quinta-feira, 28 de setembro de 2006

POR TRÁS-OS-MONTES

Não fora a chata constipação e consequente indisposição que esta trapalhada me acarretou e poderia ter chamado ao dia de ontem um dia perfeito.

Viagem a Vila Real (de Trás-os-Montes) com paragem em Castro Daire e uma excelente passagem pela nova auto-estrada que agora liga Viseu à bonita cidade transmontana. Esta nova via está implantada por cima das serras e aquele percurso que antes era feito lá no fundo dos vales, com milhares de curvas e consequentes enjoos, é hoje feito em grandes e amplas faixas de rodagem, com vistas absolutamente soberbas sobres esses mesmos vales e seus vinhedos do vale do Douro implantados nos maravilhosos socalcos. Coisa linda, linda e, naturalmente, única no Mundo!

Na bela cidade de Vila Real o encontro e convívio, com almoço, com o amigo e impagável padre Tuna (talvez o adjectivo não seja 100% certo e correcto mas é que agora mais me ocorre...). Umas fotos e viagem para o Porto com desvio para Entre-os-Rios com paragem no local e visita ao memorial que ali recorda as 59 mortes da queda da ponte. Depois ida para o Porto e o consequente jantar num excelente restaurante e, logo de seguida, uma belíssima passagem pela zona ribeirinha que me deixou verdadeiramente fascinado pelo seu arranjo e pela excelente vista. Coisa linda, linda, linda! O Porto ali está muito, muito bonito! Vale a pena visitar.

Para a história e eventuais futuras recordações, deixo duas fotos:

Uma, numa esplanada do centro histórico de Vila Real, aquando do muito agradável encontro com o padre Tuna e, uma outra, no local do memorial aos que pereceram em 2001 na queda da ponte, ponte que agora ali se vê reconstruída, com barras vermelhas. O Rio Douro, onde, naquela noite, tantos morreram, está à esquerda, aos pés da estátua. (Clicando nas fotos, elas serão ampliadas.)

No final, uma confissão: Esta passagem por Entre-os-Rios "mexeu" com este gordo. Francamente.



segunda-feira, 25 de setembro de 2006

NINHO NA RAMADA DEU 1º PRÉMIO

De novo em Crescido, durante mais alguns dias e uma referência aos festejos que aqui ocorreram durante este fim-de-semana criados pelo GAC – Grupo de Amigos de Crescido para registar o Concurso de Fotografias por eles organizado, ao qual concorri com seis fotos e no qual obtive o 1º Prémio.





Eram dez concorrentes com algumas dezenas de fotos e o júri era composto por alguns profissionais de fotografia de Viseu, motivo porque este 1º Prémio que me foi atribuído me deu um natural e justificado prazer.

Então, para registo, aqui fica a fotografia que há meses obtive aqui numa ramada do quintal e que agora justificou ser premiada com o 1º lugar:




Relativamente ao prémio - uma impressora - já decidi mas ainda não comuniquei aos organizadores do concurso. Não ficarei com ele e voltarei a ofertá-lo ao GAC para que o produto da sua alienação, por venda, sorteio ou leilão, reverta a favor do grupo.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

REGRESSO

Expulso o arreliador e inoportuno vírus e passadas que estão as férias, vividas como vem sendo hábito na Beira Alta e no sul de Espanha, volto ao meu blogue, a este bom espaço na net e à minha escrita.

Hoje, será apenas um pequeno escrito, assim como que um pequeno arranque, apenas para assinalar o regresso, marcar presença e fazer votos para que a vontade de escrever regresse, passado que foi esta ausência forçada.

O vírus e o facto de por via dele me ver impedido de me fazer acompanhar deste computador portátil, fez com que os dias se tornassem, sobretudo em Espanha, muito mais monótonos. Não pude descarregar aqui as fotos e nelas trabalhar. Brincar com as fotos no Photoshop e nos demais programas que esta geringonça nos proporciona é sempre muito, muito aliciante e de entusiasmo garantido.

Assim, na falta do computador, dediquei-me à pesca (saquei os habituais peixinhos, comidos na fritadela final) e devorei jornais e revistas que, dia sim/dia não, ia comprar a Vila Real de Santo António que fica logo ali ao lado da Ilha Canela.

Antes foram umas belíssimas três semanas na Beira com a família, a piscina, os bons ares, a boa comida e a bela bebida. Coisa sempre, sempre inesquecível!

Pelo meio ficaram dois ou três dias com mais um salto ao Alentejo aos achigãs e onde consegui sacar a bela foto que aqui deixo hoje como decoração do meu texto.

As cegonhas, sempre tão ariscas e desconfiadas, desta vez deixaram-se fotografar ainda que há distância e permitiram que obtivesse este belo registo: