Escrevo com as imagens nas televisões em directo de Madrid com muitos e muitos milhares de espanhóis saudando e vitoriando os heróis acabados de chegar e que, vencendo ontem a Holanda por 1-0, com um golo apenas a 3 minutos do final do prolongamento e quando se adivinhavam já os incómodos pénaltis para decidir a contenda, deram uma enorme alegria a
milhões de compatriotas ansiosos pela vitória.
Foi uma vitória justa, afinal da selecção que logo de início se apontava como provável vencedora e que, a somar à anterior vitória no Europeu, coloca a Espanha na p
rimeira potência do futebol europeu e mundial!
A festa, desde logo na África do Sul e agora em Espanha, sendo enorme é merecida e justificada e dela guardo, para além daquela patusca imagem da Rainha Sofia a entrar mais ou menos intempestivamente no balneário no fim do jogo da meia-final com os jogadores mais ou menos em trajes menores, agora no final, para sempre recordar, a magnífica cena do guardião e capitão Casillas beijando apaixonadamente em directo a repórter de TV e sua namorada Sara Carbonero, numa imagem de carinho e paixão que, seguramente, ficará para a história. Pura e belíssima paixão, a mesmíssima paixão que todos os jogadores puseram em campo e que lhes valeu esta magnífica vitória!
De Portugal, pouco há a falar… Sem seleccionador/treinador, sem chefe, sem gente de valor para comandar, caiu nos oitavos sem honra nem glória mas com a nítida impressão que poderia e deveria ter ido muito mais longe… Assim houvesse, inteligência, querer, saber…
Para a posteridade ficam aí três fotos que testemunham a excelente vitória dos nossos vizinhos com o troféu, o beijo apaixonado e belíssimo de Casillas a sua namorada – coisa inolvidável! – e uma excelente imagem da magnífica recepção em Madrid.
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