E, hoje atingi os 72 anos de vida, 72 que, na verdade, já começam a pesar-me. Já, já…
Desde há um ano para cá o inchaço das pernas não parou de crescer e tive mesmo de recorrer a especialistas para tentar debelar ou, no mínimo, reduzir os estragos.
Primeiro o cardiologista por 3 vezes, incluindo aí o electrocardiograma e o ecocardiograma e os resultados e as notícias foram excelentes: a máquina está em bom estado para a idade e, perante isso, o dr. mandou-me voltar daqui a… 2 anos. Isso mesmo: só em finais de 2018. Fiquei satisfeitíssimo como é evidente!
O pior foi com o diagnóstico do seguinte especialista em cirurgia vascular… Depois de me observar atentamente e de fazer um ecoDoppler deu-me a “sentença”: sofro de Linfedema. Linfedema, coisa que nunca ainda tinha ouvido falar e que agora bem conheço por obrigatoriedade. Mas o mais grave foi o que ele de disse depois: a doença não tem tratamento e terei de viver até ao fim dos meus dias usando meias elásticas. Atingi assim, de um momento para o outro a… 3ª idade. Eh! Eh!
Estou agora a pensar em recorrer à fisioterapia para, com massagens, proceder à necessária drenagem linfática que eventualmente pode melhorar a coisa. Eventualmente… Pode ser que sim. Vou ter de avançar com essa esperança já que, segundo parece, é a única solução que me resta.
Quando ao dia de hoje foi o habitual dos últimos anos: de manhã viagem da Beira Alta para casa e, à noite, o tradicional jantar com a família mais chegada.
Correu tudo bem, como seria de esperar mas só houve um pequeno senão: esqueci-me de tirar a habitual foto do grupo e, pior que isso, faltou-me a também habitual foto com o Rafael. Mas já combinei com ele e amanhã tiramos uma foto e depois inclua-a aqui.
E pronto, completados os 72, avancemos para os 73!
Mas a porra do Linfedema chateia-me…
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