Ontem, pelas sete da matina, já com as malas feitas de véspera para seguir por volta das 10 da manhã rumo à Isla Canela, no Sul de Espanha, sou acordado pela Tense a rebolar-se com dores insuportáveis pedindo que chamasse de urgência uma ambulância pois não conseguia aguentar tanta dor.
Primeira surpresa: mal acabo de marcar o 112, não passou um segundo e já tinha do outro lado da linha uma voz masculina perguntando-me o que desejava. Umas poucas perguntas e passou-me para uma voz feminina. Aí, novas perguntas, que me pareceram infindáveis mas, na verdade, passados 20/25 minutos tinha uma ambulância à porta com médico e auxiliar. Nova triagem do caso e decide-se o transporte para o hospital.
- Ok! Vamos a isso, digo. Eu vou de seguida, atrás, com o meu carro para o Amadora-Sintra.
Mal parte a ambulância dirijo-me ao carro estacionado na minha rua, em pleno centro da Amadora e, surpresa e nova emoção bem forte: carro assaltado! O desgraçado do assaltante partiu-me o vidro triangular traseiro de uma porta e abriu a viatura. Para além de pequenos objectos escondidos nas consolas, “limpou-me” o GPS. O maior prejuízo. Puta que o pariu!
Segui para o hospital. Foi feita uma 1ª triagem à Tense, que entretanto já estava um pouquinho melhor e chegou a Joana. Decidimos que ela ficava a acompanhar a mãe, enquanto eu partia para Odivelas para tentar a colocação de novo vidro. Numa hora o trabalho foi feito e a Tense, agora também já com a companhia de Gorete, Alberto e Filipa (médica) foi chamada para ser observada.
Regresso ao hospital e depois de mais uma boa espera, a nossa doente sai pelo pé por volta do meio-dia, recomposta e medicada. Que teve? Uma crise renal que, como se sabe, provoca sempre dores insuportáveis.
Carro carregado, pequeno-almoço tomado quase à uma da tarde, ida à farmácia e partida para a Guia, no Algarve, onde o seu afamado franguinho nos esperava e os restantes companheiros de férias já iam adiantando o "trabalhinho".
Chegamos duas horas depois! Foi preciso carregar um pouquinho no acelerador mas correu tudo bem. Às 5 da tarde, portuguesas, já estávamos instalados no hotel na Isla Canela.
Dia portanto de emoções muito fortes, como há muito não tinha! Ah! Já me esquecia: ainda na Amadora a sofrida doente “largou” a pedra! Agora, como o irmão Miguel, também sofre muito dessa maleita de pedra no rim, já “decretei”: Deixa de ser família Madureira e passa a denominar-se: Família Pedreira!
Tudo está bem quando acaba bem mas a aflição foi grande! E ao desgraçado filho de puta que me “limpou” o carro só lhe desejo uma enormíssima caganeira que o deixe de cama por largo tempo para não fazer outra.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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1 comentário:
Amigo Portuga... ainda bem q tudo acabou bem..
qnto a danos materiais como o vidro estourado e gps roubado.. isso a gente consegue outros.. agora a vida das pessoas q a gente ama não tem preço.
fico feliz q tudo acabou bem.. e agora.. é aproveitar essa vidinha mais ou menos q vc vai ter nas férias né kkkkkkkkkkkkk aproveita e vai ver o barquinho q o cristiano ronaldo alugou em ibiza hehehe
abração e boas férias
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