Descíamos no elevador e, ao abrir a porta do rés-do-chão somos confrontados com um funcionário do hotel que, segurando numa mão um lindíssimo ramo de rosa brancas e vermelhas e, na outra, uma grande jarra de vidro, nos interroga em português genuíno:
- Os senhores estão no quarto 505?
Surpreendido com o inesperado da situação, questiono:
- Como?
- Pergunto se estão no quarto 505 porque estou encarregado de entregar à senhora isto?...
Olhando para a folha com a dedicatória que ele também transportava, respondi-lhe então de imediato:
- Sim! Estamos.
O homem, ciente que estava a cumprir correctamente a sua missão, dirige-se à Tense e informa:
- São para a senhora, no Dia da Mãe!
Pasmo total, como é de calcular, tanto mais que na dedicatória podia ler-se: “FELIZ DIA DA MÃE! Dos filhos Joana e Nuno. (É chiquérrimo receber flores em Paris, “n’est ce pás?”)
Aqui estão agora, belíssimas, na mesinha do quarto e a testemunhar um magnífico gesto dos nossos excelentes filhos que ainda que há distância usaram de um meio muito bonito para expressar o seu carinho pela mãe neste dia ausente do seu convívio pessoal!
Muito bonito, gratificante e muito sensibilizante!
Parabéns pelo gesto, cachopos!
(Ainda que isto certamente lhes tenha custado uma pipa de massa!...)
1 comentário:
Há leis da Físca e da medicina que têm que ser postas em causa...
Há cordões umbilicais com centenas e centenas de quilómetros...
Mais uma vez "Feliz Dia da Mãe"
Nuno
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