Pois. Era inevitável e... já está.
Escrevi aqui em Fevereiro que o Director Nacional da Judiciária teria de sair do cargo depois das incríveis declarações que proferiu a propósito do Caso Madie, a criança inglesa desaparecida no Algarve em Maio do ano passado e só foi preciso esperar 90 dias...
Hoje, o homem saiu.
Estava escrito e, mais dia, menos dia, era inevitável.
Depois daquele disparate ainda teve um outro sobre uma sua nomeação para o superior da PJ do Porto (parece que o homem nomeado tinha ligações com Pinto da Costa do Futebol Clube do Porto e o consequente Apito Dourado que os atinge e, ontem, abriu de novo a boca de forma incrívelmente irresponsável (o homem ousou botar faladura sobre as tutelas das polícias, coisa que não lhe dizia respeito e mexeu lógicamente mais um pouquinho com os seus patrões do governo) e, não teve outra alternativa: Demitiu-se!(Leia-se: Apontaram-lhe a porta de saída.).
E, assim se passaram 90 dias sobre aquelas infelizes declarações de Fevereiro, data em que o Director da PJ deveria ter sido afastado por leviandade e irresponsabilidade.
Quem ganhou com isto? Ninguém, claro. Mas, por vezes é preciso deixar escorregar e deixar cair o sujeito para que o estatelar seja completo.
terça-feira, 6 de maio de 2008
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