Aconteceu ontem, finalmente, como resultado dos péssimos resultados nas Eleições Autárquicas.
Nunca gostei da sua actuação como primeiro-ministro e considero um alívio deixar de o ouvir diariamente e quase hora a hora nas tvs mesmo agora, depois de há 2 anos ter sido posto de lado pela chamada “geringonça”.
Não esqueço que herdou um país em pré bancarrota mas, até nisso, para pôr a mão no pote, para utilizar uma sua expressão na época, foi mais que mau. Disse que conhecia perfeitamente a situação do país, prometeu mundos e fundos para vencer e, sentado em S. Bento, fez tudo, tudo ao contrário do antes prometido.
E como o fez? E com que insensibilidade o fez? Quem não se lembra da forma fria, distante, desapegada e insensível com que anunciava cortes, cortes e mais cortes?
E que cortes e a quem? Pois exactamente em 1º lugar aos reformados e pensionistas que não tinham defesa e contestação possível. Foi mau de mais! Foi um horror!
Até feriados foram retirados… E nunca se entendeu por quê e para quê?…
E quando nos mandou emigrar? E quando nos mandou empobrecer? E quando nos disse que vivíamos acima das nossas possibilidades?
Mau, muito mau!
Ultrapassado que foi pela “geringonça” continuou com a sua teimosia e a sua burrice: “vem aí o diabo!” foi porventura a que ficou mais famosa.
E o diabo que não veio; e os números económico/financeiros oficiais que dia a dia surgiram melhores… E o Passos Coelho que teimava em anunciar o pior que estava para chegar…
Burro teimoso, fez com que o governo PS, apoiado no parlamento por comunistas e bloquistas, vivesse 2 anos sem oposição, enquanto o PSD dia a dia mais ia afundando nas sondagens e no país real.
Foi-se. Foi-se e, a mim e a muitos milhares de portugueses, não deixa saudades.
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