Não
obstante já ter passado um dia sobre a minha visita ao meu Chouto e
particularmente ao seu Centro de Acolhimento Social onde se realizava a sua
Festa de Natal, devo confessar que ainda escrevo debaixo da excelente impressão
e sobretudo da forte emoção sentida depois da minha estada e da magnífica
vivência experimentada naquelas breves horas que ali permaneci.
Temos
ali, no pobre e humilde mas muito limpo e bonito Chouto, uma obra de muito valor
que muito me impressionou, embora eu já bem soubesse que tínhamos ali algo de muito prestimoso e
válido.
É,
pois, ainda muito impressionado com o que vi no tocante ás magníficas
instalações - de que deixo aqui duas esclarecedoras fotos - e ao ambiente ali
vivido que redijo este apontamento e, só por isso já seria uma boa razão para
este meu escrito mas, é sobretudo – muito sobretudo por isso! – pela emoção que
sinto por, conhecendo muitas daquelas pessoas, muita daquela gente ali
instalada e frequentadora do Centro e vendo como são bem tratados e por
sentir como são felizes, esses velhos conterrâneos amigos e conhecidos, que mais
me impele a aqui deixar as minhas impressões sobre tudo o que vi ontem no
Chouto.
E é
por conhecer aqueles velhos e humildes conterrâneos que em muitos casos viveram
toda uma vida rural, cavando – cavando! - e retirando da terra com o seu árduo
trabalho o parco sustento, muitas vezes numa dura e dramática sobrevivência,
vivendo em casas muito humildes, muitas de piso de cimento e até de chão térreo,
de telha vã, quentes no Verão e sem aquecimento nos frios Invernos da região para
além da pobre lareira e das fracas mantas na cama, sem água canalizada e
instalações sanitárias, é por os ver agora tão bem instalados que me emociono
fortemente. Muito fortemente! Sinto o seu sentir; aprecio a sua estima e
agradecimento pela forma como são tratados; aprecio a sua gratidão pelo carinho
e dedicação que ali recebem, agora que se lhes apresenta o Inverno da vida.
E,
numa época em que frequentemente a comunicação social nos confronta com
notícias de situações tão condenáveis neste campo da assistência social com
lares degradados, má assistência aos idosos quando não até de maus tratos e
abandono em muitos outros casos, constatar que numa terra tão pequenina e pobre
como o Chouto foi possível criar e manter uma realidade tão bonita e importante
como o é o seu Centro de Acolhimento Social, merece todo o meu aplauso e
justifica estas minhas palavras que são também de homenagem e agradecimento a
quem a torna possível! Homens e mulheres, filhos e amigos da terra, gente competente, dedicada
e prestável que não regateia esforços e inteligência, querer e crer para tornar
possível tão louvável realidade! Bem hajam!
Bem
hajam porque, graças a todos eles, o Centro de Acolhimento Social do Chouto é hoje
uma bonita e valiosa pérola na aldeia!
Sem comentários:
Enviar um comentário