"Vai-te" 2009!...
Desaparece e não digas a 2010 que vais daqui…
Não deixas as mínimas saudades e teria passado bem sem a tua existência.
Ficas para a história da minha vida, como certamente para a de muitos meus concidadãos, como o pior, o pior de todos os que vivemos à face da terra!
Desaparece!
Os teus 365 dias bem que poderiam ter sido apenas 365 segundos…
Não me deixas saudades e pretendo esquecer-te para sempre!
E, só espero que o 2010 que aí vem seja melhor porque… pior parece-me impossível.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
É A CRISE...
Dizem-nos os jornais que, uma qualquer daquelas cachopas cheias de curvas e mamas de silicone, que andam aí nas capas das revistas cor-de-rosa, vai despir-se para a revista Playboy e aparecerá ali, nuazinha, tal como veio ao Mundo, a troco de uns míseros 800 euros...
É a crise, meus amigos!...
É a crise!...
É a crise, meus amigos!...
É a crise!...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
CONSOADA
E aqui estamos em mais uma véspera de Natal, preparando a Consoada que, juntando a família, nos proporcionará mais um magnífico momento das nossas existências com harmonia e amizade.
Pelo espírito e ambiente que envolve e é envolvido, não só entre a família propriamente dita como até entre os seres humanos no seu conjunto, o Natal e a sua vivência é sempre algo muito querido e muito especial.
As pessoas sentem-se mais juntas e mais amigas e só é pena que, passada essa data e esse espírito, tudo seja esquecido e tudo volte ao normal de guerrilhas e questiúnculas… Mas, isto diz-se há milénios e certamente sempre se dirá… Se calhar é coisa dos humanos…
Acontece entretanto que a família vai aumentando, os hábitos de reunião, por força das circunstâncias, vão-se alterando e, aquela que, para nós, anos atrás era uma festa celebrada com filhos, cunhados e sobrinhos, hoje passa para filhos, neto e compadres e seus familiares mais chegados... A vida, a sua evolução e as suas transformações, algo diferentes mas também todas boas e bem amigas, familiares e agradáveis!...
Mas tenho algumas saudades dos natais na Beira Alta, com 20 ou mais à mesa, o frio e a lareira amiga a aquecer-nos, a broa de milho, o azeite quase solidificado pelo frio da zona, o vinho da aldeia, quase sem grau mas delicioso, as couves colhidas ali no quintal, etc, etc.
Coisas que passaram e não voltam…
Fica aí, como recordação, uma patusca imagem do Natal de 2003 na Beira Alta, com minha filha e minhas sobrinhas:
Pelo espírito e ambiente que envolve e é envolvido, não só entre a família propriamente dita como até entre os seres humanos no seu conjunto, o Natal e a sua vivência é sempre algo muito querido e muito especial.
As pessoas sentem-se mais juntas e mais amigas e só é pena que, passada essa data e esse espírito, tudo seja esquecido e tudo volte ao normal de guerrilhas e questiúnculas… Mas, isto diz-se há milénios e certamente sempre se dirá… Se calhar é coisa dos humanos…
Acontece entretanto que a família vai aumentando, os hábitos de reunião, por força das circunstâncias, vão-se alterando e, aquela que, para nós, anos atrás era uma festa celebrada com filhos, cunhados e sobrinhos, hoje passa para filhos, neto e compadres e seus familiares mais chegados... A vida, a sua evolução e as suas transformações, algo diferentes mas também todas boas e bem amigas, familiares e agradáveis!...
Mas tenho algumas saudades dos natais na Beira Alta, com 20 ou mais à mesa, o frio e a lareira amiga a aquecer-nos, a broa de milho, o azeite quase solidificado pelo frio da zona, o vinho da aldeia, quase sem grau mas delicioso, as couves colhidas ali no quintal, etc, etc.
Coisas que passaram e não voltam…
Fica aí, como recordação, uma patusca imagem do Natal de 2003 na Beira Alta, com minha filha e minhas sobrinhas:
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
O "ABANÃO" E A CONSTRUÇÃO
Esta madrugada o portugalito abanou!...
Abanou e abanou com alguma intensidade!...
Tinha acabado de desligar esta geringonça do computador e, porque o frio apertava, estava de pé, junto ao aquecedor electrico, arranjando temperatura para a deita, quando comecei a ouvir aquele barulho estranho, esquisito, forte e demorado. Muito demorado!
A demora daquela coisa foi o que mais me impressionou no abanão de hoje!... Demorou tanto tempo que deu para começar a calcular várias hipóteses para a origem daquela trapalhada… E, só depois de deduzir certeiro: tremor de terra… é que a família entrou na sala, “expulsa” da cama e do sono, pelo abanão desta terrinha…
Pronto! Com a escala de 6, foi o maior em 40 anos – depois, portanto, do de 1969 que se sentiu em Portugal, estando eu na ocasião na guerra de Angola. Mas, este deu para assustar...
E, hoje mesmo, ouvi na rádio num Fórum que debateu o assunto, um engenheiro civil que me pareceu muito conhecedor da matéria e que, relativamente à segurança das nossas casas, pôs o dedo na ferida, afirmando e muito bem que não temos a mais pequena fiscalização na construção civil em Portugal, relativamente à segurança dos prédios.
E. nisto, eu falo com absoluto conhecimento da situação, por força da minha actividade profissional: É um escândalo! É uma irresponsabilidade! É um crime o que se faz em Portugal relativamente à segurança dos edifícios!
É preciso que se diga, denuncie e alerte para esta vergonha!
Enquanto a ASAE anda aí por ruas e ruelas, fechando restaurantes, cafés e tascas que têm umas instalações sanitárias sem boas condições higiénicas, os edifícios onde essas casas estão instaladas podem estar deficientemente construídos porque foram feitos à vontade e conveniência da construtora. Sem fiscalização! À balda!
Falo com conhecimento de causa e entendo que devo denunciar esta barbaridade que se passa há muitos e longos anos em Portugal!
A construtora levanta a Licença de Construção na Câmara e recebe o respectivo processo com as plantas e projectos do edifício e, depois, relativamente a ferro e betão (quantidade e diâmetros) executa a obra a seu belo prazer e segundo as suas conveniências. Pode o projecto estar bem feito e calculado. Pode o ferro estar bem e correctamente calculado e desenhado porque, na prática, ninguém fiscaliza se ele foi bem executado…
Esta é a verdade! Nua e crua! Real e perigosa! E venha quem me desminta…
Quando o casalinho anda à procura de casa para comprar, olha para os acabamentos, para os brilhos, para as cores, para a graxa dada ao seu novo lar e, longe está de saber, não tendo informação nem garantias da segurança da sua construção, que pode acontecer que um abanão mais forte cause graves danos, ou eventualmente provoque consequências bem mais graves e irremediáveis…
Esta é a realidade em Portugal e, não sei porquê, ninguém se preocupa com isto…
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
BOAS FESTAS... EM CARTÃO
Nos idos anos 50, 60, 70 - e, quem os viveu, certamente lembra-se bem... -, chegados a esta quadra de Natal/Ano Novo tínhamos o hábito – bonito hábito! – de ir ás papelarias escolher e comprar os cartões e postais de Boas Festas - dezenas de cartões e postais compravamos! - para enviarmos aos familiares, aos amigos, ás namoradas.
Tínhamos então no mercado uma diversidade imensa de cartões e postais e lembro-me de uns desdobráveis, bem interessantes e, de outros muito especiais, com vários odores, especialmente indicados, achava eu, para enviarmos ás namoradas…
Fui um grande cliente dos cartões de Boas Festas - com e sem odores... eh!eh!eh! - e era sempre com grande prazer que os enviava e também recebia e, alguns, ainda hoje os guardo no baú das minhas velharias. Um dia falarei disso mais detalhadamente...
Mas, como muita coisa do antigamente que era boa e bonita, o cartão de Boas Festas foi desaparecendo, rareando de ano para ano e, hoje, adquiri-los, é um hábito que caiu muito em desuso, sendo muito raros os que enviamos e recebemos.
Ora acontece que eu tenho um amigo que, felizmente, para mim e certamente para muitos outros seus amigos, todos os anos mantém o saudável hábito de ainda enviar cartões de Boas Festas! Tem esse costume anual o amigo Júlio Oliveira, de Cucujães e tem ainda um outro muito importante e magnífico hábito: Júlio compra os cartões da Unicef e tem a gratificante preocupação de neles incluir uma mensagem muito peculiar, de cunho bem pessoal e amigo que sempre aprecio, de verdade!
Este ano, não fugiu à regra e, hoje, recebi o tradicional cartão de Boas Festas do amigo Júlio, com a “obrigatória” mensagem, todos os anos diferente e todos os anos importante!
Tomo a liberdade de aqui a trazer, certo que não ofenderei a modéstia deste meu amigo, grande frequentador e organizador de caminhadas e grande apreciador do contacto com a natureza, na convicção que os habituais leitores destes meus rascunhos também apreciarão.
Ei-la: ”Para a subida da “montanha da vida” ponha na mochila muita esperança, alegria, fé, solidariedade mas, sobretudo, ponha os pés ao caminho.
Deixe que aconteça “Natal” e tenha um excelente 2010!”
Obrigado, Júlio!
Tínhamos então no mercado uma diversidade imensa de cartões e postais e lembro-me de uns desdobráveis, bem interessantes e, de outros muito especiais, com vários odores, especialmente indicados, achava eu, para enviarmos ás namoradas…
Fui um grande cliente dos cartões de Boas Festas - com e sem odores... eh!eh!eh! - e era sempre com grande prazer que os enviava e também recebia e, alguns, ainda hoje os guardo no baú das minhas velharias. Um dia falarei disso mais detalhadamente...
Mas, como muita coisa do antigamente que era boa e bonita, o cartão de Boas Festas foi desaparecendo, rareando de ano para ano e, hoje, adquiri-los, é um hábito que caiu muito em desuso, sendo muito raros os que enviamos e recebemos.
Ora acontece que eu tenho um amigo que, felizmente, para mim e certamente para muitos outros seus amigos, todos os anos mantém o saudável hábito de ainda enviar cartões de Boas Festas! Tem esse costume anual o amigo Júlio Oliveira, de Cucujães e tem ainda um outro muito importante e magnífico hábito: Júlio compra os cartões da Unicef e tem a gratificante preocupação de neles incluir uma mensagem muito peculiar, de cunho bem pessoal e amigo que sempre aprecio, de verdade!
Este ano, não fugiu à regra e, hoje, recebi o tradicional cartão de Boas Festas do amigo Júlio, com a “obrigatória” mensagem, todos os anos diferente e todos os anos importante!
Tomo a liberdade de aqui a trazer, certo que não ofenderei a modéstia deste meu amigo, grande frequentador e organizador de caminhadas e grande apreciador do contacto com a natureza, na convicção que os habituais leitores destes meus rascunhos também apreciarão.
Ei-la: ”Para a subida da “montanha da vida” ponha na mochila muita esperança, alegria, fé, solidariedade mas, sobretudo, ponha os pés ao caminho.
Deixe que aconteça “Natal” e tenha um excelente 2010!”
Obrigado, Júlio!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
ESQUECIMENTOS
E. relativamente à palhaçada de S. Bento, que referi no meu último apontamento, ficamos agora a saber que, afinal, tanto Zezinha de Cascais como o seu colega deputado de província, Ricardo Gonçalves, do PS, no final da cena apressaram-se a pedir desculpas à Ministra da Saúde que, coitada, foi testemunha forçada de tudo aquilo e ao Presidente da Assembleia da República que posteriormente se referiu aos dois protagonistas como dois bons deputados.
Não consta todavia que pedissem desculpas aos portugueses que, com os seus impostos, lhes pagam os vencimentos de deputados.
Esquecimentos...
Não consta todavia que pedissem desculpas aos portugueses que, com os seus impostos, lhes pagam os vencimentos de deputados.
Esquecimentos...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O CIRCO DE S. BENTO
Como que querendo fazer concorrência aos circos e aos seus palhaços que, nesta quadra natalícia, têm sempre a sua maior actividade e são o encanto da criançada, hoje em S. Bento, na Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia da República, na presença da Ministra da Saúde Ana Jorge, que nem queria acreditar no que estava a presenciar, a deputada, agora independente na lista do PSD, Maria José Nogueira Pinto e, o para mim desconhecido deputado do PS, Ricardo Gonçalves, protagonizaram uma cena bem gira e gratificante – ih! Ih! Ih! - com a 1ª a chamar directamente o 2º de palhaço. Assim mesmo: Palhaço!
A nossa Zézinha de Cascais não foi de meias tintas e, achando-se agastada com os “apartes” do outro, parece que provinciano sujeito, olhou-o bem de frente e… toma: “O senhor é um palhaço!”
Coitados dos palhaços, digo eu!...
Antes, em momento certamente também bem edificante, um outro qualquer do PS tinha chamado de “esquizofrenios” aos deputados da oposição…
Pois!... Bem edificante!
E… estes são os deputados que temos!
E… este é Parlamento que temos!
E… estes são os políticos que temos!
Até quando?... É que iremos ver…
Pessoalmente impressionou-me e fixei a ministra baixando a cabeça, escondendo o rosto entre as mãos, talvez suplicando: “Meu Meus! Tira-me daqui!..."
Para a posteridade deixo então aqui a dignificante cena do momento em que Maria José chamava de palhaço ao colega e a pobre da ministra envergonhada com tudo aquilo e também em vídeo o prestigiante espectáculo circense de S. Bento.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
PASTEIS DE VOUZELA
Agora, ao jantar, uma sobremesa 5 estrelas!
Dois deliciosos e fresquíssimos Pasteis de Vouzela, que tanto aprecio e de que tanto gosto, acabadinhos de chegar daquela linda, muito nobre e sempre belíssima vila beirã!
Deliciando-me com estes gulosos Pasteis de Vouzela – acompanhando-os como sempre o faço e da forma que tanto gosto, ( será que faz mal?...) com um puro e original bagacinho caseiro, igualmente da região, ( mesmo, mesmo da região vouzelense!...), comecei a pensar que, nas minhas divagações feitas neste blogue, creio que ainda nunca aqui falei dos magníficos Pasteis de Vouzela, feitos na terra e comprados como sempre no afamado e único Café Central, no centro da vila.
De recheio de ovos único e de receita de segredo, envolto em massa finíssima, igualmente única em tudo o que se vê por aí no mundo da pastelaria, estes Pasteis de Vouzela não têm comparação com outros, eventualmente parecidos, que se produzem e vendem no nosso Portugal!
Numa terra e numa região que há mais de 40 anos adoptei como minha, habituei-me a degustar estas maravilhas ali produzidas e, francamente, francamente, recomendo-os vivamente!
Os Pasteis de Vouzela, que eu saiba e fora raríssimas excepções, só se vendem em Vouzela!
Não os encontramos noutras regiões, noutras pastelarias, nas áreas de serviço das auto-estradas e/ou noutros cafés de Portugal.
Pasteis de Vouzela, porque frescos, porque deliciosos, porque bons, porque únicos, só em Vouzela!
E, Vouzela é linda!
Dois deliciosos e fresquíssimos Pasteis de Vouzela, que tanto aprecio e de que tanto gosto, acabadinhos de chegar daquela linda, muito nobre e sempre belíssima vila beirã!
Deliciando-me com estes gulosos Pasteis de Vouzela – acompanhando-os como sempre o faço e da forma que tanto gosto, ( será que faz mal?...) com um puro e original bagacinho caseiro, igualmente da região, ( mesmo, mesmo da região vouzelense!...), comecei a pensar que, nas minhas divagações feitas neste blogue, creio que ainda nunca aqui falei dos magníficos Pasteis de Vouzela, feitos na terra e comprados como sempre no afamado e único Café Central, no centro da vila.
De recheio de ovos único e de receita de segredo, envolto em massa finíssima, igualmente única em tudo o que se vê por aí no mundo da pastelaria, estes Pasteis de Vouzela não têm comparação com outros, eventualmente parecidos, que se produzem e vendem no nosso Portugal!
Numa terra e numa região que há mais de 40 anos adoptei como minha, habituei-me a degustar estas maravilhas ali produzidas e, francamente, francamente, recomendo-os vivamente!
Os Pasteis de Vouzela, que eu saiba e fora raríssimas excepções, só se vendem em Vouzela!
Não os encontramos noutras regiões, noutras pastelarias, nas áreas de serviço das auto-estradas e/ou noutros cafés de Portugal.
Pasteis de Vouzela, porque frescos, porque deliciosos, porque bons, porque únicos, só em Vouzela!
E, Vouzela é linda!
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