A RTP comemora hoje o seu 50º aniversário e festeja-o com uma emissão especial de grande valor que fui acompanhando ao longo do dia e que culmina agora, na hora em que escrevo, com um memorável espectáculo em que nos recorda tudo o que de muito bom nos deu ao longo deste meio século!
Porque sempre muito apaixonado por estas coisas da comunicação, vivo estas datas, estas ocasiões, estes acontecimentos com particular carinho e entusiasmo e já me emocionei um montão de vezes acontecendo então que as lágrimas me correram expontâneas e bem sentidas.
A RTP - e, a televisão em Portugal, confunde-se com a RTP... - a mim, como a muitos milhares de portugueses deu-nos inesquecíveis horas de prazer e, sem a mais pequena dúvida, ajudou a nossa formação.
Entretanto, nos dias que vivemos (ou será que é mesmo: nas horas que vivemos?...) a televisão, se bem que com a sua grande e inquestionável importância, vai perdendo influência face ao cavalgante percurso da net que, dia a dia, hora a hora, lhe ganha vantagem e preponderância num ritmo que a todos nos surpreende.
Hoje a televisão já está nos telemóveis e nos computadores e, aqui, nos computadores e na net, nós próprios, simples curiosos já construimos os nossos próprios sites e blogues com filmes, publicados hora a hora, minuto a minuto que mais não é que uma autêntica televisão, agora feita por nós.
Um progresso e um avanço da tecnica e das comunicações que, se há meia dúzia de anos - meia dúzia de anos!!! - seria inimaginável, há 50, quando aqui nasceu a televisão, deveria ser coisa de... autênticos visionários... ou loucos.
O mundo e com ele as comunicações evoluiram de maneira impensável e só quero desejar - e falo nisto tantas vezes!... - só quero desejar que, a exemplo das comunicações e dos audio-visuais e da sua impressionante evolução, igual avanço e progresso se registe no futuro no campo da saúde e bem estar da população mundial, bem como no combate à fome e à miséria que infelizmente ainda tanto atormentam o mundo e as consciências dos que pensam e sentem as enormes desgraças porque continuamos a viver neste controverso planeta.
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