segunda-feira, 31 de maio de 2010

O CARDEAL E A POLÍTICA


Quando, na passada sexta-feira falava aqui da advertência do Cardeal Patriarca de Lisboa a Cavaco e advertia, “Cavaco que se cuide!” eu achava que D. José Policarpo não falava de cor mas jamais imaginava que “a coisa” estivesse tão adiantada…

Na verdade não precisei de esperar muito para, passadas poucas horas, logo na manhã de sábado os jornais nos anunciarem que uma certa direita estava tão descontente com Cavaco Silva que admitia mesmo apresentar um candidato alternativo ao actual Presidente da República, tendo mesmo já sendo sondado o dr. Bagão Félix que confirmou essa sondagem…

Parece assim que as palavras do Cardeal à Rádio Renascença não foram ditas por acaso e antes já traziam com que “espírito santo atrás da orelha”…

Mas, parece-me que esta direita, zangada com Cavaco pela sua não rejeição da lei dos casamentos gay, está assim como de cabeça perdida… Na verdade, que ideia essa de apresentar um candidato alternativo às presidenciais mais sem pés nem cabeça?...

Se querem alguém da sua área em Belém mais não têm que engolir o sapo e votar em Cavaco. Mais nada. Entendo eu.

Mas, ver um Cardeal Patriarca, sempre muito pouco activo nestas lides políticas, meter agora esta “bisca” no baralho da política nacional foi coisa que me surpreendeu.

E, surpreendente que foi, será que se ficará por aqui?

sábado, 29 de maio de 2010

ATÍPICO, MAS DIA EXCELENTE !

Dia particularmente atípico o de hoje...
Primeiro, saí de casa pelas seis e meia da manhã para o Alentejo na tentativa de pescar um achiganito e, a meio do percurso, talvez já perto de Coruche, detectei que ia sem dinheiro…

Tinha esquecido a carteira das notas em casa!... Acho que aconteceu pela 1ª vez em toda a minha vida.

Depois do alarme da campainha aqui na caixinha dos pirolitos e da preocupação daí resultante, decidi não voltar para casa e seguir para a pesca. “Esqueci”, com pena, o excelente pão alentejano que habitualmente levo para casa e “esqueci” o risco de uma avaria no jipe e a enrascadela em que poderia estar sem dinheiro para me salvar e, restava o almocinho, que teria de ser sacado… fiado…

Pensei nisso e achei que o Fernando, amigo do restaurante que há anos por ali frequento normalmente, não me recusaria o calote. Pensei e pensei bem: Na hora, não só me fiou o excelente almoço como ainda me ofereceu dinheiro emprestado para não andar… de bolsos vazios. Mas recusei agradecido. Na verdade, dali iria voltar aos achigãs e, afinal, no “jipinho da cidade” como ele chama ao Land Rover, eu agora tenho confiança.

Disse ao Fernando onde iria tentar pescar um peixinho logo de seguida ao almoço, em hora imprópria para a pesca do achigã - duas, da tarde... - em local que ele conhece também e parti.

É uma charca de acesso algo inacessível, pela distância, bem lá no interior do mato, pelo caminho mau e difícil e até porque há 5 anos secou por completo por falta da chuva. Só malucos viciados nesta pesca, como eu, avançam para ali... (Um dia tenho uma avaria no jipe e levo meio dia andando a pé para pedir ajuda porque, acesso a rede de telemóvel, é coisa que não existe… )

Em Novembro tinha “cheirado” o “buraco” e visto ali uns achiganitos de pouco mais de palmo e era o que procurava encontrar. Talvez agora maiores mas, podia ser que tivesse alguma surpresa, pensava…

E não é que tive mesmo? Á chegada e depois de deixar o jipe algo distante para não ficar preso na areia do local, vi um bicho de quilo – de quilo! - , ali a 2/3 metros da margem. Lancei uma 1ª vez e, à segunda, ele aí veio!

Satisfeito, como é bom de ver, só me deu para pensar: Saquei um achigã (1,2 kg!) no meio do mato! Na verdade, não é exagerado o que digo: Uma pequena charca, rodeada de mato, sobreiros e pinheiros, cria peixes deste porte!

Sem a mais leve poluição! O que a Natureza cria! Coisa linda!

Deixo aí a foto, obtida com alguma dificuldade porque queria que em fundo ficasse a pequena poça e, embora corra o risco de olhos estranhos e traiçoeiros procurarem descobrir o “buraco”, não me importo. (Um dia conto a surpresa que há anos senti por causa do descuido de aqui publicar fotos destas…)

Afinal, assim como assim, em vários anos pesquei ali dois achigãs de porte razoável e pode ser que cheguem para todos…


sexta-feira, 28 de maio de 2010

COMO ASSIM, D. JOSÉ ?

Não tive a oportunidade de ouvir ontem em directo a entrevista do Cardeal Patriarca de Lisboa à Rádio Renascença mas, alertado para ela, fui ao site daquela estação de rádio e transcrevo aqui o que li, logo no inicio:

O cardeal patriarca de Lisboa lamenta que o Presidente da República tenha promulgado a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em entrevista à Renascença, D. José Policarpo, dá mesmo a entender que tal decisão pode ter reflexos eleitorais.
“Esperava que ele usasse o veto político. Sabemos a fragilidade do veto político na nossa actual Constituição, mas ele, pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal. Já não lhe exigíamos que fosse tão longe como o rei da Bélgica que abdicou por um dia para não assinar uma lei que não queria assinar”, diz D. José Policarpo, acrescentando que acredita que, se tivesse vetado a lei, Cavaco “ganhava as eleições” presidenciais do próximo ano.


Curiosa e bem interessante esta afirmação de D. José Policarpo…

Mas, para mim, algo confusa e intrigante, confesso…

Gostava muito que Sua Eminência nos pudesse esclarecer melhor sobre esta associação que fez entre o não veto do Presidente à lei dos casamentos gay – que eu, por outros motivos, que não os religiosos, entendia mais correcto, lembram-se?... – e as próximas eleições presidênciais…

Mas, achando que esse maior esclarecimento não vai acontecer, - era o que faltava !... -, acredito que a coisa promete…

Com a Igreja Católica contra, ou não - o Cardeal "lançou fogo ao feno", acho eu… - Cavaco que se cuide!...

sábado, 22 de maio de 2010

SEM ACHIGÃS, FOTOGRAFO !


Reaberta que está a época de 2010 ao achigã e passados que foram apenas uns curtos 5 dias de então até hoje e, não obstante a chata e teimosa constipação que há oito dias me apoquenta - e que hoje mesmo, em pleno Alentejo, me forçou a procurar uma farmácia na povoação mais próxima... -, lá fui hoje de novo com a habitual expectativa, a inevitável alegria, o permanente prazer.

E, a exemplo de outras ocasiões, nesta época do ano em que, segundo os entendidos, os achigãs ficam cansados após a desova e preferem ficar inactivos e sossegados no fundo das barragens , hoje aconteceu isso mesmo… Nem os vi!...

Sabendo como sei que breve fisgarei ali alguns bons exemplares que agora permanecem inertes, como que em hibernação, chateia e até custa a admitir que aquelas águas têm achigãs… Mas, têm-nos e… muitos!

Mas, nas minhas idas à pesca, mesmo e sobretudo que de “grade”, procuro sempre tirar o lado positivo: Ver e ouvir a natureza – escutar os passaros… Agora temos os melros, as cotovias, os pintassilgos, as rolas e até os cucos… - e, para além disso, não esquecer sempre o saboroso almocinho de comidinha alentejana que muito ajuda e conforta…

E ainda temos a maquina fotográfica que nos permite gravar para a posteridade as imagens bonitas de que desfrutamos.

Hoje, foi mais um desses dias… Os achigãs não querem? Não tem problema… Saca-se da máquina e capta-se as cenas bonitas do nosso querido Alentejo.

Está então aí uma das várias fotos que hoje criei junto à pequena massa de água onde passei algumas horas na prática da pesca do achigã que tanto aprecio.

terça-feira, 18 de maio de 2010

GAYS - CASEM E SEJAM FELIZES !

Pronto! O Sr. Presidente da República já descansou tudo e todos notíciando que vai assinar a lei de casamento dos gays !

Mas eu quero dizer que Cavaco Silva, segundo o meu ponto de vista, errou quando veio dizer que ia promulgar a lei discordando dela porque, como sabemos, ela voltaria a ser aprovada na Assembleia da República, pelo que seria tempo perdido...

Entendo que o Presidente, fundamentando-se nas suas convicções como manda a política, deveria ir até ao fim. Perderia, é certo, mas a história registaria para a posteridade a posição oficial do Presidente da República que foi forçado a promulgar algo com que discordava.

Temos então aprovado em Portugal os casamentos de gays.

Pronto, casem e sejam felizes!

(No cartoon, Cavaco e Socrates, segundo o traço valioso de António, do Expresso.)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

A "PÃO E ÁGUA"... MAIS CAROS!


As importantes medidas de austeridade hoje anunciadas põem os portugueses verdadeiramente a “pão e água”!...

A “pão e água” mas, também estes também mais caros, por via do aumento do IVA...

E, meus amigos, tudo ainda assim, não obstante a dureza destes aumentos de impostos ficaria aceitável – eu acho!... – se tudo isto fosse o suficiente mas, eu penso – algo me diz… - que não vamos ficar por aqui…

Vejo medidas programadas e quantificadas nas receitas da coisa pública mas… e nas despesas? Coisa de nada por aí se anuncia… Coisa de nada.

E eis como depois do Prof. Medina Carreira andar há larguíssimo tempo a chamar tudo e todos à realidade, a alertar para a gravidade da situação e ser considerado, assim como que de maluco, - quem desses nossos governantes ouvia o professor, quem? – os homens são chamados a Bruxelas, encostados à parede e ouvem: Ou ganham juízo, tomam medidas sérias e inteligentes ou entra o FMI e corta direito.

Aí, Socrates e Teixeira dos Santos – talvez mais o 1º que o 2º, acredito… - acordaram para a triste realidade e não tiveram outra alternativa.

Felizmente que o novo líder do PSD ajudou e criou um pequeno tapete para que as medidas passem mas, eu acho que tudo isto é ainda e apenas um pequeno princípio.

Medidas mais duras e drásticas terão de surgir. A pança do Estado está demasiado gorda e pesada e o corte aí terá de ser inevitável.

Mas os homens do governo – governo, disse? -, incompetentes, mentirosos e inúteis, acharam que não deviam ainda anunciar a aplicar a receita necessária e obrigatória…

Ficará para uma próxima vez…

Oxalá me engane.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O PAPA EM PORTUGAL


Estamos com o Papa Bento XVI, chefe da religião católica entre nós e os seus fiéis seguidores rejubilam e acompanham os seus passos na nossa terra.

Num tempo extremamente difícil para a igreja, envolvida em terríveis crimes pedófilos praticados ao longo dos anos por alguns dos seus padres e encobertos por bispos, no número dos quais se inclui, segundo se divulgou, o então cardeal Ratzinger, hoje Papa, não é fácil para ele próprio pegar nos cacos e reconstruir o até aqui fraccionado.

O trabalho de Bento XVI tem sido extremamente difícil e deveras complicado e rara é a expressão publica do mesmo em que não se refere a esta fragilidade, a esta dificuldade, a este gravíssimo problema que tenta solucionar.

Tanto quanto o ignóbil crime e terrível escândalo da pedofilia, está a incrível e condenável posição da hierarquia da igreja católica que ao longo dos anos resolveu tudo calar e abafar. Silêncio feito e assumido e, segundo a minha opinião, tão condenável quanto só muito dificilmente perdoável.

Como sabemos o povo não é estúpido e pareceu-me ver isso mesmo, a reacção a isso mesmo nas ruas de Lisboa esta manhã com aquilo que me pareceu ser uma fraca adesão dos lisboetas na recepção a Bento XVI. Por muito que os repórteres tentassem disfarçar, era particularmente evidente que as ruas de Lisboa estavam um pouco vazias comparativamente ao que seria esperável…

Pouca gente nas ruas da capital a receber o Papa!... Eu achei assim…

A coisa compôs-se muito bem na missa do Terreiro do Paço, com uma excelente organização e com imagens televisivas de elevada qualidade e provavelmente tudo melhorará amanhã em Fátima com a fé dos crentes na Cova da Iria e, depois, no Porto, com a religiosidade das gentes do norte de Portugal mas, para já e por hoje, achei a recepção nas ruas com menos entusiasmo quanto seria esperável.

domingo, 9 de maio de 2010

FELICITAÇÕES !


Já o fiz em 2005, quando o Benfica foi campeão de futebol profissional em Portugal e volto hoje a fazê-lo, não com alegria – era o que faltava!... – mas com gosto porque pretendo assim fazer um pequeno carinho e homenagear os meus familiares mais chegados como tios, cunhados, sobrinhos, primos e nora que sonham, alegram-se e festejam os êxitos do Sport Lisboa e Benfica, de cujas cores são apaixonados!

Não obstante as objecções que possamos colocar nesta vitória, mais justas e certeiras ou não que possam ser e que talvez o Benfica não necessitasse em virtude da boa equipa que construiu, a verdade é que foi a melhor formação pelo que saúdo os meus familiares aí apresentados, numa montagem fotográfica que repesquei de 2005 e que agora apenas tive de adaptar incluindo um novo elemento que, entretanto, para nosso prazer, entrou na nossa família!

Para estes familiares amigos e outros leitores do meu blogue, amantes do Benfica, com sinceridade, as minhas felicitações!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ENSINO - DA "MÁ" ANGELINA, À MERDA DE HOJE...


Com uma pergunta cuja resposta resulta da questão de 2+5 e, numa outra que questiona qual a quarta parte de 8, eis o exemplo mais concreto e arrepiante ( “arrepiante”, eu acho que usei o adjectivo certo, parece-me…) para a falta de qualidade e exigência para um exame do 6º ano – o meu antigo 2º ano liceal – que, segundo as notícias de hoje foram objecto do respectivo exame dos jovens que ora tratam da sua formação estudantil.

E vendo aqui na net, saquei mesmo um exemplo da prova de matemática, esta do actual 4º ano – a minha anterior 4ª classe! – para que se veja e comprove a que nível, esta levada de incompetentes, elaboradores destes testes, tabelaram o ensino das nossas crianças que, não se esqueça, no 4º ano, já estão com 11 anos de idade!...


Veja-se o exemplo desta prova deste ano que aqui deixo e imagine-se os incapazes e atrasados que estamos a formar entre os nossos filhos e netos…

E, lembrar-me eu – desculpem a má construção da expressão mas foi assim que me saiu e faz-me lembrar a minha meninice… - que, nessa altura, logo na 1º classe - e perdão pela comparação que sei ser exagerada, sobretudo nas exigências e suas consequências… - na minha aldeia, com 7 (sete!) anos de idade a “professora velha”- como era conhecida a Dª Maria Angelina (que a terra já deve ter comido…), “má como as cobras”, que “arriava porrada” – “arriava porrada", o termo correcto! - em todos (a mim, não, porque tinha medo do meu pai…) porque não sabiam a tabuada, - porque não sabiam a tabuada!.. - com reguadas e mais reguadas nas duas mãos ao mesmo tempo e… puxões de orelhas, que as chegava a rasgar (há ainda gente viva que o testemunha!…) e, assim se avançou duma situação ordinária e péssima, violenta e velhaca, para esta bandalheira e incompetência e quase indigência que hoje campeia no nosso ensino e que é uma verdadeira vergonha!...

Vergonha, incompetência e indigência a que, ano após ano, lamentavelmente, ninguém põe cobro…

Para uns alunos com 11 anos de idade e 4 de escolaridade, fica aí um flagrante exemplo da prova deste ano e da merda de exigência que se quer alcançar:




segunda-feira, 3 de maio de 2010

AFINAL, INÊS RECUSA...


Vejo agora a notícia na edição do “Correio da Manhã” aqui na net que a deputada Inês de Medeiros resolveu abdicar do dinheirinho para pagamento das suas viagens de ida e volta a Paris, de que aqui falei no passado dia 23 de Abril, informando disso o Presidente da Assembleia da Republica deduzindo daí que a senhora deputada, pensando duas vezes e achando que o português pagante tinha razão para falar e se indignar com o tamanho disparate que havia sido decidido, achou por bem recusar a benesse que lhe havia sito atribuída.

“Vale mais tarde que nunca”, diz o nosso povo e tem razão e, neste caso, entendo, é bem evidente que, não fora a indignação geral pela aberração da decisão tomada e a senhora não tomaria esta opção ora anunciada.

domingo, 2 de maio de 2010

DIA DA MÃE

No “Dia da Mãe”, hoje celebrado em Portugal, bonita a oferta dos meus filhos à mãe, neste dia bem especial! 

De fotos captadas enquanto crianças, - retratos que o pai um dia registou! Claro, o pai!... - eles trataram de conseguir umas originais imagens bem interessantes que agradaram à mãe… e de que o pai também gostou.
 
Por vezes não é necessário despender muito dinheiro para se conseguir ofertas criativas e bonitas que agradam sobremaneira aos ofertados.
 
Um pouquinho de imaginação e bom gosto q.b. chega.
 
Mas, claro, não esquecer: Para que os “bonequinhos” estejam bem e bonitos ali e mais embelezem a oferta, também conta muito… o progenitor... Ih! Ih! Ih!

sábado, 1 de maio de 2010

MEMÓRIAS


Era, nos idos anos 50 e 60 do século passado, local de residência de várias famílias, numa propriedade rural com vários trabalhadores e uma intensa actividade agrícola e agro-pecuária.

Teria então talvez uma dezena de casas, todas habitadas com homens, mulheres e crianças... Ali vivi vários momentos muito agradáveis com os seus residentes na altura, filhos e pais meus amigos. (As famílias Espadinha – Ana (viúva) com o filho João e suas duas filhas Manuela e Deolinda e António com a mulher Lucinda e os filhos Perpétua e Manuel - os Gasparinho, João Gomes e filhos, etc. -). Recordações bonitas de um são e agradável convívio que jamais tornará…

Estive ali hoje e, com o desalento e a nostalgia que se adivinha, registei na máquina o que resta do Casal do Anafe de Cima, cuja foto aqui deixo.

Mas estive também no Anafe do Meio, onde viviam os meus avós maternos, Gregório e Maria do Rosário ( “Tia Maria Arroteadora”, como era conhecida), local que frequentei durante vários anos da minha infância e que constitui a memória mais recuada da minha meninice.

Já não existem as casas muito modestas onde viviam e que bem recordo (abandonadas e possivelmente em ruínas, alguém decidiu deitar abaixo o que restava…) mas fotografei o local e a zona e em breve conto iniciar por ali – pelo Anafe dos meus avós - as minhas memórias em blogue que já criei aqui na net e que só aguarda maior disponibilidade da minha caixinha craniana para começar a ser escrito.


Deixo também aqui uma imagem desse local, para o caso a velha eira, hoje abandonada, onde meus avós e sua família (4 filhas) tanto trabalharam, tanto se sacrificaram para viverem suas vidas – ou, talvez melhor: para subsistirem !... - e até para ajudarem a criar-me.


Coisa dos idos anos 50 que tanta nostalgia acarreta e pelos vistos teima atingir cada vez mais esta já velha carcaça…