, optamos por um adiamento de 24 horas e hoje celebramos em família, com um excelente rodízio de carnes num bom restaurante (Chimarrão) do Parque da Nações, em Lisboa, os meus 75 aninhos.

 Foi muito bom, como seria de esperar e, eu, para melhor festejar – sem abusar minimamente!… - saboreei 2 ou 3 cms no fundo de uma taça de um saudoso Borba alentejano. E o tintinho estava divinal!... Todavia, infelizmente, só provei... 

Num gesto que muito me sensibilizou e já perto do final da refeição, juntou-se ao meu grupo para festejar com um cafezinho e um whisky, o meu velho amigo e conterrâneo Armando Jorge de quem já tenho falado aqui no meu blogue em anteriores crónicas, rapaz que animou a nossa reunião, num convívio muito gratificante!

Deixo aí, não só as habituais imagens destes tradicionais festejos com os confraternizantes à mesa e o “obrigatório” registo com o cada vez mais crescido neto Rafael como também uma outra da família no passeio pelo Parque das Nações.

E, pronto! Para o ano quero acreditar que haverá mais…

Só peço “um” de cada vez e, se for no mínimo com a abalada saúde estabilizada como até aqui, tanto melhor!...

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